Prevalência das infecções hospitalares em hospitais gerais de Belo Horizonte, 1992

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Edna Maria Rezende
Data de Publicação: 1994
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PRNGY
Resumo: Realizou-se, em 1992, um estudo de prevalência de infecções hospitalares (IHs) em 11 dos 12 hospitais gerais de Belo Horizonte, com o propósito de se dimensionar e melhor caracterizar o problema. Avaliou-se de forma geral a estrutura e organização dos hospitais cm relação ao controle de infecções hospitalares, e de forma específica, o comportamento epidemiológico dessas infecções. Dos 2339 pacientes avaliados, detectou-se infecção hospitalar (IH) Em 267, totalizando 328 infecções hospitalares. A presença de Infecção comunitária (IC) foi observada em 643 pacientes. A taxa global de IHs foi 14,0% variando de 4,6% a 27,3% entre os hospitais estudados. As prevalências de pacientes com IH c IC foram, respectivamente, 11,4% c 27,5%. As IHs mais prevalentes foram as pneumonias, representando 19,5% do total dc IHs, com taxa dc prevalência de 2,74% e as infecções de ferida cirúrgica, representando 19,2% do total de IHs, com taxa de prevalência dc 2,69%. Considerando somente os pacientes cirúrgicos (25,0% do total), a prevalência de pacientes com infecção da ferida operatória foi 9,2%. A realização de procedimentos invasivos foi observada cm 58,4% dos pacientes avaliados, os quais mostraram uma prevalência dc IH de 16,1%. O procedimento de maior risco foi o uso de respirador associado a pneumonia. No Centro de Tratamento Intensivo (CTI) foi observada a maior prevalência dc IHs (53,6%), seguido dos serviços de cirurgia cardíaca (31,9%) e pediatria (27,2%). Os microrganismos mais freqüentemente isolados nas IHs foram Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas sp e Klebisiella sp. A utilização de antimicrobianos foi observada em 42,8% do total de pacientes estudados. As drogas mais usadas foram as cefalosporinas (34,4%) seguidas das penicilinas (18,6%) e aminoglicosídeos (15,1%).
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