Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Antonio Eduardo Clark PeresPaulo Roberto Gomes BrandaoRaul Zanoni Lopes CancadoVicente Tadeu Lopes BuonoAndréia Bicalho Henriques2019-08-13T21:22:23Z2019-08-13T21:22:23Z2009-08-18http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8DPHTYOs óxidos e hidróxidos metálicos, tais como os óxidos de ferro, tornam-se carregados quando dispersos em meio aquoso. As alterações na superfície de óxidos e a formação de interfaceeletricamente carregada entre as partículas e o meio aquoso são controladas pelo pH e força iônica da solução em que são dispersos. Com o objetivo de entender melhor o potencial zeta em amostras de hematita com diferentes morfologias e texturas pretendeu-se neste trabalho: caracterizar mineralogicamente hematitas compacta, especular e porosa originárias do Quadrilátero Ferrífero; e medir, comparativamente, suas propriedades eletrocinéticas. Avaliando os sistemas estudados e o comportamento eletrocinético das partículas de hematita, identificaram-se as espécies iônicas que exercem controle fundamental na carga superficial do mineral e no potencial de superfície de uma fase dispersa como sendo os íons H+ e OH-, que são os íons determinadores de potencial. As espécies iônicas utilizadas como eletrólito indiferente tiveram a função de controlar a extensão da camada difusa, e não se envolveram em interações específicas com a superfície.A principal fase identificada nas amostras é a fase mineral hematita. Entretanto, a amostra hematita compacta tem quartzo em baixa ocorrência, a amostra hematita especular tem outros silicatos (caulinita e moscovita) em baixa ocorrência e a amostra hematita porosa tem gibbsita e goethita também em baixas ocorrências. A hematita porosa apresentou área superficial específica maior (2,327 m2/g), devido à presença de um volume maior de poros, a área superficial medida da amostra compacta foi 1,604 m2/g e da amostra especular foi 0,617 m2/g. Os pontos isoelétricos que mais se aproximaram da literatura foram aqueles determinados pela técnica microeletroforese, através da medição do potencial zeta. Os eletrólitos com os íons nitrato foram mais adequados do que os eletrólitos com os íons cloreto para a hematita: -nitrato de sódio pela técnica de eletroforese: hematita porosa apresentou valor do ponto isoelétrico (PIE) em pH 6,5, as hematitas compacta e especular apresentaram valores de PIE mais baixos (pH 6,2 e 6.3, respectivamente); -nitrato de potássio pela técnica de eletroforese: hematita compacta apresentou valor do ponto isoelétrico (PIE) em pH 6,1, as hematitas compacta e especular apresentaram valores de PIE pH 6,0 para ambas; -nitrato de sódio pelo método de Mular e Roberts: hematita compacta apresentou valor do ponto isoelétrico (PIE) em pH 6,7, hematita especular pH=6,8 e hematita porosa pH=7,2 no PIE.The metal oxides and hydroxides, such as iron oxides, become charged when dispersed in water. Changes in the oxides surface and the formation of interface between the electrically charged particles and water are controlled by pH and ionic strength of the solution they are dispersed in. Aiming to better understand the zeta potential in samples of hematite with different morphologies and textures it is intended in this work: to characterize mineralogically compact, specular and porous hematite, from the Iron Quadrangle; and to measure comparatively their electrokinetic properties. Evaluating the systems studied and the electrokinetic behavior of hematite particles, it was possible to identify ionic species that are engaged in fundamental control of the mineral surface charge and surface potential of a dispersed phase as the ions H+ and OH-, which are the potential determining ions in the system. The ionic species used as indifferent electrolyte had the function of controlling the extent of the diffuse double layer, not being involved in specific interactions with the surface. The main crystalline phase identified by XRD in the samples was the hematite mineral phase. However, the hematite samples present contaminants: compact hematite has quartz in low content, specular hematite sample contains other silicates (kaolinite and muscovite) also in low occurrence and porous hematite sample has gibbsite also in low content. The porous hematite showed greater surface specific area (2.327m2/g), due to the presence of a larger volume of pores, the measured surface area of the compact hematite sample was 1.604m2/g and for the specular hematite sample was 0.617m2/g.The determined isoelectric points approaching the values cited in literature were those determined by the microeletroforesis technique, by zeta potential measurement. The electrolytes with the nitrate ions were more appropriate than the electrolytes with chloride ions regarding hematite: -sodium nitrate by the technique of electrophoresis: porous hematite showed value of isoelectric point (IEP) at pH 6.5, the compact and specular hematite showed lower values of IEP (pH 6.2 and 6.3, respectively); -potassium nitrate by the technique of electrophoresis: compact hematite showed value of isoelectric point (IEP) at pH 6.1, the compact and specular hematite showed IEP pH values of 6.0 for both;-sodium nitrate by the method of Mular and Roberts: compact hematite showed value of isoelectric point (IEP) at pH 6.7, specular hematite at pH = 6.8 and porous hematite presented IEP at pH = 7.2.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEngenharia metalúrgicaTecnologia mineralHematitaEngenharia Metalúrgica e de MinasCaracterização mineralógica e propriedades eletrocinéticas de hematitas do Quadrilátero Ferríferoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALandr_ia_bicalho_henriques.pdfapplication/pdf26637334https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8DPHTY/1/andr_ia_bicalho_henriques.pdfdc63ef92876231d7c4722b8b8c9737fdMD51TEXTandr_ia_bicalho_henriques.pdf.txtandr_ia_bicalho_henriques.pdf.txtExtracted texttext/plain149906https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8DPHTY/2/andr_ia_bicalho_henriques.pdf.txtb426c6bda4cd48a6c1370dde5ccddec2MD521843/BUOS-8DPHTY2019-11-14 16:56:08.569oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8DPHTYRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:56:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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