Uso de métodos físicos para tratamento do diagnóstico de enfermagem de hipertermia em pacientes adultos internados em UTI: ensaio clínico controlado randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patrícia de Oliveira Salgado
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-9QSMTM
Resumo: A NANDA International estabelece desde 1986 o diagnóstico de enfermagem de hipertermia. Entretanto, pouco se sabe sobre quais são os melhores cuidados que devem ser prestados a pacientes adultos com temperatura corporal elevada. Geralmente, são utilizados antitérmicos associados a métodos físicos para a diminuição da temperatura. Face ao escasso conhecimento sobre os melhores cuidados de enfermagem a pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com temperatura corporal elevada, questiona-se se o uso de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna), ambos associados a antitérmico, é mais eficaz quando comparado a somente administração de antitérmico para a redução da temperatura corporal em pacientes adultos internados em UTI com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia. Objetivo: Avaliar o efeito da aplicação de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna) associados à administração de antitérmico na redução da temperatura corporal de pacientes com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia internados em UTI. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em 2 UTIs de adultos de um hospital de Belo Horizonte, MG, no período de março de 2012 a maio de 2013. Amostra constituída por 102 pacientes que apresentaram temperatura corporal 38,3°C de foco infeccioso. Os pacientes foram aleatorizados em 3 grupos: 34 pacientes receberam bolsa de gelo associada ao antitérmico (Intervenção I), 34 receberam compressa morna associada ao antitérmico (Intervenção II) e 34 receberam apenas antitérmico (controle). A temperatura timpânica foi mensurada em intervalos de 15 minutos, durante 3 horas. Empregaram-se distribuições de frequências simples, medidas de tendência central e medidas de variabilidade na análise descritiva. Na avaliação da eficácia das intervenções realizou-se o teste de Mann-Whitney e Análise de Sobrevivência. Por fim, foi calculado o tamanho do efeito da intervenção (effect size). Resultados: A maioria (64-62%) dos pacientes foi do sexo masculino, com idades entre 22 e 82 anos (M= 54; DP= 16). O tempo médio de permanência na UTI foi de 47 dias e o tipo de internação mais frequente foi o de pacientes com demanda clínica (68-67%). Entre os 102 pacientes da amostra, apenas 1 (1%) alocado no grupo Intervenção II não apresentou calor ao toque; em 42 (41%) ocorreram tremores e nenhum paciente apresentou náuseas, vômitos ou convulsões. Verificou-se variabilidade da temperatura timpânica média com redução ao longo do tempo nos três grupos. Os pacientes do grupo Intervenção I, comparados ao grupo Intervenção II e Controle, apresentaram maior redução no valor da temperatura a partir da linha de base e até 180 minutos. A partir de 45 minutos de acompanhamento, esses pacientes apresentaram valor da temperatura timpânica média inferior a 38,3°C. Constatou-se que não há evidência estatística significativa de que os pacientes sujeitos aos tratamentos, bolsa de gelo associada a antitérmico (p= 0,19) e compressa morna associada a antitérmico (p= 0,41), tenham probabilidades de redução de temperatura timpânica diferentes dos pacientes que receberam apenas antitérmico. Verificou-se que o tamanho do efeito da Intervenção I foi de média magnitude, = 0,4, enquanto da Intervenção II foi de pequena magnitude, = 0,17. Conclusão: Não se encontrou diferença significativa entre as intervenções estudadas após 3 horas de acompanhamento. Porém, todos os pacientes alocados no grupo Intervenção I apresentaram redução da temperatura timpânica em relação à linha de base. Na avaliação do effect size constatou-se, efeito de média magnitude da Intervenção I.
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Face ao escasso conhecimento sobre os melhores cuidados de enfermagem a pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com temperatura corporal elevada, questiona-se se o uso de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna), ambos associados a antitérmico, é mais eficaz quando comparado a somente administração de antitérmico para a redução da temperatura corporal em pacientes adultos internados em UTI com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia. Objetivo: Avaliar o efeito da aplicação de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna) associados à administração de antitérmico na redução da temperatura corporal de pacientes com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia internados em UTI. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em 2 UTIs de adultos de um hospital de Belo Horizonte, MG, no período de março de 2012 a maio de 2013. Amostra constituída por 102 pacientes que apresentaram temperatura corporal 38,3°C de foco infeccioso. Os pacientes foram aleatorizados em 3 grupos: 34 pacientes receberam bolsa de gelo associada ao antitérmico (Intervenção I), 34 receberam compressa morna associada ao antitérmico (Intervenção II) e 34 receberam apenas antitérmico (controle). A temperatura timpânica foi mensurada em intervalos de 15 minutos, durante 3 horas. Empregaram-se distribuições de frequências simples, medidas de tendência central e medidas de variabilidade na análise descritiva. Na avaliação da eficácia das intervenções realizou-se o teste de Mann-Whitney e Análise de Sobrevivência. Por fim, foi calculado o tamanho do efeito da intervenção (effect size). Resultados: A maioria (64-62%) dos pacientes foi do sexo masculino, com idades entre 22 e 82 anos (M= 54; DP= 16). O tempo médio de permanência na UTI foi de 47 dias e o tipo de internação mais frequente foi o de pacientes com demanda clínica (68-67%). Entre os 102 pacientes da amostra, apenas 1 (1%) alocado no grupo Intervenção II não apresentou calor ao toque; em 42 (41%) ocorreram tremores e nenhum paciente apresentou náuseas, vômitos ou convulsões. Verificou-se variabilidade da temperatura timpânica média com redução ao longo do tempo nos três grupos. Os pacientes do grupo Intervenção I, comparados ao grupo Intervenção II e Controle, apresentaram maior redução no valor da temperatura a partir da linha de base e até 180 minutos. A partir de 45 minutos de acompanhamento, esses pacientes apresentaram valor da temperatura timpânica média inferior a 38,3°C. Constatou-se que não há evidência estatística significativa de que os pacientes sujeitos aos tratamentos, bolsa de gelo associada a antitérmico (p= 0,19) e compressa morna associada a antitérmico (p= 0,41), tenham probabilidades de redução de temperatura timpânica diferentes dos pacientes que receberam apenas antitérmico. Verificou-se que o tamanho do efeito da Intervenção I foi de média magnitude, = 0,4, enquanto da Intervenção II foi de pequena magnitude, = 0,17. Conclusão: Não se encontrou diferença significativa entre as intervenções estudadas após 3 horas de acompanhamento. Porém, todos os pacientes alocados no grupo Intervenção I apresentaram redução da temperatura timpânica em relação à linha de base. Na avaliação do effect size constatou-se, efeito de média magnitude da Intervenção I.Since 1986, NANDA-International (NANDA-I) establishes the nursing diagnosis of hyperthermia. However, little is known about what is the best care that must be provided to adult patients with elevated body temperature. Usually, antipyretics are used in association with physical methods to decrease the temperature. Given these considerations, and facing limited knowledge about the best nursing care to adult patients with elevated body temperature admitted in Intensive Care Unit (ICU), it is debatable if the use of physical methods (ice packs and warm compresses), associated with antipyretic is more effective than the single administration of antipyretics, to reduce body temperature in adult patients with the nursing diagnosis hyperthermia at ICU. Objective: To evaluate the effect of application of physical methods (ice packs and warm compresses) associated with administration of antipyretic to reduce body temperature of patients in ICU, with the nursing diagnosis of hyperthermia. Method: Randomized clinical and controlled trial, conducted in 2 adult ICUs in a hospital of Belo Horizonte, MG, Brazil, from March 2012 to May 2013. Sample of 102 patients with body temperature 38.3°C of infectious cause. Patients were randomized into three groups: 34 patients received ice packs associated with antipyretic (Intervention I), 34 received warm compresses associated with antipyretic (Intervention II) and 34 received only antipyretic (Control). Tympanic temperature was measured at 15-minute intervals for 3 hours. Descriptive data analysis was used with simple frequency distributions, measures of central tendency and measures of variability. To evaluate the effect of interventions, the tests Mann-Whitney and Survival Analysis were performed. Effect size was also calculated. Results: The majority (64-62%) of patients were males aged between 22 and 82 years (M= 54; DP= 16). Average length of stay was 47 days and the most frequent type of hospitalization was of clinical patients (68-67%). Among the 102 patients in the sample, only 1 (1%) patient allocated to the Intervention group II did not show warm skin to touch; 42 patients (41%) presented tremors; and no patient had nausea, vomiting or seizures. There was variability in the mean tympanic temperature, with reduction over time in all groups. Patients allocated in Intervention group I had a greater reduction in the temperature from baseline to 180 minutes. Starting from 45 minutes of monitoring, these patients presented average tympanic temperature below 38.3 °C. No statistically significant evidence was found that patients submitted to the treatments of ice pack associated with antipyretic (p = 0.19) and warm compress associated with antipyretic (p = 0.41) have different probabilities of reducing tympanic temperature than patients receiving only antipyretic. It was found that the effect size for Intervention I was of medium magnitude, with the values of = 0.4 and for Intervention II was small magnitude, = 0.17 Conclusion: There was no significant difference between the interventions studied after 3 hours of monitoring. However, all patients in the group Intervention I presented reduced tympanic temperature compared to the baseline. For evaluation of effect size, group Intervention I presented an effect of medium magnitude.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEstudos RetrospectivosEnsaios Clínicos Controlados Aleatórios como AssuntoProcessos de EnfermagemFebre/diagnósticoEnfermagemUnidades de Terapia IntensivaQuestionáriosDiagnóstico de Enfermagem/métodosFebre/terapiaProcessos de EnfermagemAdultoEnsaio Clínico Controlado RandomizadoUnidades de Terapia IntensivaEnfermagem Baseada em EvidênciasFebreUso de métodos físicos para tratamento do diagnóstico de enfermagem de hipertermia em pacientes adultos internados em UTI: ensaio clínico controlado randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_patr_cia_de_oliveira_salgado.pdfapplication/pdf1827942https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9QSMTM/1/tese_patr_cia_de_oliveira_salgado.pdfde937a47d2875206b1ae6c58e8b649daMD51TEXTtese_patr_cia_de_oliveira_salgado.pdf.txttese_patr_cia_de_oliveira_salgado.pdf.txtExtracted texttext/plain179395https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-9QSMTM/2/tese_patr_cia_de_oliveira_salgado.pdf.txtce100b1096d1779ae48c4e8cea448659MD521843/ANDO-9QSMTM2019-11-14 09:55:34.704oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-9QSMTMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:55:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description A NANDA International estabelece desde 1986 o diagnóstico de enfermagem de hipertermia. Entretanto, pouco se sabe sobre quais são os melhores cuidados que devem ser prestados a pacientes adultos com temperatura corporal elevada. Geralmente, são utilizados antitérmicos associados a métodos físicos para a diminuição da temperatura. Face ao escasso conhecimento sobre os melhores cuidados de enfermagem a pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com temperatura corporal elevada, questiona-se se o uso de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna), ambos associados a antitérmico, é mais eficaz quando comparado a somente administração de antitérmico para a redução da temperatura corporal em pacientes adultos internados em UTI com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia. Objetivo: Avaliar o efeito da aplicação de métodos físicos (bolsa de gelo e compressa morna) associados à administração de antitérmico na redução da temperatura corporal de pacientes com o diagnóstico de enfermagem de hipertermia internados em UTI. Materiais e Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em 2 UTIs de adultos de um hospital de Belo Horizonte, MG, no período de março de 2012 a maio de 2013. Amostra constituída por 102 pacientes que apresentaram temperatura corporal 38,3°C de foco infeccioso. Os pacientes foram aleatorizados em 3 grupos: 34 pacientes receberam bolsa de gelo associada ao antitérmico (Intervenção I), 34 receberam compressa morna associada ao antitérmico (Intervenção II) e 34 receberam apenas antitérmico (controle). A temperatura timpânica foi mensurada em intervalos de 15 minutos, durante 3 horas. Empregaram-se distribuições de frequências simples, medidas de tendência central e medidas de variabilidade na análise descritiva. Na avaliação da eficácia das intervenções realizou-se o teste de Mann-Whitney e Análise de Sobrevivência. Por fim, foi calculado o tamanho do efeito da intervenção (effect size). Resultados: A maioria (64-62%) dos pacientes foi do sexo masculino, com idades entre 22 e 82 anos (M= 54; DP= 16). O tempo médio de permanência na UTI foi de 47 dias e o tipo de internação mais frequente foi o de pacientes com demanda clínica (68-67%). Entre os 102 pacientes da amostra, apenas 1 (1%) alocado no grupo Intervenção II não apresentou calor ao toque; em 42 (41%) ocorreram tremores e nenhum paciente apresentou náuseas, vômitos ou convulsões. Verificou-se variabilidade da temperatura timpânica média com redução ao longo do tempo nos três grupos. Os pacientes do grupo Intervenção I, comparados ao grupo Intervenção II e Controle, apresentaram maior redução no valor da temperatura a partir da linha de base e até 180 minutos. A partir de 45 minutos de acompanhamento, esses pacientes apresentaram valor da temperatura timpânica média inferior a 38,3°C. Constatou-se que não há evidência estatística significativa de que os pacientes sujeitos aos tratamentos, bolsa de gelo associada a antitérmico (p= 0,19) e compressa morna associada a antitérmico (p= 0,41), tenham probabilidades de redução de temperatura timpânica diferentes dos pacientes que receberam apenas antitérmico. Verificou-se que o tamanho do efeito da Intervenção I foi de média magnitude, = 0,4, enquanto da Intervenção II foi de pequena magnitude, = 0,17. Conclusão: Não se encontrou diferença significativa entre as intervenções estudadas após 3 horas de acompanhamento. Porém, todos os pacientes alocados no grupo Intervenção I apresentaram redução da temperatura timpânica em relação à linha de base. Na avaliação do effect size constatou-se, efeito de média magnitude da Intervenção I.
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