Risk behavior for bulimia among adolescents

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lorenna Mendes Temóteo Brandt
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Liege Helena Freitas Fernandes, Amanda Silva Aragão, Thayná Pinto da Costa Luna, Rodrigo Macedo Feliciano, Sheyla Márcia Auad, Alessandro Leite Cavalcanti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2019;37;2;00008
http://hdl.handle.net/1843/52735
https://orcid.org/0000-0002-4638-5474
https://orcid.org/0000-0001-6431-7857
https://orcid.org/0000-0003-0797-4214
https://orcid.org/0000-0002-1149-8890
https://orcid.org/0000-0003-0570-8123
https://orcid.org/0000-0002-4572-6425
https://orcid.org/0000-0003-3572-3332
Resumo: Objetivo: Analisar comportamentos de risco para bulimia em adolescentes do sexo feminino de escolas públicas e particulares. Métodos: Estudo transversal com amostra aleatória de 850 estudantes do sexo feminino, com idades entre 15 e 18 anos, realizado em cidade do Nordeste do Brasil, utilizando o Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) para avaliar comportamentos de risco para transtornos alimentares. Os dados foram analisados utilizando o teste do qui-quadrado de Pearson, o teste exato de Fisher e a regressão de Poisson, com o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), adotando o nível de significância de p<0,05. Resultados: Da amostra estudada, 42,0% apresentou padrões de risco e práticas de dieta e controle de peso e 1,4% já apresentava sinais de bulimia instalados. O medo de ganhar peso foi relatado por 62,8% das adolescentes. As práticas de risco foram menos frequentes em estudantes de escolas públicas (Odds Ratio - OR - 0,82; intervalo de confiança de 95% - IC95% - 0,69-0,97). Entre as práticas restritivas, jejum por um dia inteiro foi o mais aplicado pelas participantes (29,9%). Entre os indivíduos com situação de risco, quase metade acreditava ter hábitos alimentares normais (razão de prevalência - RP - 0,42; IC95% 0,36-0,49). Estudantes que consideram seus hábitos alimentares normais, que têm medo de ganhar peso, que procuram conforto emocional em alimentos e seguem dietas rigorosas tiveram maior risco para bulimia (p<0,05). Conclusões: O número de estudantes com práticas de comportamento de risco para bulimia é alto, e o número daquelas que desconhecem essa situação também é muito alto. As situações de risco emergem como problemas de saúde coletiva, e indivíduos de escolas particulares são mais propensos a apresentar transtornos alimentares.
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