Petrologia e tectônica do Orógeno Cauaburi ocidental: uma margem continental ativa no Orosiriano-Estateriano – região do Alto Rio Negro, noroeste do Cráton Amazônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Túlio Amós de Araújo Mendes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/45076
Resumo: O Orógeno Cauaburi, localizado no noroeste do Cráton Amazônico e foco desta dissertação, foi primeiramente definido com base na cartografia e estudo de metagranitoides e ortognaisses paleoproterozoicos que apresentam quimismo cálcio-alcalino, interpretado como de ambiente de arco magmático. Todavia, dada a complexidade inerente a esse tipo de ambiente, espera-se que haja um conjunto de rochas e estruturas que também componham o arcabouço geológico. Aqui, se apresentam outras unidades geológicas e se discute seus papeis nesse enredo tectônico. A paleobacia precursora e também embasamento do arco magmático (Complexo Taiuaçu-Cauera; 1819-1794 Ma), reúne rochas metassedimentares predominantemente de alto grau, embora haja litotipos mais preservados do metamorfismo regional. Essas rochas deixaram sua assinatura geoquímica até mesmo no magmatismo cordilheirano (Complexo Cauaburi; 1805-1759 Ma), embora mais marcada nos metagranitos peraluminosos crustais (Granito Igarapé Tocandira; 1791 Ma) que foram gerados durante os picos de deformação/metamorfismo do evento. Embora o Complexo Cauaburi reúna apenas rochas de composição tonalítica a sienogranítica, a descoberta de granofels máfico com quimismo semelhante e que aflora em conjunto com os metagranitoides cálcio-alcalinos traz novas informações a respeito do magmatismo. Tanto as rochas do embasamento quanto os metagranitoides apresentam estruturas subverticais e de direção E-W. O paralelismo das foliações de estado sólido e magmática indica o contexto compressional de colocação desses metagranitoides. Além do conjunto de dados (relações de campo, petrografia, geoquímica e geocronologia) convergirem para a interpretação de um ambiente de arco magmático continental, eles revelam como se deu a evolução espaço-temporal desse orógeno. Os dados de geocronologia (U-Pb SHRIMP em zircão) mostram que, durante os cerca de 45 milhões de anos de atividade do flanco ocidental do orógeno, episódios de intensa produção magmática cordilheirana foram intercalados por períodos de calmaria magmática e maior deformação. Assim, esse cenário teria levado a alternância entre a produção de batólitos de longa-vida zonados, reabastecidos de maneira episódica, e o metamorfismo e fusão parcial da paleobacia precursora. Levando-se em conta o contexto paleogeográfico do Cráton Amazônico na passagem do Orosiriano para o Estateriano, o Orógeno Cauaburi pode ter sido um importante sítio de produção crustal do Supercontinente Columbia (Nuna).
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A paleobacia precursora e também embasamento do arco magmático (Complexo Taiuaçu-Cauera; 1819-1794 Ma), reúne rochas metassedimentares predominantemente de alto grau, embora haja litotipos mais preservados do metamorfismo regional. Essas rochas deixaram sua assinatura geoquímica até mesmo no magmatismo cordilheirano (Complexo Cauaburi; 1805-1759 Ma), embora mais marcada nos metagranitos peraluminosos crustais (Granito Igarapé Tocandira; 1791 Ma) que foram gerados durante os picos de deformação/metamorfismo do evento. Embora o Complexo Cauaburi reúna apenas rochas de composição tonalítica a sienogranítica, a descoberta de granofels máfico com quimismo semelhante e que aflora em conjunto com os metagranitoides cálcio-alcalinos traz novas informações a respeito do magmatismo. Tanto as rochas do embasamento quanto os metagranitoides apresentam estruturas subverticais e de direção E-W. O paralelismo das foliações de estado sólido e magmática indica o contexto compressional de colocação desses metagranitoides. Além do conjunto de dados (relações de campo, petrografia, geoquímica e geocronologia) convergirem para a interpretação de um ambiente de arco magmático continental, eles revelam como se deu a evolução espaço-temporal desse orógeno. Os dados de geocronologia (U-Pb SHRIMP em zircão) mostram que, durante os cerca de 45 milhões de anos de atividade do flanco ocidental do orógeno, episódios de intensa produção magmática cordilheirana foram intercalados por períodos de calmaria magmática e maior deformação. Assim, esse cenário teria levado a alternância entre a produção de batólitos de longa-vida zonados, reabastecidos de maneira episódica, e o metamorfismo e fusão parcial da paleobacia precursora. Levando-se em conta o contexto paleogeográfico do Cráton Amazônico na passagem do Orosiriano para o Estateriano, o Orógeno Cauaburi pode ter sido um importante sítio de produção crustal do Supercontinente Columbia (Nuna).Previous works defined the Cauaburi Belt (northwestern Amazon Craton), the theme of this dissertation, based on the presence of Paleoproterozoic calc-alkaline metagranitoids and orthogneisses with a subduction-related chemical signature. However, given the inherent complexity of this tectonic setting, a set of rocks and structures is expected to make up the geological framework as, with new geological data, we will approach here. The host-rocks and precursor paleobasin of the magmatic arc (Complex Taiuaçu-Cauera; 1819-1794 Ma) are high-grade metasedimentary rocks, with minor low-grade lithotypes preserved. These rocks left their chemical signature in the cordilleran magmatism (Complex Cauaburi; 1805-1759 Ma) and mostly in the crustal peraluminous metagranites (Granite Igarapé Tocandira; 1791 Ma), which were generated during the deformational/metamorphic peaks. Beyond the metagranitoids with tonalitic to syenogranitic composition of the Cauaburi Complex, the finding of mafic granofels with similar chemistry and that outcrop together with the metagranitoids brings new information about the magmatism. The basement rocks and the metagranitoids present steeply dipping E-W structures, and the parallelism of the solid-state and magmatic foliations reveals a compressional context during the metagranitoids emplacement. The dataset (field, petrographic, geochemical, and geochronological data) converges to the interpretation of a continental magmatic arc as the tectonic setting and reveals the spatiotemporal constraints on the western Cauaburi Belt tectonics. The geochronological data (U-Pb SHRIMP in zircon) show that, during the ca. 45 Mys of tectonic activity on the orogen's western sector, episodes of intense cordilleran magmatism (flare-up) were interspersed with periods of magmatic lulls and increasing deformation. In this way, the alternation of replenishment of long-lived zoned batholiths and the metamorphism/partial melting of the precursor paleobasin compose the tectonic scene. According to the Amazon Craton paleogeographic context during the Orosirian to Statherian transition, the Cauaburi Belt could be an important crustal production site of the Columbia (Nuna) Supercontinent.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGeologia estrutural – AmazonasPetrologiaGeoquímicaTempo geológicoOrógeno CauaburiCráton AmazônicoArco magmáticoGeoquímicaGeocronologiaPetrologia e tectônica do Orógeno Cauaburi ocidental: uma margem continental ativa no Orosiriano-Estateriano – região do Alto Rio Negro, noroeste do Cráton AmazônicoSpatiotemporal constraints on the western Cauaburi Belt tectonics – northwestern Amazon Craton, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO DE MESTRADO.pdfDISSERTAÇÃO DE MESTRADO.pdfDissertação de mestrado de Túlio Mendesapplication/pdf8888829https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45076/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20DE%20MESTRADO.pdf923f215d8adc74784d25b12315ca467bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45076/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/450762022-09-09 14:55:43.654oai:repositorio.ufmg.br:1843/45076TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-09T17:55:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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