Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: lara Veronica de Araújo Lopes
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58990
Resumo: O câncer cervical (CC) é a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Bras. Portanto, a identificação de marcadores de diferenciação celular e de prognóstico é de extrema relevância para o tratamento doença. Nossa hipótese é de que proteínas envolvidas com vias celulares de diferenciação, ativinas e inibinas, e de proliferação, minichromosome maintenance protein (MCM)-7, estariam associadas ao desenvolvimento de carcinoma de células escamosas (CCE) mais indiferenciados ou de pior prognóstico, respectivamente. Amostras de CCE moderadamente (CCEM; N=39) ou pouco (CCEP; N=20) diferenciados foram recrutadas e submetidas à análise de Imunohistoquímica para α-/ßA-inibina e MCM7. No CCEM, a área de imunomarcação de α-Inibina citoplasmática foi diminuída em células apresentando um fenótipo indiferenciado (FI) em comparação com células apresentando um fenótipo diferenciado (FD) (p<0,01), enquanto a coloração de α-Inibina nuclear em células de FD foi diminuída em CCEP em comparação com CCEM (p<0,05). A intensidade de βA-inibina citoplasmática foi diminuída em FI (comparado com FD). Usando uma matriz de correlação, detectamos uma diminuição evidente no coeficiente de correlação da coloração de α-Inibina entre os núcleos de FD em relação a FI, em ambos os tumores (CCEM e CCEP). De modo símilar, nos tumores CCEP, uma perda importante de correlação de intensidade de βA foi detectada entre as células FD e FI. A análise morfométrica da imunomarcação de MCM7 detectou a sua expressão no núcleo das células tumorais, tanto no CCEM quanto no CCEP. A média de imunomarcação para o MCM7 foi de 96%. As porcentagens de imunomarcação foram comparadas com os parâmetros clínicos e histopatológicos associados ao prognóstico. Não foi observada diferença significativa da % de marcação das células tumorais com a idade das pacientes e o grau de diferenciação. Entretanto, verificou-se associação significativa entre a porcentagem de células tumorais marcadas e a profundidade da lesão, o grau de estadiamento dos tumores (FIGO), invasão dos linfonodos, metástase direta/à distância e evolução a óbito em período inferior a 5 anos (p<0,05). A análise da imunomarcacão de p16 (marcador de infecção por HPV de alto risco) revelou que 12% (7/58) das amostras eram negativas para infecção pelo HPV. Foi evidenciada tendência para maior imunomarcação de MCM7 nas células tumorais de casos negativos pra p16, associados com pior prognóstico. Concluímos que subunidades α-/βA-inibina desempenham um papel importante na perda de diferenciação celular no CCE e consequentemente, na carcinogênese cervical humana, e que MCM7 possui potencial valor como biomarcador de prognóstico do CCE. Mais estudos são necessários para expandir o conhecimento sobre o papel de α-/βA-inibina na carcinogênese cervical, e sobre o potencial valor prognóstico de MCM7 no CCE.
id UFMG_2ccfaf4e1af051f898b0116afb57b222
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/58990
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Enrrico Bloisehttp://lattes.cnpq.br/4971871800725625Annamaria Ravara Vagohttp://lattes.cnpq.br/3282877555758655lara Veronica de Araújo Lopes2023-09-28T15:57:31Z2023-09-28T15:57:31Z2023-05-31http://hdl.handle.net/1843/58990O câncer cervical (CC) é a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Bras. Portanto, a identificação de marcadores de diferenciação celular e de prognóstico é de extrema relevância para o tratamento doença. Nossa hipótese é de que proteínas envolvidas com vias celulares de diferenciação, ativinas e inibinas, e de proliferação, minichromosome maintenance protein (MCM)-7, estariam associadas ao desenvolvimento de carcinoma de células escamosas (CCE) mais indiferenciados ou de pior prognóstico, respectivamente. Amostras de CCE moderadamente (CCEM; N=39) ou pouco (CCEP; N=20) diferenciados foram recrutadas e submetidas à análise de Imunohistoquímica para α-/ßA-inibina e MCM7. No CCEM, a área de imunomarcação de α-Inibina citoplasmática foi diminuída em células apresentando um fenótipo indiferenciado (FI) em comparação com células apresentando um fenótipo diferenciado (FD) (p<0,01), enquanto a coloração de α-Inibina nuclear em células de FD foi diminuída em CCEP em comparação com CCEM (p<0,05). A intensidade de βA-inibina citoplasmática foi diminuída em FI (comparado com FD). Usando uma matriz de correlação, detectamos uma diminuição evidente no coeficiente de correlação da coloração de α-Inibina entre os núcleos de FD em relação a FI, em ambos os tumores (CCEM e CCEP). De modo símilar, nos tumores CCEP, uma perda importante de correlação de intensidade de βA foi detectada entre as células FD e FI. A análise morfométrica da imunomarcação de MCM7 detectou a sua expressão no núcleo das células tumorais, tanto no CCEM quanto no CCEP. A média de imunomarcação para o MCM7 foi de 96%. As porcentagens de imunomarcação foram comparadas com os parâmetros clínicos e histopatológicos associados ao prognóstico. Não foi observada diferença significativa da % de marcação das células tumorais com a idade das pacientes e o grau de diferenciação. Entretanto, verificou-se associação significativa entre a porcentagem de células tumorais marcadas e a profundidade da lesão, o grau de estadiamento dos tumores (FIGO), invasão dos linfonodos, metástase direta/à distância e evolução a óbito em período inferior a 5 anos (p<0,05). A análise da imunomarcacão de p16 (marcador de infecção por HPV de alto risco) revelou que 12% (7/58) das amostras eram negativas para infecção pelo HPV. Foi evidenciada tendência para maior imunomarcação de MCM7 nas células tumorais de casos negativos pra p16, associados com pior prognóstico. Concluímos que subunidades α-/βA-inibina desempenham um papel importante na perda de diferenciação celular no CCE e consequentemente, na carcinogênese cervical humana, e que MCM7 possui potencial valor como biomarcador de prognóstico do CCE. Mais estudos são necessários para expandir o conhecimento sobre o papel de α-/βA-inibina na carcinogênese cervical, e sobre o potencial valor prognóstico de MCM7 no CCE.Cervical cancer (CC) is the fourth leading cause of cancer death in women. Therefore, the identification of cell differentiation and prognostic markers is extremely relevant for the treatment of the disease. Our hypothesis is that proteins involved in cell differentiation, activins and inhibins, and proliferation, minichromosome maintenance protein (MCM)-7, pathways would be associated with the development of more undifferentiated squamous cell carcinoma (SCC) phenotypes or with a worse prognosis, respectively. SCC specimens of moderately (MD-SCC; N=39) or poorly (PD- SCC; N=20) differentiated cervical tumors were recruited and submitted to immunohistochemical analysis for α-/ßA-inhibin subunits and MCM7. α- and βA-inhibin staining was detected both at the cytoplasmic and nuclear levels, more predominantly at the basal layer of the cervical epithelium. In MD-SCC, the area of cytoplasmic α-inhibin immunostaining was decreased in cells with a more undifferentiated phenotype (UP) compared to cells with a differentiated phenotype (DP cells) (p<0.01), whereas, DP nuclear α-inhibin staining was decreased in PD-SCC compared to MD-SCC (p<0.05). Cytoplasmic βA-inhibin intensity was decreased in UP compared to DP cells. By using a correlation matrix, we detected an evident decrease in the correlation coefficient of α-inhibin staining between the nuclei of DP, compared to UD cells in both MD- and PD-SCC tumors, whereas in PD-SCC tumors, an important loss of βA intensity correlation was detected between DP and UP cells. Morphometric analysis of MCM7 immunostaining detected its expression in the nucleus of tumor cells, both in MD-SCC and in PD-SCC. The mean immunostaining for MCM7 was 96%. Immunostaining percentages were compared with clinical and histopathological parameters associated with prognosis. No significant difference was observed in the % of tumor cell marking with the age of the patients and the degree of differentiation. However, there was a significant association between the higher percentage of MCM7 immunostained tumor cells and the depth of the lesion, the degree of tumor staging (FIGO), lymph node invasion, direct/distant metastasis and evolution to death in a period of less than 5 years ( p<0.05). Analysis of p16 immunostaining (high- risk HPV infection marker) revealed that 12% (7/58) of the samples were negative for HPV infection. There was evidence of a correlation trend of MCM7 higher immunostaining in tumor cells negative for p16, which was further associated with a worse prognosis. We conclude that α- /βA-inhibin subunits play an important role in the loss of cell differentiation in SCC and, consequently, in human cervical carcinogenesis, and that MCM7 has potential value as a prognostic biomarker for SCC. More studies are needed to expand knowledge on the role of α-/βA-inhibin in cervical carcinogenesis, and on the potential prognostic value of MCM7 in SCCCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilBiologia CelularCarcinoma de Células EscamosasSubunidades beta de InibinasComponente 7 do Complexo de Manutenção de MinicromossomoPrognósticocarcinomacélulas escamosasα-inibinaβA (ativina/inibina)MCM7prognósticoCorrelação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamosoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE VERSÃO BIBLIOTECA. EDITADA pdf.pdfTESE VERSÃO BIBLIOTECA. EDITADA pdf.pdfapplication/pdf6920583https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58990/1/TESE%20VERS%c3%83O%20BIBLIOTECA.%20EDITADA%20pdf.pdf4ebb2563821562bf19cf080ea4c559d5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58990/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/589902023-09-28 12:57:32.218oai:repositorio.ufmg.br:1843/58990TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-09-28T15:57:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
title Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
spellingShingle Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
lara Veronica de Araújo Lopes
carcinoma
células escamosas
α-inibina
βA (ativina/inibina)
MCM7
prognóstico
Biologia Celular
Carcinoma de Células Escamosas
Subunidades beta de Inibinas
Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo
Prognóstico
title_short Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
title_full Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
title_fullStr Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
title_full_unstemmed Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
title_sort Correlação da imunomarcação de α/βa-inibina e Minichromosome Maintenance Protein (MCM)-7 com diferenciação e prognóstico do carcinoma cervical escamoso
author lara Veronica de Araújo Lopes
author_facet lara Veronica de Araújo Lopes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Enrrico Bloise
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4971871800725625
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Annamaria Ravara Vago
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3282877555758655
dc.contributor.author.fl_str_mv lara Veronica de Araújo Lopes
contributor_str_mv Enrrico Bloise
Annamaria Ravara Vago
dc.subject.por.fl_str_mv carcinoma
células escamosas
α-inibina
βA (ativina/inibina)
MCM7
prognóstico
topic carcinoma
células escamosas
α-inibina
βA (ativina/inibina)
MCM7
prognóstico
Biologia Celular
Carcinoma de Células Escamosas
Subunidades beta de Inibinas
Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo
Prognóstico
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Biologia Celular
Carcinoma de Células Escamosas
Subunidades beta de Inibinas
Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo
Prognóstico
description O câncer cervical (CC) é a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Bras. Portanto, a identificação de marcadores de diferenciação celular e de prognóstico é de extrema relevância para o tratamento doença. Nossa hipótese é de que proteínas envolvidas com vias celulares de diferenciação, ativinas e inibinas, e de proliferação, minichromosome maintenance protein (MCM)-7, estariam associadas ao desenvolvimento de carcinoma de células escamosas (CCE) mais indiferenciados ou de pior prognóstico, respectivamente. Amostras de CCE moderadamente (CCEM; N=39) ou pouco (CCEP; N=20) diferenciados foram recrutadas e submetidas à análise de Imunohistoquímica para α-/ßA-inibina e MCM7. No CCEM, a área de imunomarcação de α-Inibina citoplasmática foi diminuída em células apresentando um fenótipo indiferenciado (FI) em comparação com células apresentando um fenótipo diferenciado (FD) (p<0,01), enquanto a coloração de α-Inibina nuclear em células de FD foi diminuída em CCEP em comparação com CCEM (p<0,05). A intensidade de βA-inibina citoplasmática foi diminuída em FI (comparado com FD). Usando uma matriz de correlação, detectamos uma diminuição evidente no coeficiente de correlação da coloração de α-Inibina entre os núcleos de FD em relação a FI, em ambos os tumores (CCEM e CCEP). De modo símilar, nos tumores CCEP, uma perda importante de correlação de intensidade de βA foi detectada entre as células FD e FI. A análise morfométrica da imunomarcação de MCM7 detectou a sua expressão no núcleo das células tumorais, tanto no CCEM quanto no CCEP. A média de imunomarcação para o MCM7 foi de 96%. As porcentagens de imunomarcação foram comparadas com os parâmetros clínicos e histopatológicos associados ao prognóstico. Não foi observada diferença significativa da % de marcação das células tumorais com a idade das pacientes e o grau de diferenciação. Entretanto, verificou-se associação significativa entre a porcentagem de células tumorais marcadas e a profundidade da lesão, o grau de estadiamento dos tumores (FIGO), invasão dos linfonodos, metástase direta/à distância e evolução a óbito em período inferior a 5 anos (p<0,05). A análise da imunomarcacão de p16 (marcador de infecção por HPV de alto risco) revelou que 12% (7/58) das amostras eram negativas para infecção pelo HPV. Foi evidenciada tendência para maior imunomarcação de MCM7 nas células tumorais de casos negativos pra p16, associados com pior prognóstico. Concluímos que subunidades α-/βA-inibina desempenham um papel importante na perda de diferenciação celular no CCE e consequentemente, na carcinogênese cervical humana, e que MCM7 possui potencial valor como biomarcador de prognóstico do CCE. Mais estudos são necessários para expandir o conhecimento sobre o papel de α-/βA-inibina na carcinogênese cervical, e sobre o potencial valor prognóstico de MCM7 no CCE.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-28T15:57:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-09-28T15:57:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-05-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/58990
url http://hdl.handle.net/1843/58990
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58990/1/TESE%20VERS%c3%83O%20BIBLIOTECA.%20EDITADA%20pdf.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58990/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4ebb2563821562bf19cf080ea4c559d5
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589414119538688