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Andrea MorenoTarcisio Mauro VagoAna Maria de Oliveira GalvaoMeily Assbu LinhalesEliane Marta Santos Teixeira LopesCarmen Lucia SoaresVerona Campos Segantini2019-08-13T16:41:30Z2019-08-13T16:41:30Z2010-06-18http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8D9NJ9Esta dissertação teve por objetivo compreender os impactos da urbanização sobre os corpos e sentidos dos habitantes do arraial de Belo Horizonte, local que abrigaria a nova capital do estado de Minas Gerais. Nesse processo de construção e constituição de uma cidade, construída sobre a égide da modernidade, intentamos perceber como foi se fundando uma sensibilidade urbana e como as formas de percepção da cidade e as tolerâncias foram sendo educadas a partir de um modo de vida urbano. Utilizamos, como principal fonte, a produção literária/jornalística de Alfredo Camarate, viajante português, sujeito de múltiplas experiências e que vislumbrou oportunidades na construção da nova capital, chegando a Belo Horizonte em 1894, ainda nos primeiros tempos da construção. O escritor lançou seu olhar sensível e atento sobre a cidade, registrando, em suas crônicas, publicadas no jornal oficial do Estado, o Minas Gerais, ao longo do ano de 1894, as alterações que o antigo arraial sofria para se tornar cidadecapital.Nessas crônicas, são recorrentes as referências em torno dos comportamentos rudes, simples e rurais dos moradores do pequeno arraial. Como um viajante, já tendo percorrido os principais centros urbanos à época, como Paris, Londres e Rio de Janeiro, e atento às mudanças, que percebia e comparava, Alfredo Camarate foi um narrador privilegiado para dizer das transformações que a cidade e seus habitantes foram experimentado. A partir de seus escritos, é possível perceber como as sensibilidades dos habitantes do antigo arraial foram se alterando pela introdução de novos valores trazidos pela modernidade. Além dessas crônicas, também utilizamos outras fontes, entre elas, o aparato legal, produzido, principalmente, na primeira década da nova capital, sobretudo aquele que revela uma clara pretensão de organizar a vida na cidade, prescrever novos hábitos, incutir outras tolerâncias. Também contamos com as imagens, projetos, plantas, produzidos à época da construção, e que, juntos, deram-me a possibilidade de ver Belo Horizonte naquele momento. Construindo a narrativa com foco sobre cada sentido humano, pudemos perceber como pouco a pouco os moradores do arraial e da futura capital foram adquirindo maneiras próprias de ser, estar e sentir nae a urbs.Cette étude a eu le but de comprendre les impacts de lurbanisation sur les corps et les sens des habitants du village Belo Horizonte, lieu qui abriterais la nouvelle capitale de lÉtat de Minas Gerais. Dans ce processus de construction et constitution dune ville, construite sous légide de la modernité, nous avons essayé de saisir: comment lasensibilité urbaine sy fondait et comment les modes de perception de la ville et les tolérances ont été éduquées pour un savoir-vivre urbain. Le document principal utilisé a été la production littéraire et jornalistique de Alfredo Camarate, voyageur portugais, une personne dexpériences variées qui a entrevu des oportunités dans la construction de lanouvelle capitale quand il y est arrivé en 1894, aux premiers moments de sa construction. Lécrivain jette son regard sensible sur la ville et enregistre à travers ses chroniques publiées sur le journal officiel de lÉtat, le Minas Gerais, les transformations subies par lancien village pour être la ville-capitale. Dans ces chroniques sont récurrentes les références aux comportements et moeurs rudes, simples et ruraux des habitants du petit village. En tant que voyageur et connaisseur des principaux centres urbains à lépoque, comme Paris, Londres et Rio de Janeiro, et attentif aux changements quil saisit et compare, Alfredo Camarate est un narrateur privilégié pour parler des transformations expérimentés par la ville et ses habitants. Cest possible, à partir de ses écritures, répérer comment les sensibilités des habitants de lancien village saltéraient par le biais de lintroduction de nouvelles valeurs apportées par la modernité. Au delà des chroniques nous avons aussi utilisé dautres documents parmi lequels lensemble legal produit principalement pendant la première décennie de la nouvelle capitale, surtout celui que dévoile une claire prétention dorganiser la vie dans la ville, de prescrire de nouveaux moeurs, de forger dautres tolérances. Nous avous aussi utilisé les images, les projets, les plans, produits à lépoque de la construction, dont lensemble nous a donné la possibilite de voir cette ville. En construisant la narrative comme foyer sur chaque sens humain il nous a été possible de voir comment petit à petit les habitants du village et de la future capitale assimilaient des manières dêtre, de se trouver et de sentir dans la et la urbs.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEducaçãoValores sociaisVida urbana na literaturaSensibilidadeCidadeLiteraturaFundando sensibilidades, educando os sentidos: dos sujeitos na cidade (Belo Horizonte, uma capital no ano de 1900)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_verona.pdfapplication/pdf3068799https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8D9NJ9/1/disserta__o_verona.pdf8cca03a80c25dda59fbe2d2a58445d0cMD51disserta__o_verona.pdfapplication/pdf3068799https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8D9NJ9/2/disserta__o_verona.pdf8cca03a80c25dda59fbe2d2a58445d0cMD52disserta__o_verona.pdfapplication/pdf3068799https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8D9NJ9/3/disserta__o_verona.pdf8cca03a80c25dda59fbe2d2a58445d0cMD53TEXTdisserta__o_verona.pdf.txtdisserta__o_verona.pdf.txtExtracted texttext/plain603390https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8D9NJ9/4/disserta__o_verona.pdf.txt79e810846cca436f757eb0f85c386dfdMD541843/BUOS-8D9NJ92019-11-14 15:35:47.874oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8D9NJ9Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:35:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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