Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Tasso Moraes e SantosDeoclécio Alves Chianca JuniorMaria Jose Campagnole dos SantosMarcio Flavio Dutra MoraesMarclenia Eduardo Ramos2019-08-10T05:44:27Z2019-08-10T05:44:27Z2007-02-15http://hdl.handle.net/1843/MBSA-6ZAH76O café constitui uma bebida de grande popularidade, que é consumida mundialmente, com aroma e sabor característicos. Numerosos estudos concernentes à sua segurança e às implicações na saúde têm sido realizados. O sistema cardiovascular pode ser afetado pela desnutrição e estudos indicam que alterações na ingestão de proteínas da dieta podem afetar os níveis de pressão arterial em humanos e em animais experimentais. O presente estudo teve como objetivo verificar se o café exerce uma função protetora no sistema cardiovascular em animais desnutridos e recuperados nutricionalmente. Para isso, o tipo de desnutrição marasmática foi imposto aos animais e nos quais pressão arterial, freqüência cardíaca, variabilidade da pressão e da freqüência, colesterol total, HDL e triglicerídeos foram avaliados. Seis grupos de ratos Wistar foram utilizados: NORM (grupo normonutrido controle) recebeu ração de biotério para ratos, enriquecida com ração para cães; NCAF (grupo normonutrido café) foi alimentado com dieta do grupo normonutrido controle, acrescida extrato aquoso de café; DESN (grupo desnutrido controle) foi alimentado com a quantidade de dieta correspondente a 60% da ração consumida pelo grupo normonutrido controle; DCAF (grupo desnutrido café) recebeu a mesma dieta fornecida ao grupo desnutrido controle, acrescida de extrato aquoso de café; DREC (grupo desnutrido recuperado controle) foi alimentado com a quantidade de dieta correspondente a 60% da ração consumida pelo grupo normonutrido controle e a partir dos 60 dias foi alimentado ad libitum; DRECAF (grupo desnutrido recuperado café) recebeu a mesma dieta do grupo desnutrido recuperado, contendo extrato aquoso de café, a partir dos 60 dias foi alimentado ad libitum. Aos 120 dias de vida os animais passaram por uma cirurgia de canulação para posterior registro da pressão arterial. Os resultados indicaram que o modelo de restrição alimentar foi capaz de reduzir o ganho de peso dos animais. Encontrou-se que os animais desnutridos e recuperados apresentaram aumento significativo na pressão arterial quando comparados aos animais normonutridos (121,65 + 5,46 mmHg e 120,98 + 3,34 mmHg x 112,95 + 4,93 mmHg, respectivamente). Verificou-se a mesma observação para freqüência cardíaca entre os desnutridos e os normonutridos (384,30 + 36,58 bpm x 352,62 + 34,04 bpm). A ingestão de café reverteu o efeito deletério da desnutrição sobre a pressão arterial e a freqüência cardíaca durante o período experimental e durante o período de desenvolvimento do sistema cardiovascular. Sugere-se, portanto, que a ingestão de café foi capaz de proteger o organismo do efeito adverso da desnutrição neonatal na pressão arterial e freqüência cardíaca. Observou-se que os animais normonutridos com ou sem café apresentaram menor variabilidade da pressão em relação aos grupos que foram recuperados com ou sem café e estes quando comparados aos animais desnutridos com ou sem café apresentaram maior variação. Verificou-se a mesma observação para a freqüência, mas somente para os animais desnutridos em relação aos normonutridos. Os níveis de colesterol, HDL e triglicerídeos apresentaram-se dentro da faixa de normalidade. Os dados indicam que o café exerce função anti-hipertensiva em animais desnutridos, corroborando outros estudos que o apontam como alimento funcional.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCafé Uso terapêuticoCafé PesquisaDesnutriçãoDesnutriçãoFreqüência cardíacaCaféPressão arterial médiaEfeito protetor do café sobre a pressão arterial e freqüência cardíaca em ratos desnutridosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta_ao_final_corrigida_marclenia_.pdfapplication/pdf1500645https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MBSA-6ZAH76/1/disserta_ao_final_corrigida_marclenia_.pdf11cda9271e5741fd14cc4655a9801cbbMD51TEXTdisserta_ao_final_corrigida_marclenia_.pdf.txtdisserta_ao_final_corrigida_marclenia_.pdf.txtExtracted texttext/plain129244https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MBSA-6ZAH76/2/disserta_ao_final_corrigida_marclenia_.pdf.txtadb1b6d594b3e359dad4dedbbd4d7c51MD521843/MBSA-6ZAH762019-11-14 07:56:33.904oai:repositorio.ufmg.br:1843/MBSA-6ZAH76Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:56:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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