Associação entre doença periodontal materna e intercorrências gestacionais: parto pré-termo, baixo peso ao nascimento e pré-eclâmpsia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luis Otavio de Miranda Cota
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-7H9PWZ
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a doença periodontal (DP) materna e intercorrências gestacionais: o parto pré-termo (PPT), o baixo peso ao nascimento (BPN) e a pré-eclâmpsia. Para tal, foi realizado um estudo transversal com aninhamento interno para caso-controle em uma maternidade pública de Belo Horizonte MG. A amostra foi composta por 733 mulheres, idade entre 14-46 anos, em bom estado de saúde geral, com gestação única, que deram a luz a recém-nascidos (RN) vivos, resultantes de gestação a termo, parto prétermo espontâneo por trabalho de parto pré-termo ou ruptura prematura pré-termo das membranas. Foram excluídas mulheres com gestação múltipla, gravidez por fertilização in vitro, prematuridade por interrupção da gestação devido a motivos maternos (exceto pré-eclâmpsia) e/ou fetais diversos, mulheres portadoras decardiopatias, nefropatias, anormalidades placentárias, cervicais e uterinas. Os dados maternos, gestacionais e do RN foram colhidos dos prontuários médicos. O exame periodontal foi realizado, no período pós-parto imediato, através de sondagem manual circunferencial de boca inteira, com registro de profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica e sangramento à sondagem, sendo avaliados 73.884 sítios em 18.471 dentes. O critério utilizado para a definição de DP foi a presença de pelo menos um sítio com PS = 4mm e perda de inserçãoclínica = 4mm (AAP, 2000a). Os grupos internos foram divididos da seguinte maneira: 1) grupo controle 479 mulheres sem alterações hipertensivas gestacionais, que deram a luz a RN vivos com 37 semanas completas de gestação ou mais, com 2.500g ou mais de peso ao nascimento; 2) grupo intercorrências gestacionais 254 mulheres com as intercorrências gestacionais de interesse: PPT, BPN e pré-eclâmpsia; 3) grupo parto pré-termo e/ou baixo peso aonascimento 149 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação e/ou com menos de 2.500g de peso ao nascimento; 4) grupo parto pré-termo 107 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação; 5) grupo baixo peso ao nascimento 111 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 2.500 g de peso ao nascimento; 6) grupo pré-eclâmpsia 109 mulheres que tiveram elevação de pressão arterial (acima de 140/90 mHg) com proteinúria, após a 20ª semana de gestação. A análise estatística incluiu uma análise univariada e multivariada (regressão logística step wise backward) para cada comparação entre os grupos em relação às variáveis de interesse. Após os ajustes nos modelos multivariados finais, os resultados mostraram que: a) as variáveis associadas às intercorrências gestacionais foram a hipertensão arterial crônica (HAC) (OR ajustada = 3.7), PPTs prévios (OR ajustada = 2.0), número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.9) e DP materna (OR ajustada = 1.9); b) as variáveis associadas ao PPT/BPN foram a primigestação (OR ajustada = 1.9), o número de PPTs prévios (OR ajustada = 1.7) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); c) as variáveis associadas ao PPT foram o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8) e a DP materna (OR ajustada = 2.0); d) as variáveis associadas ao BPN foram PPTs prévios (OR ajustada = 2.3) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); e) as variáveis associadas à pré-eclâmpsia foram a HAC (OR ajustada = 3.4) e a DP materna (OR ajustada = 2.8). Conclui-se que: a) a DP materna apresenta uma associação positiva com as intercorrências gestacionais, sendo um fator de risco independente para o PPT e a pré-eclâmpsia; b) a gravidade da DP materna influencia positivamente as associações de risco com as intercorrências gestacionais.
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spelling Fernando de Oliveira CostaJose Eustaquio da CostaJose Eustaquio da CostaClaudia Silami de MagalhaesAnna Thereza Thome LeaoLuis Otavio de Miranda Cota2019-08-11T00:08:20Z2019-08-11T00:08:20Z2005-03-31http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-7H9PWZEste estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a doença periodontal (DP) materna e intercorrências gestacionais: o parto pré-termo (PPT), o baixo peso ao nascimento (BPN) e a pré-eclâmpsia. Para tal, foi realizado um estudo transversal com aninhamento interno para caso-controle em uma maternidade pública de Belo Horizonte MG. A amostra foi composta por 733 mulheres, idade entre 14-46 anos, em bom estado de saúde geral, com gestação única, que deram a luz a recém-nascidos (RN) vivos, resultantes de gestação a termo, parto prétermo espontâneo por trabalho de parto pré-termo ou ruptura prematura pré-termo das membranas. Foram excluídas mulheres com gestação múltipla, gravidez por fertilização in vitro, prematuridade por interrupção da gestação devido a motivos maternos (exceto pré-eclâmpsia) e/ou fetais diversos, mulheres portadoras decardiopatias, nefropatias, anormalidades placentárias, cervicais e uterinas. Os dados maternos, gestacionais e do RN foram colhidos dos prontuários médicos. O exame periodontal foi realizado, no período pós-parto imediato, através de sondagem manual circunferencial de boca inteira, com registro de profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica e sangramento à sondagem, sendo avaliados 73.884 sítios em 18.471 dentes. O critério utilizado para a definição de DP foi a presença de pelo menos um sítio com PS = 4mm e perda de inserçãoclínica = 4mm (AAP, 2000a). Os grupos internos foram divididos da seguinte maneira: 1) grupo controle 479 mulheres sem alterações hipertensivas gestacionais, que deram a luz a RN vivos com 37 semanas completas de gestação ou mais, com 2.500g ou mais de peso ao nascimento; 2) grupo intercorrências gestacionais 254 mulheres com as intercorrências gestacionais de interesse: PPT, BPN e pré-eclâmpsia; 3) grupo parto pré-termo e/ou baixo peso aonascimento 149 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação e/ou com menos de 2.500g de peso ao nascimento; 4) grupo parto pré-termo 107 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação; 5) grupo baixo peso ao nascimento 111 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 2.500 g de peso ao nascimento; 6) grupo pré-eclâmpsia 109 mulheres que tiveram elevação de pressão arterial (acima de 140/90 mHg) com proteinúria, após a 20ª semana de gestação. A análise estatística incluiu uma análise univariada e multivariada (regressão logística step wise backward) para cada comparação entre os grupos em relação às variáveis de interesse. Após os ajustes nos modelos multivariados finais, os resultados mostraram que: a) as variáveis associadas às intercorrências gestacionais foram a hipertensão arterial crônica (HAC) (OR ajustada = 3.7), PPTs prévios (OR ajustada = 2.0), número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.9) e DP materna (OR ajustada = 1.9); b) as variáveis associadas ao PPT/BPN foram a primigestação (OR ajustada = 1.9), o número de PPTs prévios (OR ajustada = 1.7) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); c) as variáveis associadas ao PPT foram o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8) e a DP materna (OR ajustada = 2.0); d) as variáveis associadas ao BPN foram PPTs prévios (OR ajustada = 2.3) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); e) as variáveis associadas à pré-eclâmpsia foram a HAC (OR ajustada = 3.4) e a DP materna (OR ajustada = 2.8). Conclui-se que: a) a DP materna apresenta uma associação positiva com as intercorrências gestacionais, sendo um fator de risco independente para o PPT e a pré-eclâmpsia; b) a gravidade da DP materna influencia positivamente as associações de risco com as intercorrências gestacionais.The aim of the present study was to evaluate the potential association between maternal periodontal disease and adverse pregnancy outcomes: preterm birth (PTB), low birth weight (LBW) and preeclampsia. A nested case control study was conducted in a public hospital at Belo Horizonte MG, Brazil. 733 systemically healthy women, with single gestation, who had a newborn by term delivery or spontaneous preterm delivery (spontaneous preterm labour or preterm pre-labour rupture of membranes) were enrolled. The exclusion criteria included multiplegestation, in vitro fertilization, indicated preterm deliveries undertaken for maternal or fetal reasons (except preeclampsia), heart diseases, renal dysfunction, placental, cervical and uterine abnormalities. Maternal, obstetric and pediatric data were collected from medical records. Manual full mouth periodontal assessment, in the post-partum, included probing depth (PD), clinical attachment level (CAL) and bleeding on probing (BOP) in 73.884 sites on 18.471 teeth. Periodontal disease was defined as the presence of at least one site with PD = 4 mm e CAL = 4mm(AAP, 2000a). Groups were divided as following: 1) control group 479 women with no pregnancy hypertensive disorders, who delivered an infant with 37 completed weeks of gestation or more weighing 2.500 g or more; 2) adverse pregnancy outcomes group 254 women with the related adverse pregnancy outcomes: PTB, LBW and preeclampsia; 3) preterm birth and/or low birth weight group 149 women who delivered an infant with less than 37 completed weeks of gestation and/orweighing less than 2.500g; 4) preterm birth group 107 women who delivered an infant with less than 37 completed weeks of gestation; 5) low birth weight group 111 women who delivered an infant weighing less than 2.500g; 6) preeclampsia group 109 women with blood pressure level exceeding 140/90 mmHg and proteinuria after the 20th week of gestation. Statistical analyses included an univariate and multivariate (step wise backward logistic regression) analyses foreach group comparison. After controlling for confounders in the multivariate final model, the results showed that: a) variables associated with pregnancy adverse outcomes were chronic hypertension (adjusted OR = 3.7), previous PTB (adjusted OR = 2.0), prenatal visits (adjusted OR = 0.9) and maternal periodontal disease (adjusted OR = 1.9); b) variables associated with PTB/LBW were first gestation (adjusted OR = 1.9), previous PTB (adjusted OR = 1.7) and prenatal visits (adjusted OR = 0.8); c) variables associated with PTB were prenatal visits (adjusted OR =0.8) and maternal periodontal disease (adjusted OR = 2.0); d) variables associated with LBW were previous PTB (adjusted OR = 2.3) and prenatal visits (adjusted OR = 0.8); e) variables associated with preeclampsia were chronic hypertension (adjusted OR = 3.4) and maternal periodontal disease (adjusted OR = 2.8). In conclusion, the study showed that: a) maternal periodontal disease has a positiveassociation with pregnancy adverse outcomes, being an independent risk factor for PTB and preeclampsia; b) the severity of maternal periodontal disease has a positive impact on the association with adverse pregnancy outcomes.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPeriodontiaDoença periodontalpré-eclâmpsiabaixo peso ao nascimentodoença periodontalparto pré-termoAssociação entre doença periodontal materna e intercorrências gestacionais: parto pré-termo, baixo peso ao nascimento e pré-eclâmpsiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado___luis_otavio_de_miranda_cota.pdfapplication/pdf3854276https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ZMRO-7H9PWZ/1/disserta__o_mestrado___luis_otavio_de_miranda_cota.pdfbc29ed984717742b3117217b128eb644MD51TEXTdisserta__o_mestrado___luis_otavio_de_miranda_cota.pdf.txtdisserta__o_mestrado___luis_otavio_de_miranda_cota.pdf.txtExtracted texttext/plain279226https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ZMRO-7H9PWZ/2/disserta__o_mestrado___luis_otavio_de_miranda_cota.pdf.txt9eb51bf01e49135666c8cb5f7519a3dfMD521843/ZMRO-7H9PWZ2019-11-14 08:34:38.653oai:repositorio.ufmg.br:1843/ZMRO-7H9PWZRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:34:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a doença periodontal (DP) materna e intercorrências gestacionais: o parto pré-termo (PPT), o baixo peso ao nascimento (BPN) e a pré-eclâmpsia. Para tal, foi realizado um estudo transversal com aninhamento interno para caso-controle em uma maternidade pública de Belo Horizonte MG. A amostra foi composta por 733 mulheres, idade entre 14-46 anos, em bom estado de saúde geral, com gestação única, que deram a luz a recém-nascidos (RN) vivos, resultantes de gestação a termo, parto prétermo espontâneo por trabalho de parto pré-termo ou ruptura prematura pré-termo das membranas. Foram excluídas mulheres com gestação múltipla, gravidez por fertilização in vitro, prematuridade por interrupção da gestação devido a motivos maternos (exceto pré-eclâmpsia) e/ou fetais diversos, mulheres portadoras decardiopatias, nefropatias, anormalidades placentárias, cervicais e uterinas. Os dados maternos, gestacionais e do RN foram colhidos dos prontuários médicos. O exame periodontal foi realizado, no período pós-parto imediato, através de sondagem manual circunferencial de boca inteira, com registro de profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica e sangramento à sondagem, sendo avaliados 73.884 sítios em 18.471 dentes. O critério utilizado para a definição de DP foi a presença de pelo menos um sítio com PS = 4mm e perda de inserçãoclínica = 4mm (AAP, 2000a). Os grupos internos foram divididos da seguinte maneira: 1) grupo controle 479 mulheres sem alterações hipertensivas gestacionais, que deram a luz a RN vivos com 37 semanas completas de gestação ou mais, com 2.500g ou mais de peso ao nascimento; 2) grupo intercorrências gestacionais 254 mulheres com as intercorrências gestacionais de interesse: PPT, BPN e pré-eclâmpsia; 3) grupo parto pré-termo e/ou baixo peso aonascimento 149 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação e/ou com menos de 2.500g de peso ao nascimento; 4) grupo parto pré-termo 107 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 37 semanas completas de gestação; 5) grupo baixo peso ao nascimento 111 mulheres que deram a luz a RN vivos com menos de 2.500 g de peso ao nascimento; 6) grupo pré-eclâmpsia 109 mulheres que tiveram elevação de pressão arterial (acima de 140/90 mHg) com proteinúria, após a 20ª semana de gestação. A análise estatística incluiu uma análise univariada e multivariada (regressão logística step wise backward) para cada comparação entre os grupos em relação às variáveis de interesse. Após os ajustes nos modelos multivariados finais, os resultados mostraram que: a) as variáveis associadas às intercorrências gestacionais foram a hipertensão arterial crônica (HAC) (OR ajustada = 3.7), PPTs prévios (OR ajustada = 2.0), número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.9) e DP materna (OR ajustada = 1.9); b) as variáveis associadas ao PPT/BPN foram a primigestação (OR ajustada = 1.9), o número de PPTs prévios (OR ajustada = 1.7) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); c) as variáveis associadas ao PPT foram o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8) e a DP materna (OR ajustada = 2.0); d) as variáveis associadas ao BPN foram PPTs prévios (OR ajustada = 2.3) e o número de consultas pré-natais (OR ajustada = 0.8); e) as variáveis associadas à pré-eclâmpsia foram a HAC (OR ajustada = 3.4) e a DP materna (OR ajustada = 2.8). Conclui-se que: a) a DP materna apresenta uma associação positiva com as intercorrências gestacionais, sendo um fator de risco independente para o PPT e a pré-eclâmpsia; b) a gravidade da DP materna influencia positivamente as associações de risco com as intercorrências gestacionais.
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