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Leandro Rodrigues Alves Dinizhttp://lattes.cnpq.br/6131363509796975Cristine Gorski SeveroJael Sânera Sigales GonçalvesSílvia Maria Martins Melo PfeiferMaria Onice Payerhttp://lattes.cnpq.br/5192187321944994Ana Paula de Araújo Lopez2022-08-24T14:44:53Z2022-08-24T14:44:53Z2022-06-27http://hdl.handle.net/1843/44521https://orcid.org/0000-0001-6165-9026Com base no quadro teórico da História das Ideias Linguísticas (AUROUX, 1989, 1992; GUIMARÃES; ORLANDI, 1996; ORLANDI, 2001), conforme realizada no Brasil em seu intercâmbio com o dispositivo de análise da Análise de Discurso materialista (ORLANDI, 2015; PÊCHEUX, 1997c, 2002), a presente tese de doutorado tem como objetivo analisar e discutir os processos e percursos da institucionalização da subárea do Português como Língua Adicional (PLA) designada como Português como Língua de Acolhimento (PLAc). Para além de um estudo inventariante e descritivo, em nossas análises, buscaremos problematizar as ideias, bem como as concepções teóricas em circulação nessa subárea. Como o PLAc é geralmente estabelecido como uma designação oriunda de uma tradição portuguesa de uso do termo língua de acolhimento em decorrência de uma política linguística do Estado português, concentramo-nos na sua institucionalização tanto em Portugal quanto no Brasil. Nossos objetivos envolvem: a) identificar os principais processos e percursos na institucionalização do PLAc em Portugal e no Brasil; b) examinar as principais concepções que estão sedimentadas no que diz respeito à conceitualização do termo PLAc na literatura sobre ensino de língua em ambos os países; c) averiguar em que medida se afastam ou se aproximam os processos, percursos e acontecimentos que marcam o desenvolvimento da institucionalização do PLAc no contexto europeu e brasileiro; d) analisar a relação discursiva entre língua de acolhimento e língua nacional/oficial e seus possíveis impactos para a institucionalização do PLAc. Para tanto, realizamos uma análise discursiva de trabalhos de conclusão de curso/monografias, dissertações e teses – consideradas como instrumentos linguísticos (AUROUX, 1992, 2009) – sobre língua de acolhimento/PLAc desenvolvidas em Portugal e no Brasil entre 2001 e 2020. Por meio do trabalho, pudemos perceber que a designação PLAc não necessariamente nasce com a instituição do Programa Portugal Acolhe - Português para Todos, que os discursos sobre o PLAc em Portugal e no Brasil se dão em condição de produção diferentes que, por sua vez, geram subjetivações do migrante trabalhador, no país europeu, ou do migrante de crise, em particular o refugiado, nos instrumentos brasileiros. Além do mais, observamos um gesto de autoria do Brasil em relação ao PLAc ao cunhar a própria sigla, desenvolver diferentes designações a partir dela, além de promover gestos de interpretação específicos que constroem a realidade do Brasil como lugar legítimo para a construção do saber sobre o tema. Por fim, discutimos os diferentes estatutos que o termo recebe – língua, conceito, abordagem, termo, dentre outros – e a relação que mantém com as dimensões oficial e nacional da língua portuguesa nos dois países em questão.Based on the theoretical framework of the History of Linguistic Ideas (AUROUX, 1989, 1992; GUIMARÃES; ORLANDI, 1996; ORLANDI, 2001), as carried out in Brazil in its exchange with the materialist analysis device of the Discourse Analysis (ORLANDI, 2015; PÊCHEUX, 1997c, 2002), this doctoral dissertation aims to analyze and discuss the processes and paths of institutionalization of the subarea of Portuguese as an Additional Language (PLA) designated as Portuguese as a Welcoming/Host Language (PLAc). Beyond an inventory and descriptive study, in our analyses, we seek to problematize the ideas, as well as the theoretical conceptions in circulation in this field. As PLAc is generally established as a designation originating from a Portuguese tradition of using the term welcoming/host language as a result of a language policy of the Portuguese State, we focus on its institutionalization both in Portugal and Brazil. Our objectives involve: a) identifying the main processes and pathways in the institutionalization of PLAc in Portugal and Brazil; b) examining the main conceptions that are sedimented regarding the conceptualization of the term PLAc in the literature on language teaching in both countries; c) understanding to what extent the processes, paths, and events that mark the development of the institutionalization of PLAc in the European and Brazilian contexts are distant or close; d) analyze the discursive relationship between the host language and the national/official language and its possible impacts on the institutionalization of PLAc. To this end, we carried out a discursive analysis of undergraduate thesis, theses, and dissertations – considered linguistic instruments (AUROUX, 1992, 2009) – on welcoming/host language/PLAc developed in Portugal and Brazil between 2001 and 2020. Through this work, we were able to perceive that the designation PLAc is not necessarily born with the institution of the Portugal Acolhe - Português para Todos Program and that the discourses about PLAc in Portugal and Brazil take place in different production conditions which, in turn, generate subjectivizations of the working migrant, in the European country, or of the migrant in crisis, in particular the refugee, in Brazilian instruments. Furthermore, we observed a gesture of authorship by Brazil about PLAc by coining the acronym itself and developing different designations from it, in addition to promoting specific gestures of interpretation that build the reality of Brazil as a legitimate place for the construction of knowledge about the theme. Finally, we discuss the different statutes that the term receives – language, concept, approach, term, among others – and the relationship it maintains with the official and national dimensions of the Portuguese language in the two countries in question.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – Estudo e ensino – Falantes estrangeirosLinguagem e culturaFuncionalismo (Linguística)Aquisição de segunda linguagemLinguística aplicadaPortuguês como Língua de AcolhimentoMigraçãoInstitucionalizaçãoHistória das Ideias LinguísticasLíngua nacional/oficialProcessos e percursos da institucionalização da área de português como língua de acolhimento em Portugal e no BrasilProcesses and paths for the institutionalization of Portuguese as a welcoming / host Language in Portugal and Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Ana Paula de Araujo Lopez_versão final agosto_corrigida.pdfTese_Ana Paula de Araujo Lopez_versão final agosto_corrigida.pdfapplication/pdf3656476https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44521/3/Tese_Ana%20Paula%20de%20Araujo%20Lopez_vers%c3%a3o%20final%20agosto_corrigida.pdfb417baf7dd953e71c1483067fdb437abMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44521/4/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44521/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/445212022-08-24 11:44:54.229oai:repositorio.ufmg.br:1843/44521TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-24T14:44:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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