Aspectos epidemiológicos, clínicos e de diagnóstico da infecção por Babesia canis, em cães atendidos em clínicas veterinárias, em Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gisele Spiewak
Data de Publicação: 1992
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PTFMC
Resumo: Aspectos epidemiológicos, clínicos e de diagnóstico da infecção por Babesia canis foram estudados através de colheita aleatória de dados, envolvendo 397 cães atendidos em quatro clínicas veterinárias de Belo Horizonte. A freqüência de cães positivos ao exame de esfregaço sangüíneo foi 4,0% e a soroprevalência através da reação de imunofluorescência indireta, 34,1%. Os esfregaços sangüíneos foram mais eficientes em detectar parasitemia quando preparados com sangue capilar do que com sangue venoso e quando examinada a região periférica (franja e margens) do que a região central do mesmo. Cães com menos de dois anos de idade apresentaram com maior freqüência parasitemia e com menor freqüência anticorpos do que cães mais velhos. Filhotes até seis meses apresentaram soroprevalência mais baixa. Não foi observada associação entre sexo, raça, forma de criação ou clínica em que foram atendidas e parasitemia ou soropositividade. Houve associação entre presença de carrapatos no momento da consulta e parasitemia, mas não entre histórico de infestação por carrapatos e soropositividade. A freqüência de detecção de parasitemia foi maior entre cães com anorexia, letargia ou diarréia sanguinolenta com vômito. A soroprevalência foi maior entre cães com patologias diversas, como traumatismo e neoplasia, e menor entre cães com diarréia sanguinolenta e vômito. A soroprevalência obtida entre 5l cães de rua foi 78,4%.
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