Diagnóstico e aplicação de indicadores de sustentabilidade na coleta seletiva de materiais recicláveis de Montes Claros - MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/39132 |
Resumo: | Quando se trata de sustentabilidade urbana, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos municípios brasileiros está relacionada à gestão dos resíduos sólidos urbanos. Desde os anos 1970, a questão dos resíduos sólidos vem sendo debatida amplamente em encontros mundiais na busca de melhores soluções ambientais, sociais e econômicas para a sua destinação. Uma das soluções que tem se destacado para tal finalidade é a coleta seletiva dos materiais recicláveis, uma vez que mediante esse processo é possível reinserir o material na cadeia produtiva, tendo como benefícios a redução de impactos ambientais e a geração de emprego e renda para os catadores de materiais recicláveis. Nesse contexto, esta pesquisa buscou diagnosticar a gestão da coleta seletiva de materiais recicláveis na cidade de Montes Claros - MG, aplicando a matriz de indicadores de sustentabilidade proposta por Besen (2011). O diagnóstico foi precedido por revisão bibliográfica, análise documental, visitas in loco e entrevistas com 35 representantes sociais envolvidos com o tema (poder público, catadores de recicláveis e síndicos de condomínios) para uma melhor compreensão do sistema de gestão de coleta seletiva municipal. A matriz de indicadores de sustentabilidade aplicada é composta por 14 indicadores, que contemplam aspectos relacionados às dimensões social, ambiental e econômica. A matriz proposta por Besen (2011) também apresenta o radar de sustentabilidade, que possui uma escala numérica que varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo o valor estiver de 1, mais o sistema de coleta seletiva tende a ser sustentável. Após a aplicação da matriz, o nível de sustentabilidade encontrado para Montes Claros - MG foi de 0,33, o que corresponde a uma sustentabilidade desfavorável de coleta seletiva. Constatou-se que os principais problemas da gestão coleta seletiva estão relacionados à falta de divulgação do projeto, a falta de dados e informações referentes à coleta seletiva e aos aspectos econômicos e financeiros, posto que a prestação desse serviço na cidade não é autofinanciável, além de possuir um custo elevado na prestação do serviço diante da quantidade de material coletado. Por outro lado, avaliam-se positivamente alguns dos indicadores relacionados aos aspectos sociais, tendo em vista que a coleta seletiva municipal apresentou uma alta tendência à sustentabilidade nos instrumentos legais na relação com as organizações de catadores e nas parcerias que o projeto de coleta seletiva possui com diversos segmentos sociais. Contudo, o resultado encontrado para Montes Claros - MG aponta a necessidade de maiores esforços dos gestores públicos na coleta seletiva, principalmente no que tange à expansão dessa coleta na cidade e à participação da população e dos catadores de materiais recicláveis no processo de gestão da coleta. Diante do cenário encontrado, recomendações e estratégias de planejamento foram propostas para que os gestores públicos possam aprimorar a prestação desse serviço |
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