Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/47305 |
Resumo: | O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie de peixe nativo mais produzida no país. Atualmente, a susceptibilidade do tambaqui foi confirmada somente para uma bactéria, Aeromonas hydrophila. Sendo assim, este estudo tem como objetivo avaliar a suscetibilidade de C. macropomum a isolados de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis. Os isolados de E. tarda e Chryseobacterium sp. foram oriundos de órgãos internos de tambaquis saudáveis, enquanto que os isolados de S. agalactiae e F. orientalis foram oriundos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) apresentando sinais clínicos. Essas bactérias foram avaliadas quanto à sua patogenicidade para tambaqui por meio de infecção experimental. Para tanto, cada um desses isolados bacterianos, assim como caldo de crescimento bacteriano estéril para os grupos controle, foi inoculado em seis juvenis de tambaqui saudáveis por injeção intraperitoneal e, esses peixes foram observados quanto à ocorrência de sinais clínicos e mortes por um período definido. Os animais que morreram durante esse período e os sobreviventes ao final foram necropsiados e analisados por bacteriologia e histologia. Apenas os animais infectados por S. agalactiae apresentaram sinais clínicos com progressão para a morte de 83,3% dos tambaquis daquele grupo. O isolamento em cultura pura das bactérias recuperadas foi registrado para animais dos grupos de tambaqui infectados por S. agalactiae, F. orientalis e E. tarda e alterações histopatológicas encontradas foram descritas. Os animais infectados por S. agalactiae alterações histopatológicas associadas a inflamação neutrofílica e fibrinonecrótica no baço, fígado, cérebro e coração. Já os animais infectados por F. orientalis e E. tarda desenvolveram alterações histopatológicas associadas a esplenite, hepatite e nefrite granulomatosas. Por fim, concluímos que o postulado de Koch foi cumprido para a interação de E. tarda com tambaqui, enquanto que para a interação desse peixe com Chryseobacterium sp., o postulado de Koch não foi demonstrado. Já para as cepas bacterianas originalmente isoladas de tilápia, S. agalactiae e F. orientalis, a suscetibilidade do tambaqui em condições experimentais foi demonstrada. |
id |
UFMG_3bfc4723fa4425a1d9d985e73fa3ebfa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/47305 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Henrique César Pereira Figueiredohttp://lattes.cnpq.br/3340492777093358Guilherme Campos TavaresFelipe PierezanSílvia Umeda Gallanihttp://lattes.cnpq.br/5890312058914513Francisco Yan Tavares Reis2022-11-18T13:04:40Z2022-11-18T13:04:40Z2021-03-30http://hdl.handle.net/1843/473050000-0001-7465-0485O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie de peixe nativo mais produzida no país. Atualmente, a susceptibilidade do tambaqui foi confirmada somente para uma bactéria, Aeromonas hydrophila. Sendo assim, este estudo tem como objetivo avaliar a suscetibilidade de C. macropomum a isolados de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis. Os isolados de E. tarda e Chryseobacterium sp. foram oriundos de órgãos internos de tambaquis saudáveis, enquanto que os isolados de S. agalactiae e F. orientalis foram oriundos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) apresentando sinais clínicos. Essas bactérias foram avaliadas quanto à sua patogenicidade para tambaqui por meio de infecção experimental. Para tanto, cada um desses isolados bacterianos, assim como caldo de crescimento bacteriano estéril para os grupos controle, foi inoculado em seis juvenis de tambaqui saudáveis por injeção intraperitoneal e, esses peixes foram observados quanto à ocorrência de sinais clínicos e mortes por um período definido. Os animais que morreram durante esse período e os sobreviventes ao final foram necropsiados e analisados por bacteriologia e histologia. Apenas os animais infectados por S. agalactiae apresentaram sinais clínicos com progressão para a morte de 83,3% dos tambaquis daquele grupo. O isolamento em cultura pura das bactérias recuperadas foi registrado para animais dos grupos de tambaqui infectados por S. agalactiae, F. orientalis e E. tarda e alterações histopatológicas encontradas foram descritas. Os animais infectados por S. agalactiae alterações histopatológicas associadas a inflamação neutrofílica e fibrinonecrótica no baço, fígado, cérebro e coração. Já os animais infectados por F. orientalis e E. tarda desenvolveram alterações histopatológicas associadas a esplenite, hepatite e nefrite granulomatosas. Por fim, concluímos que o postulado de Koch foi cumprido para a interação de E. tarda com tambaqui, enquanto que para a interação desse peixe com Chryseobacterium sp., o postulado de Koch não foi demonstrado. Já para as cepas bacterianas originalmente isoladas de tilápia, S. agalactiae e F. orientalis, a suscetibilidade do tambaqui em condições experimentais foi demonstrada.Tambaqui (Colossoma macropomum) is the most produced native fish species, in Brazil. Currently, the susceptibility of tambaqui was confirmed only for one bacterial pathogen, Aeromonas hydrophila. Therefore, this study aims to evaluate the susceptibility of C. macropomum to isolates of Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae and Francisella orientalis. E. tarda and Chryseobacterium sp. strains were isolated from internal organs of healthy tambaquis, while S. agalactiae and F. orientalis strains were isolated from Nile tilapia (Oreochromis niloticus) showing clinical signs. These bacteria were evaluated for their pathogenicity to tambaqui through experimental infection. To this end, each of these bacterial strains and sterile bacterial broth, for the control groups, was inoculated into six healthy tambaqui juveniles by intraperitoneal injection after which the occurrence of clinical signs and deaths were observed for a defined period of time. Animals that died during this period and survivors at the end of experimental period were necropsied and analyzed for bacteriology and histology. Fish infected by S. agalactiae were the only ones who showed clinical signs with progression to the death of 83.3% of the tambaquis in that group. The isolation in pure culture of the recovered bacteria as well as histopathological findings were observed for animals of the groups infected by S. agalactiae, F. orientalis and E. tarda. Were observed histopathological findings in the spleen, liver, brain and heart of animals infected by S. agalactiae, which were related to neutrophilic and fibrinonecrotic inflammation. Meanwhile, animals infected by F. orientalis and E. tarda developed histopathological findings related to granulomatous nephritis, splenitis and hepatitis. Finally, we conclude that Koch's postulate was fulfilled for the interaction of E. tarda with tambaqui, whereas for the interaction of this fish with Chryseobacterium sp., Koch's postulate was not fulfilled. As for the bacterial strains originally isolated from tilapia, S. agalactiae and F. orientalis, the susceptibility of tambaqui in experimental conditions was demonstrated.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVETER - ESCOLA DE VETERINARIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessTambaquiPeixe de água doceCiência animalAvaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum)Pathogenicity evaluation of Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae and Francisella orientalis against Tambaqui (Colossoma macropomum)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAvaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum).pdfAvaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum).pdfapplication/pdf2546499https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/5/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20da%20patogenicidade%20de%20Edwardsiella%20tarda%2c%20Chryseobacterium%20sp.%2c%20Streptococcus%20agalactiae%20e%20Francisella%20orientalis%20para%20Tambaqui%20%28Colossoma%20macropomum%29.pdf53f977684598dcd3af43a108f3882df1MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD56CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD521843/473052022-11-18 10:04:40.691oai:repositorio.ufmg.br:1843/47305TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-18T13:04:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Pathogenicity evaluation of Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae and Francisella orientalis against Tambaqui (Colossoma macropomum) |
title |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
spellingShingle |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) Francisco Yan Tavares Reis Tambaqui Peixe de água doce Ciência animal |
title_short |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
title_full |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
title_fullStr |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
title_full_unstemmed |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
title_sort |
Avaliação da patogenicidade de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis para Tambaqui (Colossoma macropomum) |
author |
Francisco Yan Tavares Reis |
author_facet |
Francisco Yan Tavares Reis |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Henrique César Pereira Figueiredo |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3340492777093358 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Guilherme Campos Tavares |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Felipe Pierezan |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Sílvia Umeda Gallani |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5890312058914513 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Francisco Yan Tavares Reis |
contributor_str_mv |
Henrique César Pereira Figueiredo Guilherme Campos Tavares Felipe Pierezan Sílvia Umeda Gallani |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tambaqui Peixe de água doce Ciência animal |
topic |
Tambaqui Peixe de água doce Ciência animal |
description |
O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie de peixe nativo mais produzida no país. Atualmente, a susceptibilidade do tambaqui foi confirmada somente para uma bactéria, Aeromonas hydrophila. Sendo assim, este estudo tem como objetivo avaliar a suscetibilidade de C. macropomum a isolados de Edwardsiella tarda, Chryseobacterium sp., Streptococcus agalactiae e Francisella orientalis. Os isolados de E. tarda e Chryseobacterium sp. foram oriundos de órgãos internos de tambaquis saudáveis, enquanto que os isolados de S. agalactiae e F. orientalis foram oriundos de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) apresentando sinais clínicos. Essas bactérias foram avaliadas quanto à sua patogenicidade para tambaqui por meio de infecção experimental. Para tanto, cada um desses isolados bacterianos, assim como caldo de crescimento bacteriano estéril para os grupos controle, foi inoculado em seis juvenis de tambaqui saudáveis por injeção intraperitoneal e, esses peixes foram observados quanto à ocorrência de sinais clínicos e mortes por um período definido. Os animais que morreram durante esse período e os sobreviventes ao final foram necropsiados e analisados por bacteriologia e histologia. Apenas os animais infectados por S. agalactiae apresentaram sinais clínicos com progressão para a morte de 83,3% dos tambaquis daquele grupo. O isolamento em cultura pura das bactérias recuperadas foi registrado para animais dos grupos de tambaqui infectados por S. agalactiae, F. orientalis e E. tarda e alterações histopatológicas encontradas foram descritas. Os animais infectados por S. agalactiae alterações histopatológicas associadas a inflamação neutrofílica e fibrinonecrótica no baço, fígado, cérebro e coração. Já os animais infectados por F. orientalis e E. tarda desenvolveram alterações histopatológicas associadas a esplenite, hepatite e nefrite granulomatosas. Por fim, concluímos que o postulado de Koch foi cumprido para a interação de E. tarda com tambaqui, enquanto que para a interação desse peixe com Chryseobacterium sp., o postulado de Koch não foi demonstrado. Já para as cepas bacterianas originalmente isoladas de tilápia, S. agalactiae e F. orientalis, a suscetibilidade do tambaqui em condições experimentais foi demonstrada. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-03-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-18T13:04:40Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-11-18T13:04:40Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/47305 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
0000-0001-7465-0485 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/47305 |
identifier_str_mv |
0000-0001-7465-0485 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
VETER - ESCOLA DE VETERINARIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/5/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20da%20patogenicidade%20de%20Edwardsiella%20tarda%2c%20Chryseobacterium%20sp.%2c%20Streptococcus%20agalactiae%20e%20Francisella%20orientalis%20para%20Tambaqui%20%28Colossoma%20macropomum%29.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/6/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47305/2/license_rdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
53f977684598dcd3af43a108f3882df1 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1797971227891990528 |