Perfil fonoaudiológico dos idosos atendidos em um centro de referência

• Autor(a) principal: Gelmara Moraes Ireno
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Ana Fernanda Rodrigues Cardoso, Ludimila Labanca, Érica de Araújo Brandão Couto
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/57666; https://orcid.org/0000-0003-3296-4800
• topic: Fonoaudiologia; Idoso; Saúde pública; Geriatria; Fonoaudiologia; Idoso; Saúde pública; Geriatria

Introdução: Com o envelhecimento populacional, faz-se necessária uma atenção especial a essa parcela da população. A atuação da fonoaudiologia nessa área tem avançado no sentido de desenvolver ações para a atenção ao idoso, ampliando seus conhecimentos e aprimorando suas estratégias de intervenção. Objetivos: Caracterizar as alterações referidas pelos idosos e as condutas fonoaudiológicas mais frequentes em uma equipe de fonoaudiologia num Centro de Referência, bem como estabelecer relação entre o motivo do encaminhamento médico e os achados fonoaudiológicos. Método: Estudo exploratório, transversal, retrospectivo de coleta de dados de prontuários de idosos avaliados em um serviço de fonoaudiologia de Centro de Referência, no período de janeiro a julho de 2012. Resultados: Foram analisados 514 prontuários. Os principais motivos de encaminhamento foram devido à deglutição (32%), audição (29%), vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) (20%) e outros tipos de tontura (12%). Os diagnósticos fonoaudiológicos foram: disfagia (26%), perda auditiva (22%), ausência de comprometimento funcional (12%), VPPB (10%) e ausência de diagnóstico (17%). Houve concordância de 77% entre o motivo de encaminhamento médico e o diagnóstico fonoaudiológico. As condutas fonoaudiológicas mais frequentes foram: orientação (40%), reabilitação (28%), encaminhamento ao programa de saúde auditiva (11%) e ao núcleo de apoio à saúde da família - NASF (10%). Em 11% dos casos não foi estabelecida a conduta. Foram sugeridos encaminhamentos à otorrinolaringologia, odontologia e nutrição. Conclusão: O estudo proporcionou a identificação das alterações fonoaudiológicas mais frequentes nos idosos permitindo o direcionamento na qualificação do profissional gerontólogo e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.va foi encontrada e/ou confirmada, sendo a perda auditiva condutiva a mais frequente.