Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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spelling Juliana de Melo OcarinoPaula Lanna Pereira da SilvaMauro Heleno ChagasBarbara Alice Junqueira Murta2019-08-14T19:42:45Z2019-08-14T19:42:45Z2015-08-28http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AB7EL8Introdução: A postura de um segmento pode ser influenciada por alterações de alinhamento em segmentos não adjacentes e pode estar relacionda ao padrão de ativação muscular necessário para produção de um movimento. Nesse contexto, a modificação do alinhamento da pelve poderia promover uma redução da protrusão de ombro (PO), devido às relações existentes entre alinhamento de ombro, escápula e coluna e relações entre coluna e pelve. Além disso, uma mudança no alinhamento do ombro, decorrente de alterações de alinhamento da pelve, poderia alterar a atividade eletromiográfica (EMG) de rotadores superiores da escápula durante o movimento de abdução e adução do ombro. Objetivo: Investigar o efeito da redução da inclinação anterior da pelve sobre o a postura de tronco, a PO, e sobre a ativação dos músculos rotadores superiores da escápula durante a abdução e adução do ombro. Materiais e método: 31 adultos jovens foram submetidos à avaliação da inclinação pélvica, do deslocamento anterior da pelve (antepulsão), da extensão do tronco e PO na postura estática e da atividade EMG de rotadores superiores da escápula durante a abdução e adução do ombro. As condições de avaliação foram: postura ortostática com posicionamento habitual da pelve e com redução ativa de 30% da inclinação anterior da pelve, determinada por meio de um inclinômetro posicionado sobre o sacro. Inicialmente, testes t pareados foram utilizados para comparar as duas variáveis de inclinação pélvica (inclinação do sacro e inclinação da pelve) entre as condições de estudo e foi calculada a porcentagem de redução da inclinação do sacro. Além disso, um teste de Correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a correlação entre as duas variáveis de inclinação da pélvica. Testes t pareados foram utilizados também para verificar o efeito da manipulação proposta sobre o deslocamento linear da pelve e sobre o alinhamento de tronco e ombro. Análises de variâncias (ANOVAS) com dois fatores de medida repetida (fase do movimento e condição de estudo) foram utilizadas para avaliar o efeito da manipulação da pelve sobre a atividade EMG de rotadores superiores da escápula. Resultados: Os resultados obtidos confirmaram que a manipulação da pelve foi realizada da forma proposta. Em relação à correlação entre as duas medidas de inclinação pélvica foi encontrada uma correlação moderada (r=0,59). Não foi encontrado efeito da manipulação ativa da pelve sobre a PO e sobre a atividade EMG de trapézio superior (TS) e serrátil anterior (SA). No entanto, a manipulação ativa da pelve promoveu uma redução da antepulsão da pelve e da extensão de tronco além de um aumento na atividade EMG de trapézio inferior (TI) nas duas fases de movimento. Foi ainda encontrado um efeito fase de movimento para TS, SA e TI, indicando uma menor ativação desses músculos na fase excêntrica do movimento (i.e. adução). Discussão e conclusão: Apesar do melhor alinhamento de tronco em relação à vertical obtido com a manipulação proposta, não foi encontrado efeito da redução da inclinação anterior da pelve sobre o alinhamento de ombro. É possível que essa ausência de efeito sobre o alinhamento do ombro tenha sido influenciada por uma provável ausência de mudança de alinhamento na região torácica. A redução da extensão do tronco parece estar relacionada ao aumento de TI uma vez que, mesmo na ausência de modificação da postura do ombro, foi encontrada aumento da atividade desse músculo, o que não foi observado para TS e SA. A influência do alinhamento da pelve sobre a postura de ombro não deve ser desconsiderada devido a possível influência do segmento torácico sobre a relação ombro-tronco-pelve.Introduction: The position of a segment can be influenced by changes in alignment of non-adjacent segments and may be related to the muscular activation pattern required to produce a particular motion. In this context, modification of pelvic alignment could promote a reduction in shoulder protrusion (SP) due to the relationship among shoulder, scapula and spinal alignment and the relationship between spinal and pelvic alignment. Furthermore, a change in shoulder alignment, resulting from changes in pelvic alignment, could alter the electromyographic (EMG) activity of the upward rotators of the scapula during shoulder abduction and adduction. Objective: To investigate the effect of reducing anterior pelvic tilt on trunk posture, SP, and the activation of the scapular upward rotators during abduction and adduction of the shoulder. Materials and methods: 31 young adults were submitted to evaluation of pelvic tilt, anterior displacement of the pelvis (antepulsion), trunk extension and SP in the static posture and of EMG activity of the scapular upward rotators during abduction and adduction of the shoulder. Measures were performed under two conditions: orthostatic posture with habitual pelvic alignment and after active 30% reduction of the anterior pelvic tilt, determined by means of an inclinometer placed on the sacrum. Initially Paired t tests were used to compare the two pelvic tilt variables (sacral slope and pelvic tilt) between the study conditions and the percentage of sacral inclination reduction was calculated. In addition, a Pearson correlation test was used to evaluate the correlation between the two measures of pelvic tilt. Paired t tests were also used to verify the effect of pelvic manipulation on the linear movement of the pelvis and the trunk and shoulder alignment. Analyses of variance (ANOVAS) with two repeated measure factors (movement phase and study condition) were used to evaluate the effect of the manipulation of the pelvis on the EMG activity of scapular upward rotators. Results: The results confirmed that the manipulation of the pelvis was performed as proposed. Regarding the correlation between the two measures of pelvic tilt, a moderate correlation was found (r = 0.59). No effect of active manipulation of the pelvis on the SP and the EMG activity of the upper trapezius (UT) and anterior serratus (AS) was found. However, manipulation of pelvic alignment promoted a reduction in the antepulsion, trunk extension and an increase in lower trapezius activity (LT) in the two movement phases. A phase effect for the UP, AS and LT was also found, indicating lower magnitude of activation of the three muscles in the eccentric phase (i.e. adduction). Discussion and Conclusion: Despite the best trunk alignment with respect to the vertical obtained with the proposed manipulation, no effect on shoulder alignment was observed. It is possible that this lack of effect of pelvic position on shoulder alignment was influenced by a probable lack of alignment change in the thoracic region. The reduced extension of the trunk appears to be related to the increased LT activity since, even in the absence of the shoulder position modification, it was found an increased activity of this muscle, not observed in the UT and AS. The influence of the pelvis alignment on the shoulder posture should not be disregarded because of a possible influence of thoracic segment in the relationship between shoulder-trunk-pelvis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPelveEletromiografiaPostura humanaOmbroPelveAtividade EletromiográficaPosturaTrapézio SuperiorSerrátil AnteriorTroncoTrapézio InferiorOmbroAvaliação da influência do alinhamento pélvico sobre a postura de tronco e ombro e sobre a atividade eletromiográfica de rotadores superiores da escápulainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALb_rbara_murta_disserta__o_final.pdfapplication/pdf2093363https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AB7EL8/1/b_rbara_murta_disserta__o_final.pdf534051d54c92a27a27d06d6c01859601MD51TEXTb_rbara_murta_disserta__o_final.pdf.txtb_rbara_murta_disserta__o_final.pdf.txtExtracted texttext/plain81095https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AB7EL8/2/b_rbara_murta_disserta__o_final.pdf.txtf43ff90978811de2dd4910d4565346b2MD521843/BUBD-AB7EL82019-11-14 12:50:44.738oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AB7EL8Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:50:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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