Construindo identidade étnico-racial na educação infantil da UMEI - Mariquinhas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/61065 |
Resumo: | Este estudo se configura como um plano de ação desenvolvido em uma Unidade de Educação Infantil - UMEI Mariquinhas - da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. A temática é centrada na construção da identidade étnico-racial na educação infantil, por se entender que esta complexa questão necessita ser precocemente abordada, educada e reeducada na formação de crianças e adultos. Nesse sentido, a produção deste estudo propicia interseções não apenas com a educação em geral, como também com a história e a educação pessoal da autora, também educadora infantil. Vários movimentos de lutas sociais permitiram avanços nas questões raciais tão impregnadas em nossa sociedade, de forma sutil, silenciosa e perversa. As Leis 10.639/03 e 11.645/08 foram implantadas para garantir, em nosso currículo escolar, a inclusão e o estudo de culturas africanas e indígenas, entre outras de nosso espectro de diversidade étnico-cultural. Essas novas abordagens passam a valorizar estudos críticos que partam do conhecimento do continente Africano, com o resgate de fatos que nos apresentem as realidades por outro ângulo - por exemplo, a história da realeza na África. Muitos dos negros que foram reis e rainhas foram trazidos para o Brasil para serem escravos, onde foram submetidos a situações desumanas. Depois de séculos estamos conquistando o nosso espaço, através de lutas e movimentos sociais. Apesar de não ser ainda o ideal e nem o desejado, muito já avançamos e mais ainda precisamos avançar, sem deixarmos nos abater por críticas em relação às conquistas das lutas dos movimentos negros. Temos que ficar atentos para não incluir a história dos negros somente em datas específicas, mas criar contextos para apresentar a história da África e dos negros em nossas aulas, inserindo-as na vida da comunidade e em suas múltiplas expressões de cultura. Em outras palavras, é preciso vencer as barreiras e dificuldades para falar, cantar e contar a história do negro no Brasil, permitindo a construção da autoestima e da identidade étnico-racial de nossas crianças e dos educadores infantis comprometidos com sua plena formação. |
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