Síntese e avaliação preliminar de citotoxidade de polímeros injetáveis fotopolimerizáveis e biodegradáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ildeu Helenio Lazarini Pereira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8MTF9U
Resumo: Foram sintetizados poliuretanos (PU) com potencial para serem aplicados na área de biomateriais. Nestes elastômeros foram utilizados poli(propileno glicol) (PPG) e/ou poli(-caprolactona) (PCL) como segmento macio. O segmento rígido foi baseado no reagente isoforona diisocianato (IPDI). Os PUs foram modificados com hidroxi-etil metacrilato (HEMA) para formar poliuretanos com grupos acrilatos (PUA) com potencial para serem fotopolimerizáveis (PUA-PPG e PUA-PCL). O PCL é um poliéster alifático biodegradável. O grau de ligações de hidrogênio, avaliado por espectroscopia no infravermelho (FTIR), foi usado para investigar o processo de separação de microfases nos PU. Testes mecânicos de tração avaliaram as propriedades mecânicas destes materiais, assim como testes de inchamento e injetabilidade. Estes testes preliminares mostraram a capacidade desses novos materiais sintetizados de se classificarem como poliuretanos com grupos acrilatos (PUAs) injetáveis, biodegradáveis no PUA-PCL e fotopolimerizáveis. Como grupo controle foram usadas microesferas de poli(metacrilato de metila) (PMMA). Testes preliminares in vitro e in vivo foram realizados. No estudo in vitro, a citotoxicidade dos materiais foi analisada através de testes de viabilidade celular MTT, dosagem de colágeno e expressão de fosfatase alcalina, quantificando a proliferação de células tronco mesenquimais não diferenciadas quando em contato com os biomateriais sintetizados. Estudos in vivo foram relacionados com os estudos in vitro. Cortes histológicos dos biomateriais foram realizados e avaliados em microscopia óptica. As análises dos estudos in vitro e in vivo demonstraram que o poliuretano derivado de PCL e do PPG são biocompatíveis quando em contato com células tronco mesenquimais não diferenciadas e estas células podem aderir e proliferar no material. Tais materiais são extremamente atrativos e demonstraram ter potencial para serem utilizados como poliuretanos biomédicos.
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