Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Larissa Rodrigues Peixoto
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35231
Resumo: O câncer do colo do útero (CCU) afeta, no mundo, mais de 500 mil mulheres ao ano e é considerado uma das maiores causas de morte relacionadas ao câncer na população feminina. Nas duas últimas décadas tem crescido bastante o interesse pelo desenvolvimento de biomarcadores que identifiquem alterações celulares decorrentes da transformação viral, e que possam aumentar a sensibilidade e a especificidade dos métodos de triagem, diagnóstico e prognóstico do CCU. As proteínas de Manutenção de Minicromossomos (MCMs), incluindo a MCM7 são essenciais para a replicação do DNA e o controle do ciclo celular e, portanto, são utilizadas em diversos estudos como biomarcadores de proliferação e prognóstico em diferentes tipos de carcinomas. Nossa hipótese é a de que a proteína MCM7, apresenta potencial como biomarcador de prognóstico (grau de diferenciação) do CCU, e cuja imunomarcação em tecidos cervicais estaria relacionada à presença do Papilomavírus Humano (HPV) de alto-risco (AR). Avaliou-se nesse estudo em 43 biópsias de CCU e em 15 amostras de cervicite (controle) por meio de Imunohistoquímica e análise morfométrica, a área de marcação da proteína MCM7. Também foi analisada em amostras de DNA extraídas do tecido cervical a presença do DNA-HPV e do DNA-HPV16 de AR, por meio da reação de Nested-PCR e Heminested PCR, respectivamente. A presença do DNA-HPV foi observada na maior parte das amostras de tecido cervical, e aproximadamente metade dessas amostras foi positiva para o DNA-HPV16. Em relação à marcação de MCM7 em tecidos cervicais, observou-se marcação nuclear da proteína em células das camadas basais e parabasais do epitélio normal em amostras de Cervicite. Forte marcação nuclear de MCM7 foi verificada principalmente em células tumorais de origem epitelial, de massas tumorais localizadas no tecido conjuntivo. Contudo, áreas difusas de células não-marcadas também foram notadas nesses tumores em células mais atípicas, com maior grau de diferenciação. Sobre o parâmetro celularidade, as amostras de CCU apresentaram maior número de células marcadas para MCM7 quando comparadas ao grupo Cervicite. Verificou-se que os grupos pouco (CCEP) e moderadamente (CCEM) diferenciados, apresentaram correlação entre o número de células marcadas para MCM7 e o número de células contadas em todas as áreas lesionadas. Além disso, observou-se correlação entre o número de células totais marcadas para MCM7 em CCEP e CCEM e a área de lesão. De acordo com o grau de diferenciação, tumores pouco diferenciados apresentam maior nível de proliferação e agressividade do que os CCEM. Em relação à presença do HPV e do HPV16, verificou-se que maior número de amostras de CCEP foi positivo para MCM7 e para o DNA do HPV16 em comparação ao grupo CCEM. Portanto, o nosso estudo aponta o uso potencial da marcação tecidual de MCM7 como biomarcador de severidade desse câncer causado pelo HPV, auxiliando de forma significativa no diagnóstico e no acompanhamento de mulheres portadoras do CCU.
id UFMG_38bbb1288fc7cba31be6aae584fafabe
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35231
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Enrrico Bloisehttp://lattes.cnpq.br/4971871800725625Annamaria Ravara VagoMarcelo Antonio Pascoal XavierHelen Lima Del Puertohttp://lattes.cnpq.br/1493063529902548Larissa Rodrigues Peixoto2021-03-18T01:30:22Z2021-03-18T01:30:22Z2021-01-26http://hdl.handle.net/1843/35231O câncer do colo do útero (CCU) afeta, no mundo, mais de 500 mil mulheres ao ano e é considerado uma das maiores causas de morte relacionadas ao câncer na população feminina. Nas duas últimas décadas tem crescido bastante o interesse pelo desenvolvimento de biomarcadores que identifiquem alterações celulares decorrentes da transformação viral, e que possam aumentar a sensibilidade e a especificidade dos métodos de triagem, diagnóstico e prognóstico do CCU. As proteínas de Manutenção de Minicromossomos (MCMs), incluindo a MCM7 são essenciais para a replicação do DNA e o controle do ciclo celular e, portanto, são utilizadas em diversos estudos como biomarcadores de proliferação e prognóstico em diferentes tipos de carcinomas. Nossa hipótese é a de que a proteína MCM7, apresenta potencial como biomarcador de prognóstico (grau de diferenciação) do CCU, e cuja imunomarcação em tecidos cervicais estaria relacionada à presença do Papilomavírus Humano (HPV) de alto-risco (AR). Avaliou-se nesse estudo em 43 biópsias de CCU e em 15 amostras de cervicite (controle) por meio de Imunohistoquímica e análise morfométrica, a área de marcação da proteína MCM7. Também foi analisada em amostras de DNA extraídas do tecido cervical a presença do DNA-HPV e do DNA-HPV16 de AR, por meio da reação de Nested-PCR e Heminested PCR, respectivamente. A presença do DNA-HPV foi observada na maior parte das amostras de tecido cervical, e aproximadamente metade dessas amostras foi positiva para o DNA-HPV16. Em relação à marcação de MCM7 em tecidos cervicais, observou-se marcação nuclear da proteína em células das camadas basais e parabasais do epitélio normal em amostras de Cervicite. Forte marcação nuclear de MCM7 foi verificada principalmente em células tumorais de origem epitelial, de massas tumorais localizadas no tecido conjuntivo. Contudo, áreas difusas de células não-marcadas também foram notadas nesses tumores em células mais atípicas, com maior grau de diferenciação. Sobre o parâmetro celularidade, as amostras de CCU apresentaram maior número de células marcadas para MCM7 quando comparadas ao grupo Cervicite. Verificou-se que os grupos pouco (CCEP) e moderadamente (CCEM) diferenciados, apresentaram correlação entre o número de células marcadas para MCM7 e o número de células contadas em todas as áreas lesionadas. Além disso, observou-se correlação entre o número de células totais marcadas para MCM7 em CCEP e CCEM e a área de lesão. De acordo com o grau de diferenciação, tumores pouco diferenciados apresentam maior nível de proliferação e agressividade do que os CCEM. Em relação à presença do HPV e do HPV16, verificou-se que maior número de amostras de CCEP foi positivo para MCM7 e para o DNA do HPV16 em comparação ao grupo CCEM. Portanto, o nosso estudo aponta o uso potencial da marcação tecidual de MCM7 como biomarcador de severidade desse câncer causado pelo HPV, auxiliando de forma significativa no diagnóstico e no acompanhamento de mulheres portadoras do CCU.Cervical cancer (CC) affects more than 500,000 women by year worldwide, and it is considered one of the most important causes of cancer-related deaths in the female population. In the last two decades, the interest for the development of biomarkers that can identify cellular changes resulting from viral transformation has considerably grown. The employment of these cell markers may improve the sensitivity and the specificity of CC screening, diagnosis, and prognosis methods. The Minichromosome maintenance (MCMs) proteins, including MCM7 are essential for DNA replication and cell cycle control and, therefore, they are used in many studies as proliferation and prognostic biomarkers in different types of carcinomas. Our hypothesis is that the protein MCM7 has potency to be evaluated as a prognostic biomarker for the CC, from whose immuno-staining in cervical tissues would be related to the presence of high-risk (HR) Human Papillomavirus (HR-HPVs). Therefore, in this study, 43 cervical cancer tissues and 15 cervicitis (control) samples obtained by biopsy were evaluated concerning the tissue immune labeling for MCM7 by using immunohistochemistry (IHC) and a morphometric-based analysis of the labeled area. In addition, presence of DNA-HPV and DNA-HPV16 was also analyzed using DNA samples extracted from cervical tissues, and by means of Nested-PCR and Hemi-nested PCR protocols, respectively. Presence of DNA-HPV was observed in most of cervical tissue samples, and approximately half of samples were positive for DNA-HPV16. Regarding the MCM7 expression in cervical tissues, a nuclear protein staining was observed in cells from the basal and parabasal layers of the normal epithelium in cervicitis samples. Strong nuclear labeling of MCM7 was mainly found in tumor cells from epithelial origin in tumor nests located in the connective tissue. However, diffuse areas of unlabeled cells were noted in tumors nests composed by more atypical cells and exhibiting a higher differentiation degree. Regarding the cell density (cellularity) parameter, CC samples showed higher number of MCM7-labeled cell, when compared with tissues from the cervicitis group. It was found that the cancer groups diagnosed as poorly (CCEP) and moderately (CCEM) differentiated showed a correlation between the number of MCM7-positive cells, and the total number of cells counted in the complete injured areas. In addition, a correlation between the total number of cells labeled for MCM7 in CCEP and in CCEM, and the complete cancer area was observed. Concerning the differentiation tumor grading, CCEP is a tumor with higher proliferation rates and aggressive behavior than CCEM cancers. Regarding the presence of HPV and HPV16 DNA, it was found that the number of CCEP samples which presented a higher number of MCM7-positive cells and positivity for HPV16- DNA, were greater when compared to cancer samples from the CCEM group exhibiting similar aspects. Therefore, our study points to the potential use of MCM7 as a biomarker of the severity of this HPV-associated cancer that may significantly improve the diagnosis, and assist the monitoring of women with CC.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIAICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASComponente 7 do complexo de manutenção de minicromossomoNeoplasias do colo do úteroPapillomaviridaeImuno-histoquímicaTécnicas de genotipagemBiomarcadoresMCM7Câncer do colo do úteroHPVImuno-histoquímicaGenotipagemBiomarcadores de prognósticoMinichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do úteroCorrelation of minichromosome maintenance protein (MCM)-7 with cervical cancer differentiation and HPV infectioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação de Mestrado Larissa Rodrigues Peixoto.pdfDissertação de Mestrado Larissa Rodrigues Peixoto.pdfapplication/pdf3728628https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35231/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20Larissa%20Rodrigues%20Peixoto.pdf39219665fd9aa31aea52a299f3c9b68fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35231/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/352312021-03-17 22:30:22.422oai:repositorio.ufmg.br:1843/35231TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-18T01:30:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Correlation of minichromosome maintenance protein (MCM)-7 with cervical cancer differentiation and HPV infection
title Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
spellingShingle Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
Larissa Rodrigues Peixoto
MCM7
Câncer do colo do útero
HPV
Imuno-histoquímica
Genotipagem
Biomarcadores de prognóstico
Componente 7 do complexo de manutenção de minicromossomo
Neoplasias do colo do útero
Papillomaviridae
Imuno-histoquímica
Técnicas de genotipagem
Biomarcadores
title_short Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
title_full Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
title_fullStr Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
title_full_unstemmed Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
title_sort Minichromosome maintenance protein (MCM)-7 e a sua correlação com o papilomavírus humano na patogênese do câncer do colo do útero
author Larissa Rodrigues Peixoto
author_facet Larissa Rodrigues Peixoto
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Enrrico Bloise
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4971871800725625
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Annamaria Ravara Vago
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcelo Antonio Pascoal Xavier
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Helen Lima Del Puerto
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1493063529902548
dc.contributor.author.fl_str_mv Larissa Rodrigues Peixoto
contributor_str_mv Enrrico Bloise
Annamaria Ravara Vago
Marcelo Antonio Pascoal Xavier
Helen Lima Del Puerto
dc.subject.por.fl_str_mv MCM7
Câncer do colo do útero
HPV
Imuno-histoquímica
Genotipagem
Biomarcadores de prognóstico
topic MCM7
Câncer do colo do útero
HPV
Imuno-histoquímica
Genotipagem
Biomarcadores de prognóstico
Componente 7 do complexo de manutenção de minicromossomo
Neoplasias do colo do útero
Papillomaviridae
Imuno-histoquímica
Técnicas de genotipagem
Biomarcadores
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Componente 7 do complexo de manutenção de minicromossomo
Neoplasias do colo do útero
Papillomaviridae
Imuno-histoquímica
Técnicas de genotipagem
Biomarcadores
description O câncer do colo do útero (CCU) afeta, no mundo, mais de 500 mil mulheres ao ano e é considerado uma das maiores causas de morte relacionadas ao câncer na população feminina. Nas duas últimas décadas tem crescido bastante o interesse pelo desenvolvimento de biomarcadores que identifiquem alterações celulares decorrentes da transformação viral, e que possam aumentar a sensibilidade e a especificidade dos métodos de triagem, diagnóstico e prognóstico do CCU. As proteínas de Manutenção de Minicromossomos (MCMs), incluindo a MCM7 são essenciais para a replicação do DNA e o controle do ciclo celular e, portanto, são utilizadas em diversos estudos como biomarcadores de proliferação e prognóstico em diferentes tipos de carcinomas. Nossa hipótese é a de que a proteína MCM7, apresenta potencial como biomarcador de prognóstico (grau de diferenciação) do CCU, e cuja imunomarcação em tecidos cervicais estaria relacionada à presença do Papilomavírus Humano (HPV) de alto-risco (AR). Avaliou-se nesse estudo em 43 biópsias de CCU e em 15 amostras de cervicite (controle) por meio de Imunohistoquímica e análise morfométrica, a área de marcação da proteína MCM7. Também foi analisada em amostras de DNA extraídas do tecido cervical a presença do DNA-HPV e do DNA-HPV16 de AR, por meio da reação de Nested-PCR e Heminested PCR, respectivamente. A presença do DNA-HPV foi observada na maior parte das amostras de tecido cervical, e aproximadamente metade dessas amostras foi positiva para o DNA-HPV16. Em relação à marcação de MCM7 em tecidos cervicais, observou-se marcação nuclear da proteína em células das camadas basais e parabasais do epitélio normal em amostras de Cervicite. Forte marcação nuclear de MCM7 foi verificada principalmente em células tumorais de origem epitelial, de massas tumorais localizadas no tecido conjuntivo. Contudo, áreas difusas de células não-marcadas também foram notadas nesses tumores em células mais atípicas, com maior grau de diferenciação. Sobre o parâmetro celularidade, as amostras de CCU apresentaram maior número de células marcadas para MCM7 quando comparadas ao grupo Cervicite. Verificou-se que os grupos pouco (CCEP) e moderadamente (CCEM) diferenciados, apresentaram correlação entre o número de células marcadas para MCM7 e o número de células contadas em todas as áreas lesionadas. Além disso, observou-se correlação entre o número de células totais marcadas para MCM7 em CCEP e CCEM e a área de lesão. De acordo com o grau de diferenciação, tumores pouco diferenciados apresentam maior nível de proliferação e agressividade do que os CCEM. Em relação à presença do HPV e do HPV16, verificou-se que maior número de amostras de CCEP foi positivo para MCM7 e para o DNA do HPV16 em comparação ao grupo CCEM. Portanto, o nosso estudo aponta o uso potencial da marcação tecidual de MCM7 como biomarcador de severidade desse câncer causado pelo HPV, auxiliando de forma significativa no diagnóstico e no acompanhamento de mulheres portadoras do CCU.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-18T01:30:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-18T01:30:22Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-01-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35231
url http://hdl.handle.net/1843/35231
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35231/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20Mestrado%20Larissa%20Rodrigues%20Peixoto.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35231/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 39219665fd9aa31aea52a299f3c9b68f
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589418904190976