Post-stroke patients with and without thrombolysis: analysis of deglutition in the acute phase of the disease
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/59082 |
Resumo: | Objetivo: Verificar a frequência e a gravidade de disfagia pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda com e sem trombólise e a associação entre a disfagia e as características demográficas, comprometimentos neurológico e funcional e a realização da trombólise. Método: Estudo retrospectivo de análise de prontuário de 94 pacientes pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, destes, 52 pacientes realizaram trombólise e 42 não receberam o tratamento. Os dados coletados foram: idade, sexo, comorbidades, janela terapêutica para realização da trombólise, nível de consciência, grau de comprometimento neurológico, nível de dependência funcional, avaliação clínica da deglutição. Foram realizadas análise descritiva das variáveis categóricas e contínuas e análise de associação pelo teste Quiquadrado de Pearson, sendo consideradas como associações estatisticamente significantes as que apresentaram valor de p ≤ 0,05. Resultados: A frequência de disfagia nos pacientes trombolizados foi de 67,3%. Os pacientes trombolizados apresentaram 4,6 vezes mais chance de apresentarem disfagia do que os pacientes não trombolizados. A gravidade da disfagia não apresentou associação com a realização da trombólise. Houve associação entre a presença de disfagia e a dependência funcional. As características demográficas e o comprometimento neurológico não apresentaram associação com o transtorno da deglutição. Conclusão: Os pacientes trombolizados apresentaram maior tendência de desenvolverem disfagia do que os não trombolizados na fase aguda do acidente vascular cerebral, estando a disfagia associada à dependência funcional. |
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Post-stroke patients with and without thrombolysis: analysis of deglutition in the acute phase of the diseasePacientes pós-AVC com e sem trombólise: análise da deglutição na fase aguda da doençaMechanical ThrombolysisThrombolytic TherapySwallowing DisorderSpeech TherapyMechanical ThrombolysisThrombolytic TherapyDeglutition DisordersSpeech TherapyObjetivo: Verificar a frequência e a gravidade de disfagia pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda com e sem trombólise e a associação entre a disfagia e as características demográficas, comprometimentos neurológico e funcional e a realização da trombólise. Método: Estudo retrospectivo de análise de prontuário de 94 pacientes pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, destes, 52 pacientes realizaram trombólise e 42 não receberam o tratamento. Os dados coletados foram: idade, sexo, comorbidades, janela terapêutica para realização da trombólise, nível de consciência, grau de comprometimento neurológico, nível de dependência funcional, avaliação clínica da deglutição. Foram realizadas análise descritiva das variáveis categóricas e contínuas e análise de associação pelo teste Quiquadrado de Pearson, sendo consideradas como associações estatisticamente significantes as que apresentaram valor de p ≤ 0,05. Resultados: A frequência de disfagia nos pacientes trombolizados foi de 67,3%. Os pacientes trombolizados apresentaram 4,6 vezes mais chance de apresentarem disfagia do que os pacientes não trombolizados. A gravidade da disfagia não apresentou associação com a realização da trombólise. Houve associação entre a presença de disfagia e a dependência funcional. As características demográficas e o comprometimento neurológico não apresentaram associação com o transtorno da deglutição. Conclusão: Os pacientes trombolizados apresentaram maior tendência de desenvolverem disfagia do que os não trombolizados na fase aguda do acidente vascular cerebral, estando a disfagia associada à dependência funcional.Purpose: To verify the frequency and severity of dysphagia after ischemic stroke with or without thrombolysis in the acute phase; and the association among dysphagia, demographic characteristics, neurological and functional impairments and thrombolysis. Methods: A retrospective study of the medical records of 94 patients who suffered from ischemic stroke during the acute phase of the disease. From these, 52 patients received thrombolytic therapy and 42 patients did not receive such therapy. We collected data on age, sex, comorbidities, therapeutic time window of thrombolytic therapy, level of consciousness, degree of neurological impairment, level of functional dependency and clinical swallowing examination. A descriptive analysis included categorical and continuous variables, and an analysis of the association using the Pearson’s Chi-Square Test, in which the value of p ≤ 0.05 was considered as a statistically significant association. Results: The frequency of dysphagia in the thrombolytic patients was 67.3%, the odds ratio was 4.6 higher than the non-thrombolysed patients. The severity of dysphagia was not associated with thrombolysis. There was an association between the presence of dysphagia and functional dependence. Demographic characteristics and neurological impairment were not associated with dysphagia. Conclusion: Thrombolytic patients were more likely to develop dysphagia than non-thrombolysed patients in the acute phase of stroke, with dysphagia associated to functional dependence.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilEEF - DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONALMED - DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIAUFMG2023-10-02T23:28:35Z2023-10-02T23:28:35Z2020-05-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf10.1590/2317-1782/2019201822923171782http://hdl.handle.net/1843/59082engCoDASElisângela de Fátima PereirapedraVanessa Laís PontesAline Mansueto MourãoMarcela Aline BragaLaélia Cristina Caseiro Vicenteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-10-03T00:42:45Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/59082Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-10-03T00:42:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Objetivo: Verificar a frequência e a gravidade de disfagia pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda com e sem trombólise e a associação entre a disfagia e as características demográficas, comprometimentos neurológico e funcional e a realização da trombólise. Método: Estudo retrospectivo de análise de prontuário de 94 pacientes pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, destes, 52 pacientes realizaram trombólise e 42 não receberam o tratamento. Os dados coletados foram: idade, sexo, comorbidades, janela terapêutica para realização da trombólise, nível de consciência, grau de comprometimento neurológico, nível de dependência funcional, avaliação clínica da deglutição. Foram realizadas análise descritiva das variáveis categóricas e contínuas e análise de associação pelo teste Quiquadrado de Pearson, sendo consideradas como associações estatisticamente significantes as que apresentaram valor de p ≤ 0,05. Resultados: A frequência de disfagia nos pacientes trombolizados foi de 67,3%. Os pacientes trombolizados apresentaram 4,6 vezes mais chance de apresentarem disfagia do que os pacientes não trombolizados. A gravidade da disfagia não apresentou associação com a realização da trombólise. Houve associação entre a presença de disfagia e a dependência funcional. As características demográficas e o comprometimento neurológico não apresentaram associação com o transtorno da deglutição. Conclusão: Os pacientes trombolizados apresentaram maior tendência de desenvolverem disfagia do que os não trombolizados na fase aguda do acidente vascular cerebral, estando a disfagia associada à dependência funcional. |
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