Indicadores de reserva ovariana em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Olivio Brito Malheiro
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PBJWJ
Resumo: Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença multissistêmica, que compromete principalmente mulheres em idade reprodutiva, e pode promover disfunção ovariana precoce relacionada a fatores relacionados à doença ou ao seu próprio tratamento. A avaliação de indicadores de reserva ovariana pode determinar se há diferenças entre estas pacientes e a população geral, previamente ao estabelecimento do climatério. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar se há diferenças nos marcadores tradicionais de reserva ovariana em pacientes com LES comparados a um grupo controle, e avaliar sua relação com características clínicas e terapêuticas de pacientes com LES. Pacientes e métodos: Este foi um estudo transversal controlado, incluindo 27 mulheres com LES e 27 controles. Todas as participantes tinham entre 18 e 40 anos, eram eumenorréicas e não haviam usado terapia hormonal ou contraceptivos hormonais nos últimos 6 meses. Os dados clínicos foram avaliados no acompanhamento regular da doença, e as pacientes foram selecionadas para coletar amostras de sangue para dosagem de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-mulleriano (AMH), e submetidas a ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais (AFC). Todos os procedimentos foram feitos na fase folicular inicial do ciclo menstrual. Resultados: A média de idade e do tempo de duração da doença do grupo LES foi 32 (SD±3.8) anos e 102,7 (SD±66,7) meses, respectivamente. Não encontramos diferença entre o grupo LES e o grupo controle na análise de AFC [mediana (intervalo interquartil) 7 (5-13) versus 11 (7-12), p = 0,076] FSH, [6,44 (4,19-7,69) mUI / ml versus 7,5 (6,03- 8,09) mUI / ml, p = 0,135] e valores de AMH [1,23 (0,24-4,63) ng / ml versus 1,52 (1,33-1,88) ng / ml, p = 0,684]. Entretanto, os valores de AMH no grupo LES foram mais heterogêneos em relação ao grupo controle. A presença de nefrite e a dose cumulativa de ciclofosfamida foram fatores relacionados individualmente com menor reserva ovariana, por associação com valores mais baixos de AFC e AMH. Na regressão logística multivariada, o grupo controle mostrou maior probabilidade de apresentar os maiores valores de AMH que o grupo LES (OR 5,2, 95% CI 1,286- 20,405, p = 0,021) e na análise isolada do grupo de LES, AMH estava associado com menores doses máximas de corticosteróides no seguimento (OR 0,95, 95% CI 0,894-1,000, p = 0,50). AFC associou-se com baixos escores de SLICC / ACR-DI (OR: 0,14, 95% CI 0,025-0,841, p = 0,031). Conclusão: Pacientes com LES eumenorréicas apresentaram marcadores tradicionais de reserva ovariana semelhantes aos de controles. No entanto, o AMH teve uma maior variação de valores no grupo LES, necessitando de avaliação de outros marcadores para esclarecer a sua melhor aplicação clínica. A função ovariana mostrou-se comprometida, em pacientes com nefrite, com maior dose acumulada de ciclofosfamida, e naquelas com valores de escores de dano sistêmico mais altos.
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Pacientes e métodos: Este foi um estudo transversal controlado, incluindo 27 mulheres com LES e 27 controles. Todas as participantes tinham entre 18 e 40 anos, eram eumenorréicas e não haviam usado terapia hormonal ou contraceptivos hormonais nos últimos 6 meses. Os dados clínicos foram avaliados no acompanhamento regular da doença, e as pacientes foram selecionadas para coletar amostras de sangue para dosagem de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-mulleriano (AMH), e submetidas a ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais (AFC). Todos os procedimentos foram feitos na fase folicular inicial do ciclo menstrual. Resultados: A média de idade e do tempo de duração da doença do grupo LES foi 32 (SD±3.8) anos e 102,7 (SD±66,7) meses, respectivamente. Não encontramos diferença entre o grupo LES e o grupo controle na análise de AFC [mediana (intervalo interquartil) 7 (5-13) versus 11 (7-12), p = 0,076] FSH, [6,44 (4,19-7,69) mUI / ml versus 7,5 (6,03- 8,09) mUI / ml, p = 0,135] e valores de AMH [1,23 (0,24-4,63) ng / ml versus 1,52 (1,33-1,88) ng / ml, p = 0,684]. Entretanto, os valores de AMH no grupo LES foram mais heterogêneos em relação ao grupo controle. A presença de nefrite e a dose cumulativa de ciclofosfamida foram fatores relacionados individualmente com menor reserva ovariana, por associação com valores mais baixos de AFC e AMH. Na regressão logística multivariada, o grupo controle mostrou maior probabilidade de apresentar os maiores valores de AMH que o grupo LES (OR 5,2, 95% CI 1,286- 20,405, p = 0,021) e na análise isolada do grupo de LES, AMH estava associado com menores doses máximas de corticosteróides no seguimento (OR 0,95, 95% CI 0,894-1,000, p = 0,50). AFC associou-se com baixos escores de SLICC / ACR-DI (OR: 0,14, 95% CI 0,025-0,841, p = 0,031). Conclusão: Pacientes com LES eumenorréicas apresentaram marcadores tradicionais de reserva ovariana semelhantes aos de controles. No entanto, o AMH teve uma maior variação de valores no grupo LES, necessitando de avaliação de outros marcadores para esclarecer a sua melhor aplicação clínica. A função ovariana mostrou-se comprometida, em pacientes com nefrite, com maior dose acumulada de ciclofosfamida, e naquelas com valores de escores de dano sistêmico mais altos.Background: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a multisystem disease, which affects mostly women at your reproductive age, and can promote premature ovarian dysfunction related to factors associated to rheumatic disease or its treatment. The assessment of indicators of ovarian reserve can determine if there are differences between these patients and the general population, prior to the establishment of the climacteric. Objective: The aim of this study was to evaluate if there are differences in ovarian reserve markers in systemic lupus erythematosus (SLE) patients compared to controls, and explore the relationship of such markers with clinical and treatment features of SLE patients. Methods: This was a controlled cross-sectional study including 27 women with SLE and 27 controls. All participants were between 18 and 40 years, were eumenorrheic and did not use hormone therapy or hormone contraceptives in the past 6 months. Clinical data were assessed at a regular follow up visit, serum concentrations of follicle stimulating hormone (FSH) and anti-mullerian hormone (AMH), and through transvaginal ultrasound antral follicle count were assessed at early follicular phase of a subsequent menstrual cycle. Results: We found no difference between SLE group and control group at analysis of AFC [median (interquartile interval) 7 (5 13) vs. 11 (7 12), p=0.076], FSH [6.44 (4.19 7.69) vs. 7.5 (6.03 8.09) mUI/ml, p=0.135] and AMH levels [1.23 (0.24 4.63) ng/ml vs. 1.52 (1.33 1.88) ng/ml, p=0.684]. However, AMH values in SLE group were more heterogeneous compared to control group. The presence of nephritis and the cumulative dose of cyclophosphamide were factors individually related to reduced ovarian reserve, by association with lower values of AFC and AMH. At multivariate logistic regression, control group was more likely to have higher AMH values than the SLE (OR 5.2, 95% CI 1.286 - 20.405, p=0.021) and in the SLE group, AMH was associated with lower maximum corticosteroid doses in the followup (OR 0.95, 95%CI 0.894-1.000, p=0.50). AFC was associated with lower scores of SLICC/ACR-DI (OR: 0.14, 95% CI 0.025-0.841, p=0.031). Conclusion: SLE patients who were eumenorrheic had average values of ovarian reserve markers similar to controls. However, AMH had a larger variation in that group, needing evaluation of other markers to clarify the best clinical application for it. Ovarian function is more compromised in patients with nephritis, higher cumulated dose of cyclophosphamide and with higher disease damage scores.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLúpus eritematosoHormônio anti-müllerianoHormônio folículo estimulanteOvárioMedicinaLupus eritematoso sistêmicoInsuficiência ovariana primáriaHormônio anti-mullerianoContagem de folículos antraisHormônio folículo estimulanteLúpus eritematoso sistêmicoReserva ovarianaIndicadores de reserva ovariana em mulheres com lúpus eritematoso sistêmicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALol_vio_brito_malheiro.pdfapplication/pdf1646335https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9PBJWJ/1/ol_vio_brito_malheiro.pdfcf10bd9282a911fd27510a3d343b3673MD51TEXTol_vio_brito_malheiro.pdf.txtol_vio_brito_malheiro.pdf.txtExtracted texttext/plain93445https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9PBJWJ/2/ol_vio_brito_malheiro.pdf.txtdf385f5868b79e9fd0aa1a87f272db9fMD521843/BUOS-9PBJWJ2019-11-14 11:03:37.162oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9PBJWJRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:03:37Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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