Análise das vivências e percepções da violência na adolescência e sua relação com os Fatores Socioeconômicos e Demográficos

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Autor(a) principal: Dálian Cristina Rocha
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39694
Resumo: Introduction: To comprehend violence as a social and historical phenomenon, it is fundamental to study its social determinants in a complex and dialectical way, considering how it relates with the lived moment, interests and values of their time and respective society. Violence is one of the main causes of morbidity among teenagers. Therefore, it is considered the importance of the understanding about how the association of socioeconomic and demographic individuals and the involvement of young people in situations of violence. Methodology: field research with observational, analytical, cross-sectional design. It is an extract from the populationbased survey "Health and violence: subsidies for the formulation of public policies in health promotion and violence prevention" The sample was composed of teenagers in between the ages 10 and 19 years old, living in the cities of Belo Horizonte and Betim. The instrument of data collection was self-administered questionnaire. Based on the thematic axis "violence" were developed the indicators of experience and perception of violence and for the socioeconomic and demographic characterization were used variables of different thematic axes. Results: in the univariate analysis, 60.4% of the adolescents presented a high life expectancy indicator and 47.1% presented an indicator for high perception. The high indicator of experience also suggests a high indicator of perception and vice versa. With the bivariate analysis it was possible to observe the relationship between the indicators and the socioeconomic and demographic variables. The multivariate analysis revealed a greater association between white women and those with low perception and experience of violence. Non-white women are associated more with high perception and experience, as well as with those who have low perception and high living. White men with low perception and experience, while non-whites, were more associated with high perception and low experience. Higher association among those interviewed with family income up to 2 minimum wages and high perception and low living, family income above 4 minimum wages more with high perception and high experience. Higher association between school dropout and/or family unemployment with high perception and high experience. School failure associated more with high perception of violence and low living. Living with father and mother and believing in God were more associated with low perception and experience, and with low perception and high living. Conclusion: It stands out the importance to understand the individual factors, collective factors and how they exert influence in the teenager’s experiences of violence. Approaches such as those carried out by this study, help in the understanding of this phenomenon and facilitate ways to prevent this phenomenon.
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It is an extract from the populationbased survey "Health and violence: subsidies for the formulation of public policies in health promotion and violence prevention" The sample was composed of teenagers in between the ages 10 and 19 years old, living in the cities of Belo Horizonte and Betim. The instrument of data collection was self-administered questionnaire. Based on the thematic axis "violence" were developed the indicators of experience and perception of violence and for the socioeconomic and demographic characterization were used variables of different thematic axes. Results: in the univariate analysis, 60.4% of the adolescents presented a high life expectancy indicator and 47.1% presented an indicator for high perception. The high indicator of experience also suggests a high indicator of perception and vice versa. With the bivariate analysis it was possible to observe the relationship between the indicators and the socioeconomic and demographic variables. The multivariate analysis revealed a greater association between white women and those with low perception and experience of violence. Non-white women are associated more with high perception and experience, as well as with those who have low perception and high living. White men with low perception and experience, while non-whites, were more associated with high perception and low experience. Higher association among those interviewed with family income up to 2 minimum wages and high perception and low living, family income above 4 minimum wages more with high perception and high experience. Higher association between school dropout and/or family unemployment with high perception and high experience. School failure associated more with high perception of violence and low living. Living with father and mother and believing in God were more associated with low perception and experience, and with low perception and high living. Conclusion: It stands out the importance to understand the individual factors, collective factors and how they exert influence in the teenager’s experiences of violence. Approaches such as those carried out by this study, help in the understanding of this phenomenon and facilitate ways to prevent this phenomenon.Introdução: Para a compreensão da violência como fenômeno social e histórico, é fundamental o estudo de seus determinantes sociais de maneira complexa e dialética, consideran do como ela se relaciona com o momento vivido, os interesses e valores da época e sociedade em questão. A violência está entre as principais causas de morbimortalidade entre os adolescentes, sendo reconhecida por afetar de maneira negativa o desenvolviment o e as perspectivas desse grupo. Diante este cenário considera se então, a importância do conhecimento sobre como estão associados os fatores socioeconômicos e demográficos e o envolvimento dos jovens com situações de violência. Objetivo: i nvestigar vivê ncias e percepção de violência e a sua associa ção com fatores socioeconômicos e demográficos, de adolescentes residentes nos Municípios de Belo Horizonte e Betim em Minas Gerais . Metodologia: o estudo consiste em pesquisa de campo com delineamento observa cional, analítico, transversal. Trata se de e strato do inquérito de base populacional “Saude e violência: subsídios para a formulação de políticas públicas em promoção da saúde e prevenção da violência”. A amostra foi composta por adolescentes de 10 a 19 anos, residentes nos Municípios de Belo Horizo nte e Betim. O instrumento de coleta de dados foi questionário auto aplicável. Baseado no eixo temático “violência” foram desenvolvidos os indicadores de vivência e percepção da violência e para a caracterizaçã o socioeconômica e demográfica, foram utilizad as as variáveis sexo, faixa etária, raça, núcleo familiar, renda familiar, escolaridade, evasão escolar, reprovação escolar, escolaridade da mãe, escolaridade do pai, desemprego na família e filhos. Resultados: na análise univariada, para a vivência de vio lência, observa se que 60,4% dos adolescentes apresentam indicador de alta vivência e para a percepção da violência 47,1% dos adolescentes apresentaram indicador para alta percepção . O indicador alto de vivênci a sugere também, indicador alto de percepção e vice versa. Com a análise bivariada foi possível observar e relação entre o s indicador es e as variáveis socioeconômicas e demográficas. A análise multivariada revelou associação maior entre mulheres brancas co m aqueles que possuem baixa percepção e baixa vivência de violência. As mulheres não brancas se associaram mais com alta percepção e alta vivência, As mulheres não brancas se associaram mais com alta percepção e alta vivência, bem como com aqueles que possuem baixa percepção e alta vivência. Homens, os bem como com aqueles que possuem baixa percepção e alta vivência. Homens, os brancos se associaram mais combrancos se associaram mais com baixa percepção e baixa vivência, baixa percepção e baixa vivência, enquantoenquanto os os não brancos, foram mais associados à alta percepção e baixa vivência. Enão brancos, foram mais associados à alta percepção e baixa vivência. Existe maiorxiste maior aassociação entre aqueles entrevistados com renda familiar até 02 salários mínimos ssociação entre aqueles entrevistados com renda familiar até 02 salários mínimos e e alta percepção e baixa vivência. alta percepção e baixa vivência. RRenda famenda familiar acima de 04 salários mínimos se iliar acima de 04 salários mínimos se assoassociciouou mais com aqueles que possuem alta percepção e alta vivência. associação mais com aqueles que possuem alta percepção e alta vivência. associação maior entre aqueles entrevistados que são caracterizados em evasão maior entre aqueles entrevistados que são caracterizados em evasão escolar escolar e/ou e/ou desemprego familiar com aqueles que possuem alta percepçãdesemprego familiar com aqueles que possuem alta percepção e alta vivência. o e alta vivência. A A reprovaçãoreprovação escolar escolar sse associe associouou mais com aquelesmais com aqueles adolescentesadolescentes cuja percepção de cuja percepção de violência é alta e a vivência é baixa. violência é alta e a vivência é baixa. MMorar com pai e mãe e acreditar em Deus foram orar com pai e mãe e acreditar em Deus foram mais associados com percepção baixa e vivência baixa, ou também, com amais associados com percepção baixa e vivência baixa, ou também, com aqueles queles cuja percepção foi baixa e vivênciacuja percepção foi baixa e vivência alta.alta. Conclusão:Conclusão: diversos estudos têm mostrado diversos estudos têm mostrado que o envolvimento dos jovens com a violência não é acontecimento aleatório, que o envolvimento dos jovens com a violência não é acontecimento aleatório, contrariamentecontrariamente, , destacadestaca--se se a importância de se compreender quais são e como os a importância de se compreender quais são e como os fatores infatores individuais e coletivos exercem influência ndividuais e coletivos exercem influência nessas experiências de violência. essas experiências de violência. Abordagens como a realizada por este estudo, auxiliam no entendimento deste Abordagens como a realizada por este estudo, auxiliam no entendimento deste fenômeno e facilitam caminhos para a prevenção da violência entre os adolescentes. fenômeno e facilitam caminhos para a prevenção da violência entre os adolescentes.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGRicardo Tavareshttp://lattes.cnpq.br/2480233376438122Elza Machado de MeloJandira Maciel da SilvaDálian Cristina Rocha2022-02-25T14:34:02Z2022-02-25T14:34:02Z2018-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/39694porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-02-25T14:34:02Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/39694Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-02-25T14:34:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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