As consequências musculares do repouso prolongado no leito em pacientes hospitalizados e indivíduos saudáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EKJZY |
Resumo: | O sistema muscular é muito acometido durante a imobilização no leito, com diminuição do comprimento e extensibilidade da musculatura esquelética quando mantida em posição encurtada, hipotrofia e fraqueza, facilitando o aparecimento de contraturas e atrofias musculares. Essa perda ocorre em torno de 1% a 1,5% por dia, devido à diminuição da síntese de proteínas e um aumento da degradação das mesmas. Entretanto, mesmo com as descobertas destas repercussões da síndrome do imobilismo, existem poucos estudos na literatura que avaliem esta perda na comparação entre indivíduos saudáveis e pacientes hospitalizados. Fazendo-se necessário realizar uma revisão baseada na literatura sobre as adaptações musculares ao repouso prolongado no leito. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Pubmed, Bireme, Pedro, Scielo e Google Acadêmico; por uma busca no portal Capes e nas referencias dos artigos selecionados. Esta busca encontrou um total de 1640 artigos, que após seleção do desfecho de interesse resultou em uma amostra de 6 artigos, sendo composta por 2 Ensaios clínicos aleatorizados (ECA), 1 quase experimental , 1 prospectivo longitudinal, 1 observacional descritivo e 1 caso controle. Todos os estudos encontrados demonstraram que o repouso prolongado no leito, afeta a musculatura diretamente com: diminuição da área de secção transversa, diminuição da síntese muscular, diminuição das fibras tipo II, perda de volume muscular causando fraqueza e após prolongamento do quadro, atrofia muscular. Sabendo destas perdas no sistema muscular faz se necessário uma abordagem interdisciplinar quanto ao tratamento destes pacientes, como exemplo a imobilização precoce no leito, com o objetivo de prevenir e minimizar as complicações deste repouso. |
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Jocimar Avelar MartinsRicardo de Souza Batista2019-08-10T12:33:00Z2019-08-10T12:33:00Z2012-12-07http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EKJZYO sistema muscular é muito acometido durante a imobilização no leito, com diminuição do comprimento e extensibilidade da musculatura esquelética quando mantida em posição encurtada, hipotrofia e fraqueza, facilitando o aparecimento de contraturas e atrofias musculares. Essa perda ocorre em torno de 1% a 1,5% por dia, devido à diminuição da síntese de proteínas e um aumento da degradação das mesmas. Entretanto, mesmo com as descobertas destas repercussões da síndrome do imobilismo, existem poucos estudos na literatura que avaliem esta perda na comparação entre indivíduos saudáveis e pacientes hospitalizados. Fazendo-se necessário realizar uma revisão baseada na literatura sobre as adaptações musculares ao repouso prolongado no leito. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Pubmed, Bireme, Pedro, Scielo e Google Acadêmico; por uma busca no portal Capes e nas referencias dos artigos selecionados. Esta busca encontrou um total de 1640 artigos, que após seleção do desfecho de interesse resultou em uma amostra de 6 artigos, sendo composta por 2 Ensaios clínicos aleatorizados (ECA), 1 quase experimental , 1 prospectivo longitudinal, 1 observacional descritivo e 1 caso controle. Todos os estudos encontrados demonstraram que o repouso prolongado no leito, afeta a musculatura diretamente com: diminuição da área de secção transversa, diminuição da síntese muscular, diminuição das fibras tipo II, perda de volume muscular causando fraqueza e após prolongamento do quadro, atrofia muscular. Sabendo destas perdas no sistema muscular faz se necessário uma abordagem interdisciplinar quanto ao tratamento destes pacientes, como exemplo a imobilização precoce no leito, com o objetivo de prevenir e minimizar as complicações deste repouso.The muscular system is very affected during the rest in bed when the muscles are maintained in the shortened position facilitating contractures and muscle atrophy. The muscular loss occurs approximately 1% to 1.5% per day due the protein synthesis decreased. There are few studies that compare the loss between healthy subjects and hospitalized patients. The aim of this review was to evaluate the muscles adaptations to prolonged bed rest. The search was performed in the databases PubMed, Bireme, Peter Scielo and Google Scholar, Portal Capes and in references of selected articles. This research found out 1640 articles. Six studies fulfilled the inclusion criterias consisting of two randomized clinical trials (RCT), one quasi-experimental, one prospective longitudinal, one descriptive observational and one case control. All studies have shown that prolonged bed rest affects the muscles, reducing cross-sectional area, decreasing muscle synthesis, reducing type II muscles fibers that cause weakness and muscular atrophy. It is important to know about the consequences of the prolonged bed rest on muscular system in order to prevent and minimize the complications.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDoentes hospitalizadosAtrofia muscularTempo de internaçãoRepouso em camaAtrofia muscularTempo de internaçãoPacientes hospitalizadosConsequência muscularRepouso prolongado no leitoAs consequências musculares do repouso prolongado no leito em pacientes hospitalizados e indivíduos saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALricardo.pdfapplication/pdf357749https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9EKJZY/1/ricardo.pdfd5ffd57a7c0512b66bd5457746f74720MD51TEXTricardo.pdf.txtricardo.pdf.txtExtracted texttext/plain35409https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9EKJZY/2/ricardo.pdf.txt153f19926ecf709511a5c134afd004b6MD521843/BUBD-9EKJZY2019-11-14 08:34:39.929oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9EKJZYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:34:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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