Mineralização aurífera associada aos veios quartzo-carbonáticos hospedados na unidade máfica basal da jazida Cuiabá, greenstone belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andre Luiz Andrade Vitorino
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/IGCC-AWCR5L
Resumo: A jazida de Cuiabá está localizada no distrito do Quadrilátero Ferrífero (QF) na região sudeste do estado de Minas Gerais, sendo a maior mina subterrânea do Brasil com um recurso total de 5,78 Moz e teor médio de 10,26 g/t. Este depósito de ouro tipo orogênico é parte do Greenstone belt Rio da Velhas, uma associação de rochas vulcânicas máficas, formação ferrífera bandada (FFB), pelitos carbonosos e pelitos micáceos, metamorfizados em fácies xisto verde. A estrutura deposicional e os corpos de minério são controlados por uma dobra anticlinal, com o flanco norte em posição invertida e o flanco sul em sequência normal. O eixo da dobra possui direção 116° com ângulo de mergulho entre 35° e 12°. Predomina mineralização associada a sulfetos e hospedadas na FFB-Cuiabá, relacionadas a zonas de alteração hidrotermal. Os principais corpos de minério são denominados Fonte Grande Sul, Serrotinho, Balancão e Galinheiro, contendo outros de importância secundária como o Galinheiro Extensão, Surucucu, Canta Galo and Dom Domingos. Ocorrem outros tipos de mineralização associadas à veios de quartzo em zonas de cisalhamento e sulfetos disseminados em rochas vulcânicas ricas em ferro na unidade máfica superior, como por exemplo os corpos de minério Viana, Galinheiro Quartzo e Galinheiro Footwall, que localmente foram lavrados. Recentemente foram descobertas novas zonas mineralizadas associadas à unidade máfica basal e denominadas VQZ, Serrotinho Footwall e Fonte Grande Sul Footwall, onde a mineralização está relacionada as zonas de alteração hidrotermal à clorita (distal), carbonato (intermediária) e sericita (proximal). Apenas uma geração de estruturas (G1) está relacionada aos veios quartzo-carbonáticos hospedados na unidade máfica basal. O evento deformacional de direção principal SSE-NNW é caracterizado por uma compressão em condições dúctil-rúptil. Os principais elementos estruturais são o bandamento composicional S0, foliação flexural S1 e a foliação milonítica S2 acompanhada pelo desenvolvimento da lineação mineral Lmin1, lineação de interseção Lint1, dobras isoclinais e intrafoliais F1, além de veios quartzo-carbonáticos. Quatro sistemas de veios quartzo-carbonáticos são identificados: V1, V2, V3 e V4. O sistema de veios V1 é classificado como de preenchimento de falha, controlado pela foliação S2, é a principal fonte de ouro e foram gerados nas fases inicias do hidrotermalismo. Os veios V2 também são mineralizados e contemporâneos em relação ao V1, controlados pela foliação S1 e subdivididos em três tipos de acordo com a orientação interna dos minerais: V2a classificado como preenchimento de falha, V2b e V2c são veios extensionais. Os veios V3 e V4 também são extensionais e gerados na fase final do evento deformacional. Todos os sistemas de veios estão relacionados ao cisalhamento D1 e a análise estrutural dos veios indica a rotação do vetor principal de encurtamento durante a deformação progressiva e sucessiva injeção de fluidos hidrotermais. As características dos sistemas de veios indicam uma diminuição progressiva na atividade tectônica acompanhada pela diminuição na temperatura de formação dos veios. Estudos de caracterização do minério, realizados utilizando-se o MLA (Mineral Liberation Analyser), demostram uma composição a quartzo-pirita-ankerita com 98 % de ouro liberado. O tamanho dos grãos de ouro varia entre 1 e 250 m e ocorrem como uma liga de ouro e prata. Apesar de a maioria dos grãos de ouro estarem liberados, grandes quantidades de partículas de ouro fino somente podem ser extraídas após a moagem e lixiviação com cianeto.
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spelling Rosaline Cristina Figueiredo e SilvaLydia Maria LobatoAtlas Vasconcelos Corrêa NetoRoberto Perez XavierAndre Luiz Andrade Vitorino2019-08-14T19:01:34Z2019-08-14T19:01:34Z2017-12-07http://hdl.handle.net/1843/IGCC-AWCR5LA jazida de Cuiabá está localizada no distrito do Quadrilátero Ferrífero (QF) na região sudeste do estado de Minas Gerais, sendo a maior mina subterrânea do Brasil com um recurso total de 5,78 Moz e teor médio de 10,26 g/t. Este depósito de ouro tipo orogênico é parte do Greenstone belt Rio da Velhas, uma associação de rochas vulcânicas máficas, formação ferrífera bandada (FFB), pelitos carbonosos e pelitos micáceos, metamorfizados em fácies xisto verde. A estrutura deposicional e os corpos de minério são controlados por uma dobra anticlinal, com o flanco norte em posição invertida e o flanco sul em sequência normal. O eixo da dobra possui direção 116° com ângulo de mergulho entre 35° e 12°. Predomina mineralização associada a sulfetos e hospedadas na FFB-Cuiabá, relacionadas a zonas de alteração hidrotermal. Os principais corpos de minério são denominados Fonte Grande Sul, Serrotinho, Balancão e Galinheiro, contendo outros de importância secundária como o Galinheiro Extensão, Surucucu, Canta Galo and Dom Domingos. Ocorrem outros tipos de mineralização associadas à veios de quartzo em zonas de cisalhamento e sulfetos disseminados em rochas vulcânicas ricas em ferro na unidade máfica superior, como por exemplo os corpos de minério Viana, Galinheiro Quartzo e Galinheiro Footwall, que localmente foram lavrados. Recentemente foram descobertas novas zonas mineralizadas associadas à unidade máfica basal e denominadas VQZ, Serrotinho Footwall e Fonte Grande Sul Footwall, onde a mineralização está relacionada as zonas de alteração hidrotermal à clorita (distal), carbonato (intermediária) e sericita (proximal). Apenas uma geração de estruturas (G1) está relacionada aos veios quartzo-carbonáticos hospedados na unidade máfica basal. O evento deformacional de direção principal SSE-NNW é caracterizado por uma compressão em condições dúctil-rúptil. Os principais elementos estruturais são o bandamento composicional S0, foliação flexural S1 e a foliação milonítica S2 acompanhada pelo desenvolvimento da lineação mineral Lmin1, lineação de interseção Lint1, dobras isoclinais e intrafoliais F1, além de veios quartzo-carbonáticos. Quatro sistemas de veios quartzo-carbonáticos são identificados: V1, V2, V3 e V4. O sistema de veios V1 é classificado como de preenchimento de falha, controlado pela foliação S2, é a principal fonte de ouro e foram gerados nas fases inicias do hidrotermalismo. Os veios V2 também são mineralizados e contemporâneos em relação ao V1, controlados pela foliação S1 e subdivididos em três tipos de acordo com a orientação interna dos minerais: V2a classificado como preenchimento de falha, V2b e V2c são veios extensionais. Os veios V3 e V4 também são extensionais e gerados na fase final do evento deformacional. Todos os sistemas de veios estão relacionados ao cisalhamento D1 e a análise estrutural dos veios indica a rotação do vetor principal de encurtamento durante a deformação progressiva e sucessiva injeção de fluidos hidrotermais. As características dos sistemas de veios indicam uma diminuição progressiva na atividade tectônica acompanhada pela diminuição na temperatura de formação dos veios. Estudos de caracterização do minério, realizados utilizando-se o MLA (Mineral Liberation Analyser), demostram uma composição a quartzo-pirita-ankerita com 98 % de ouro liberado. O tamanho dos grãos de ouro varia entre 1 e 250 m e ocorrem como uma liga de ouro e prata. Apesar de a maioria dos grãos de ouro estarem liberados, grandes quantidades de partículas de ouro fino somente podem ser extraídas após a moagem e lixiviação com cianeto.The Cuiabá deposit, located in the Quadrilátero Ferríferro district (QF) in the southeastern part of the state Minas Gerais, is the largest underground mine in Brazil (5.78 Moz resources of 10.26 g/t). This world-class orogenic gold deposit is part of the Rio das Velhas greenstone belt, a typical association of mafic volcanic rocks, banded iron formation (BIF), carbonaceous phyllite and micaceous phyllite, metamorphosed to the greenschist facies conditions. The depositional structure and orebodies are controlled by an anticline fold, indicating an inverted north flank and a normal sequence in the south. The fold axis dips to 116° azimuth direction and plunges between 35° and 12°. The predominant sulfide mineralization is associated with the Cuiabá-BIF, and related to hydrothermal alteration zones. The main orebodies are Fonte Grande Sul, Serrotinho, Balanção and Galinheiro, with Galinheiro Extensão, Surucucu, Canta Galo and Dom Domingos of secondary importance. Other two-mineralization styles are shear-related quartz veins and disseminated sulfides minerals in Fe-rich, upper mafic volcanic unit, such as the locally mined Viana, Galinheiro Quartzo and Galinheiro Footwall orebodies, associated with the upper mafic unit. Recently three new gold mineralized zones were discovered and named VQZ, Serrotinho Footwall and Fonte Grande Sul Footwall, where the mineralization is a shear-related quartz-carbonate veins type hosted in the lower mafic volcanic unit, associated to distal (chlorite), intermediate (carbonate) and proximal (sericite) hydrothermal alteration zones. Only one structure generation (G1) is related to the lower metamafic unit hosting gold-bearing quartz-carbonate veins. The event is characterized by a SSE-NNW directed, transpressive stress under ductile to brittle conditions, with structural elements including the compositional banding S0, flexural foliation S1, and a mylonitic foliation S2 accompanied by the development of mineral lineation Lmin1, intersection lineation Lint1, isocline and intrafolial folds F1 and quartz veins. Four quartz-carbonate vein types are identified in the lower metamafic unit: V1, V2, V3 and V4. The V1 system is a S2-controled fault-fill type, and the main source of gold. The V2 veins are also mineralized, controlled by the S1 foliation and subdivided in three sub-types, according to internal crystals orientation: V2a is classified as fault-fill, while V2b and V2c are extensional veins. The V3 and V4 systems are also extensional veins. All vein systems are related to D1 shearing and the veins structural analyses indicates a shorting vector rotation during the deformational event and hydrothermal fluid input. A proposed evolutionary model for the vein systems suggest that the ore-forming fluid responsible for gold mineralization channeled along D1 shear zones and dispersed along the S0-1 structures. The internal vein features and the trapping temperatures indicates a progressively tectonic activity decrease. Ore characterization studies, conducted by the MLA (Mineral Liberation Analyser) technique, demonstrate a quartz-pyrite-ankerite composition with 98 % of liberated gold. Gold grains range in size between 1 and 250 m and occur as Au-Ag electrum. Although the majority is present as liberated gold, high quantities of small gold particles may be only extracted after ultra-fine milling followed by cyanide leaching.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGOuro Minas e mineraçãoGeoquímicaAlteração hidrotermalQuadrilátero Ferrífero (MG)caracterização mineralouro orogênicoveios quartzo-carbonáticoszonas de cisalhamentojazida CuiabáMineralização aurífera associada aos veios quartzo-carbonáticos hospedados na unidade máfica basal da jazida Cuiabá, greenstone belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_mestrado_andr__vitorino_final.pdfapplication/pdf11898590https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/IGCC-AWCR5L/1/dissertacao_mestrado_andr__vitorino_final.pdfe627feaf6621948a81e9e39f2f345304MD51TEXTdissertacao_mestrado_andr__vitorino_final.pdf.txtdissertacao_mestrado_andr__vitorino_final.pdf.txtExtracted texttext/plain192994https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/IGCC-AWCR5L/2/dissertacao_mestrado_andr__vitorino_final.pdf.txt5d5b63717575db242eadb03ff384b353MD521843/IGCC-AWCR5L2019-11-14 16:36:55.094oai:repositorio.ufmg.br:1843/IGCC-AWCR5LRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:36:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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