Essays on Executive Stock Options.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felipe Rodrigues Cruz
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/50773
Resumo: Com base em diversos estudos teóricos sobre como construir contratos ideais de compensação de gestores que reduzem ou eliminam a manipulação, investigamos teórica e empiricamente como as características de um Plano de Opções para Executivos (ESOP) afetam o comportamento dos gestores. Nossa tese é a de que características dos ESOP podem reduzir os incentivos manipulativos dos gestores. Testamos essa hipótese em três diferentes estudos. Em nosso primeiro estudo, analisamos argumentos teóricos sobre as características ideais de um ESOP e investigamos se empresas negociadas na bolsa brasileira as adotam. Focamos especificamente no horizonte temporal dos contratos, em mecanismos de definição ou redefinição do preço de exercício, na proteção de dividendos e na governança corporativa, pois a literatura sugere que essas características afetam os incentivos para manipulação. As empresas brasileiras se adequam a algumas das características ideais, como a alta qualidade dos mecanismos de monitoramento (governança corporativa), mas poderiam melhorar seus mecanismos de (re)definição de preços de exercício e adotar maiores prazos de incentivo, pois estes são mais adequados para lidar com manipulações. Ao não incluir provisões para redefinir os preços de exercício, as empresas foram incapazes de reagir aos efeitos da pandemia sobre os preços do mercado acionário. Com relação à associação entre características dos contratos e manipulações, em nosso segundo estudo analisamos como diferentes aspectos dos ESOP afetam medidas de Qualidade dos Lucros (EQ). Analisamos como as opções de ação dos gestores afetam a Persistência dos Lucros, os Accruals Discricionários, medidas de Lucro-Alvo e a Suavidade dos Lucros. Descobrimos que empresas que adotam contratos de compensação que incluem incentivos de longo prazo (incentivos que duram mais que cinco anos) têm maior EQ de acordo com as medidas de persistência, suavidade e accruals discricionários. Entretanto, gestores com contratos mais longos podem aumentar medidas de EQ artificialmente, pois eles têm maior probabilidade de não atingir medidas-alvo específicas se uma grande parcela de suas opções se tornar exercível no ano seguinte. Também descobrimos que grandes outorgas de opção no ano seguinte exacerbam as manipulações no ano atual, levando gestores a utilizar a manipulação negativa de accruals discricionários para não atingir medidas de lucro-alvo, reduzindo o preço de exercício das opções outorgadas. Não obstante, melhores mecanismos de monitoramento (maior independência do conselho e não possuir um CEO que é também o presidente do conselho de administração) em companhias que adotam opções aumentam a EQ. Por fim, em nosso terceiro e último estudo focamos em como as ESOP afetam pagamentos de dividendos e recompras de ações. Descobrimos que planos de opção sem proteção de dividendos (NDPESOP) levam as companhias a pagar menores dividendos em relação a seus valores de mercado, pois os dividendos afetam negativamente os ganhos dos gestores com opções no contexto desses planos. Ao garantir que gestores receberão os dividendos pagos durante o período de vesting, os ESOP com proteção de dividendos (DPESOP) anulam os efeitos negativos dos NDPESOP sobre os dividendos. Também encontramos que tanto os DPESOP quanto os NDPESOP afetam positivamente as recompras de ação, o que contradiz a literatura prévia, que indicava que a falta de proteção de dividendos leva à substituição de dividendos por recompras como forma de manter os níveis de distribuição de resultados inalterados. Por fim, encontramos novas evidências sobre os motivos pelos quais algumas empresas adotam a proteção de dividendos e outras não. Ao incluir uma proteção de dividendos nos ESOP, os gestores deixam ter incentivos para reduzir os pagamentos de dividendos. Em consonância, identificamos que incentivos de monitoramento (governança corporativa e controle estrangeiro) explicam a proteção de dividendos, o que sugere que os dividendos possuem um papel de monitoramento nas empresas brasileiras.
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spelling Wagner Moura Lamounierhttp://lattes.cnpq.br/5408615900930130http://lattes.cnpq.br/8621242023381527Felipe Rodrigues Cruz2023-03-09T18:06:17Z2023-03-09T18:06:17Z2022-12-19http://hdl.handle.net/1843/50773Com base em diversos estudos teóricos sobre como construir contratos ideais de compensação de gestores que reduzem ou eliminam a manipulação, investigamos teórica e empiricamente como as características de um Plano de Opções para Executivos (ESOP) afetam o comportamento dos gestores. Nossa tese é a de que características dos ESOP podem reduzir os incentivos manipulativos dos gestores. Testamos essa hipótese em três diferentes estudos. Em nosso primeiro estudo, analisamos argumentos teóricos sobre as características ideais de um ESOP e investigamos se empresas negociadas na bolsa brasileira as adotam. Focamos especificamente no horizonte temporal dos contratos, em mecanismos de definição ou redefinição do preço de exercício, na proteção de dividendos e na governança corporativa, pois a literatura sugere que essas características afetam os incentivos para manipulação. As empresas brasileiras se adequam a algumas das características ideais, como a alta qualidade dos mecanismos de monitoramento (governança corporativa), mas poderiam melhorar seus mecanismos de (re)definição de preços de exercício e adotar maiores prazos de incentivo, pois estes são mais adequados para lidar com manipulações. Ao não incluir provisões para redefinir os preços de exercício, as empresas foram incapazes de reagir aos efeitos da pandemia sobre os preços do mercado acionário. Com relação à associação entre características dos contratos e manipulações, em nosso segundo estudo analisamos como diferentes aspectos dos ESOP afetam medidas de Qualidade dos Lucros (EQ). Analisamos como as opções de ação dos gestores afetam a Persistência dos Lucros, os Accruals Discricionários, medidas de Lucro-Alvo e a Suavidade dos Lucros. Descobrimos que empresas que adotam contratos de compensação que incluem incentivos de longo prazo (incentivos que duram mais que cinco anos) têm maior EQ de acordo com as medidas de persistência, suavidade e accruals discricionários. Entretanto, gestores com contratos mais longos podem aumentar medidas de EQ artificialmente, pois eles têm maior probabilidade de não atingir medidas-alvo específicas se uma grande parcela de suas opções se tornar exercível no ano seguinte. Também descobrimos que grandes outorgas de opção no ano seguinte exacerbam as manipulações no ano atual, levando gestores a utilizar a manipulação negativa de accruals discricionários para não atingir medidas de lucro-alvo, reduzindo o preço de exercício das opções outorgadas. 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Também encontramos que tanto os DPESOP quanto os NDPESOP afetam positivamente as recompras de ação, o que contradiz a literatura prévia, que indicava que a falta de proteção de dividendos leva à substituição de dividendos por recompras como forma de manter os níveis de distribuição de resultados inalterados. Por fim, encontramos novas evidências sobre os motivos pelos quais algumas empresas adotam a proteção de dividendos e outras não. Ao incluir uma proteção de dividendos nos ESOP, os gestores deixam ter incentivos para reduzir os pagamentos de dividendos. Em consonância, identificamos que incentivos de monitoramento (governança corporativa e controle estrangeiro) explicam a proteção de dividendos, o que sugere que os dividendos possuem um papel de monitoramento nas empresas brasileiras.Based on several theoretical studies on how to build optimal management compensation contracts that reduce or eliminate manipulation, we theoretically and empirically investigate how features of an Executive Stock Option Plan (ESOP) affect managers’ behavior. Our thesis is that ESOP features can reduce managers’ manipulative incentives. We test this hypothesis through three different studies. In our first study, we analyze theoretical arguments on ideal features of an ESOP and investigate whether companies traded in the Brazilian Exchange conform to these. We specifically focus on contract time horizon, strike price setting and re-setting mechanisms, dividend protection and corporate governance, as the literature suggests that these features affect manipulation incentives. Brazilian companies conform to some of the ideal features, such as high quality monitoring devices (corporate governance), but could enhance their strike-price (re)setting mechanisms and adopt longer incentive horizons, as these are better suited to deal with manipulative behavior. By not including price re-setting provisions, these companies were unable to react the effects of the pandemic on stock market prices. Regarding the association between contract features and manipulation, in our second study, we analyze how ESOP features affect Earnings Quality (EQ) measures. We analyze how management stock options affect Earnings Persistence, Discretionary Accruals, Target Earnings Measures and Earnings Smoothness. We find that firms that adopt compensation contracts that include long-term incentives (incentives that last longer than five years) have higher EQ as measured by persistence, smoothness and discretionary accruals. However, managers with longer contracts might artificially enhance EQ measures, as they are more likely to miss specific target earning measures if a large sum of their options vests in the following year. We also find that large option grants in the following year exacerbate manipulations in the current year, leading manager to utilize negative manipulation of discretionary accruals in order to miss target-earning measures, reducing granted options’ strike prices. Nevertheless, better monitoring devices (higher board independence and not having a CEO that is also the Board Chairman) within optioned-companies enhances EQ. At last, in our third and last study we focus on how ESOP affect dividend payments and share repurchases. We find that non-dividend-protected stock option plans (NDPESOP) lead companies to pay smaller dividends relative to their market value, as dividends negatively affect managers’ stock option gains within these plans context. By guaranteeing that managers will receive dividends paid during the vesting period, dividend-protected ESOP (DPESOP) nullify the negative effect of NDPESOP on dividends. We also find that both DPESOP and NDPESOP positively affect share repurchases, which contradicts previous literature that has stated that the lack of dividend protection leads managers to substitute dividends for repurchases in order to maintain payout levels unaltered. At last, we find new evidence on why some companies adopt dividend protection and others do not. By including a dividend protection in ESOP, managers no longer have incentives to reduce dividend payments. Accordingly, we find that monitoring incentives (corporate governance and foreign ownership) explain dividend protection, which suggests that dividends play a monitoring role in Brazilian companies.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-graduação em Controladoria e ContabilidadeUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessControladoria e ContabilidadeContabilidade gerencialGovernançaExecutive Stock Option PlansManipulationVesting ConditionsEarnings QualityPayout PolicyEssays on Executive Stock Options.Ensaios Sobre Opções de Ações de Gestoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Felipe - Final.pdfTese Felipe - Final.pdfapplication/pdf4746521https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50773/6/Tese%20Felipe%20-%20Final.pdf632ab5c9f7ddc8a2775d28a8900f753bMD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50773/7/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD57CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50773/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD521843/507732023-03-09 15:06:17.849oai:repositorio.ufmg.br:1843/50773TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-09T18:06:17Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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