Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jéssica Stéfane Santos Candido
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/65134
Resumo: Magmas alcalinos possuem sua gênese associada à terrenos continentais anorogênicos, como zonas de fratura formadas por deformação intraplaca, plumas mantélicas e sistemas de rifts continentais. No Brasil, rochas alcalinas são normalmente identificadas em arranjos lineares, associados a um elevado controle estrutural, ao longo de cinturões móveis do Ciclo Brasiliano. No extremo noroeste da Província Borborema, ocorre um maciço alcalino subsaturado, de natureza rara, denominado Nefelina Sienito Brejinho, o qual se encontra encaixado entre as unidades neoproterozoicas do Granito Chaval em sua porção norte e xistos e quartzitos do Grupo Martinópole nas bordas leste e oeste, a sul com os ortognaisses e migmatitos paleoproterozoicos do Complexo Granja e em parte encoberto por unidades fanerozoicas. Para caracterização do Plúton Alcalino de Brejinho foi realizado o mapeamento geológico de semi detalhe (1:30.000), análises de DRX,petrografia,. química em amostras de superfície e de testemunhos de sondagem, para elementos maiores, menores,traços e terras raras. Por meio de tais resultados foi possível distinguir para o Plúton Alcalino de Brejinho duas unidades principais: Kalsilita Sienito Brejinho e Suíte Máfica/Ultramáfica. O Kalsilita Sienito Brejinho possui cinco fácies ígneas: egirina-augita álcali-feldspato sienito; kalsilita-egirina-augita álcali feldspato sienito; biotita álcali-feldspato sienito com magnetita; biotita-kalsilita álcali-feldspato sienito; e kalsilita álcali-feldspato sienito. Já a Suíte Máfica/Ultramáfica é composta, essencialmente, por piroxenitos e gabros. Tais unidades possuem foliação regional segundo NE-SW, e microfeições de catáclase mineral, normalmente reconhecidas próximo às zonas de cisalhamento Santa Rosa e Estreito, que acompanham a direção geral do corpo. As feições deformacionais identificadas denotam um caráter pós-tectônico para o Plúton Alcalino de Brejinho, em ambiente epizonal, com influências de cisalhamento durante a formação dos rifts das bacias do Jaibaras e Parnaíba, pela reativação da Zona de Cisalhamento Santa Rosa. As fácies diferenciadas para o Kalsilita Sienito Brejinho são produto das fases de evolução petrogenética do plúton, associadas essencialmente, à processos de diferenciação magmática. Os resultados apresentados diferenciam este corpo da literatura inicialmente publicada sobre a área, bem como dos demais plútons alcalinos ultrapotássicos registrados na Província Borborema e pode inseri-lo na classe de rochas plutônicas ultrapotássicas, portadoras de kalsilita, os chamados synnyrites, de ocorrência extremamente rara.
id UFMG_3ee2be506a736eca6f61f54526511f4d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/65134
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Flávia Cristina Silveira Bragahttp://lattes.cnpq.br/2587259324009307Pedro Augusto da Silva RosaWerner Weberhttp://lattes.cnpq.br/2585023097674176Jéssica Stéfane Santos Candido2024-03-04T18:48:28Z2024-03-04T18:48:28Z2023-11-22http://hdl.handle.net/1843/65134Magmas alcalinos possuem sua gênese associada à terrenos continentais anorogênicos, como zonas de fratura formadas por deformação intraplaca, plumas mantélicas e sistemas de rifts continentais. No Brasil, rochas alcalinas são normalmente identificadas em arranjos lineares, associados a um elevado controle estrutural, ao longo de cinturões móveis do Ciclo Brasiliano. No extremo noroeste da Província Borborema, ocorre um maciço alcalino subsaturado, de natureza rara, denominado Nefelina Sienito Brejinho, o qual se encontra encaixado entre as unidades neoproterozoicas do Granito Chaval em sua porção norte e xistos e quartzitos do Grupo Martinópole nas bordas leste e oeste, a sul com os ortognaisses e migmatitos paleoproterozoicos do Complexo Granja e em parte encoberto por unidades fanerozoicas. Para caracterização do Plúton Alcalino de Brejinho foi realizado o mapeamento geológico de semi detalhe (1:30.000), análises de DRX,petrografia,. química em amostras de superfície e de testemunhos de sondagem, para elementos maiores, menores,traços e terras raras. Por meio de tais resultados foi possível distinguir para o Plúton Alcalino de Brejinho duas unidades principais: Kalsilita Sienito Brejinho e Suíte Máfica/Ultramáfica. O Kalsilita Sienito Brejinho possui cinco fácies ígneas: egirina-augita álcali-feldspato sienito; kalsilita-egirina-augita álcali feldspato sienito; biotita álcali-feldspato sienito com magnetita; biotita-kalsilita álcali-feldspato sienito; e kalsilita álcali-feldspato sienito. Já a Suíte Máfica/Ultramáfica é composta, essencialmente, por piroxenitos e gabros. Tais unidades possuem foliação regional segundo NE-SW, e microfeições de catáclase mineral, normalmente reconhecidas próximo às zonas de cisalhamento Santa Rosa e Estreito, que acompanham a direção geral do corpo. As feições deformacionais identificadas denotam um caráter pós-tectônico para o Plúton Alcalino de Brejinho, em ambiente epizonal, com influências de cisalhamento durante a formação dos rifts das bacias do Jaibaras e Parnaíba, pela reativação da Zona de Cisalhamento Santa Rosa. As fácies diferenciadas para o Kalsilita Sienito Brejinho são produto das fases de evolução petrogenética do plúton, associadas essencialmente, à processos de diferenciação magmática. Os resultados apresentados diferenciam este corpo da literatura inicialmente publicada sobre a área, bem como dos demais plútons alcalinos ultrapotássicos registrados na Província Borborema e pode inseri-lo na classe de rochas plutônicas ultrapotássicas, portadoras de kalsilita, os chamados synnyrites, de ocorrência extremamente rara.Alkaline magmas have their genesis associated with anorogenic continental terranes, such as fracture zones formed by intraplate deformation, mantle plumes, and continental rift systems. In Brazil, alkaline rocks are typically identified in linear arrangements, associated with a high structural control, along mobile belts of the Brasiliano Cycle. In the extreme northwest of the Borborema Province, there is a rare subsaturated alkaline massif, called the Brejinho Nepheline Syenite, which is sandwiched between the Neoproterozoic units of the Chaval Granite to the north and schists and quartzites of the Martinópole Group on the eastern and western edges, to the south with the paleoproterozoic orthogneisses and migmatites of the Granja Complex, and partially covered by Phanerozoic units. For the characterization of the Brejinho Alkaline Pluton, semi-detailed geological mapping (1:30,000), XRD analyses, petrography, chemical analyses on surface samples and drilling cores were conducted for major, minor, trace, and rare earth elements. Through these results, it was possible to distinguish two main units for the Brejinho Alkaline Pluton: Brejinho Kalsilite Syenite and Mafic/Ultramafic Suite. The Brejinho Kalsilite Syenite comprises five igneous facies: aegirine-augite alkali-feldspar syenite; kalsilite-aegirineaugite alkali-feldspar syenite; biotite alkali-feldspar syenite with magnetite; biotite-kalsilite alkali-feldspar syenite; and kalsilite alkali-feldspar syenite. The Mafic/Ultramafic Suite is essentially composed of pyroxenites and gabbros. These units exhibit regional foliation trending NE-SW, and mineral cataclasis microfeatures, typically recognized near the Santa Rosa and Estreito shear zones, which follow the general direction of the body. The deformational features identified indicate a post-tectonic character for the Brejinho Alkaline Pluton, in an epizonal environment, with shear influences during the formation of the rifts of the Jaibaras and Parnaíba basins, due to the reactivation of the Santa Rosa Shear Zone. The differentiated facies for the Brejinho Kalsilite Syenite are products of the petrogenetic evolution phases of the pluton, essentially associated with magmatic differentiation processes. The results presented differentiate this body from the initially published literature on the area, as well as from other ultrapotassic alkaline plutons recorded in the Borborema Province, and may place it in the class of ultrapotassic plutonic rocks, bearing kalsilite, the so-called synnyrites, of extremely rare occurrence.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMagmatismo – PiauíMagmatismo – CearáGeoquímicakalsilitaplútons alcalinos ultrapotássicossynnyritesMagmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/5/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD55ORIGINALDissertação Completa_Jessica Candido_20240226_PDFA.pdfDissertação Completa_Jessica Candido_20240226_PDFA.pdfapplication/pdf13916838https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Completa_Jessica%20Candido_20240226_PDFA.pdf3cfdf622c124419d12d29e10ba2ff709MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/651342024-03-04 15:48:29.198oai:repositorio.ufmg.br:1843/65134TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-04T18:48:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
title Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
spellingShingle Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
Jéssica Stéfane Santos Candido
kalsilita
plútons alcalinos ultrapotássicos
synnyrites
Magmatismo – Piauí
Magmatismo – Ceará
Geoquímica
title_short Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
title_full Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
title_fullStr Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
title_full_unstemmed Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
title_sort Magmatismo alcalino ultrapotássico na Província Borborema : o Plúton Alcalino de Brejinho, PI/CE, Brasil
author Jéssica Stéfane Santos Candido
author_facet Jéssica Stéfane Santos Candido
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Flávia Cristina Silveira Braga
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2587259324009307
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Pedro Augusto da Silva Rosa
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Werner Weber
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2585023097674176
dc.contributor.author.fl_str_mv Jéssica Stéfane Santos Candido
contributor_str_mv Flávia Cristina Silveira Braga
Pedro Augusto da Silva Rosa
Werner Weber
dc.subject.por.fl_str_mv kalsilita
plútons alcalinos ultrapotássicos
synnyrites
topic kalsilita
plútons alcalinos ultrapotássicos
synnyrites
Magmatismo – Piauí
Magmatismo – Ceará
Geoquímica
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Magmatismo – Piauí
Magmatismo – Ceará
Geoquímica
description Magmas alcalinos possuem sua gênese associada à terrenos continentais anorogênicos, como zonas de fratura formadas por deformação intraplaca, plumas mantélicas e sistemas de rifts continentais. No Brasil, rochas alcalinas são normalmente identificadas em arranjos lineares, associados a um elevado controle estrutural, ao longo de cinturões móveis do Ciclo Brasiliano. No extremo noroeste da Província Borborema, ocorre um maciço alcalino subsaturado, de natureza rara, denominado Nefelina Sienito Brejinho, o qual se encontra encaixado entre as unidades neoproterozoicas do Granito Chaval em sua porção norte e xistos e quartzitos do Grupo Martinópole nas bordas leste e oeste, a sul com os ortognaisses e migmatitos paleoproterozoicos do Complexo Granja e em parte encoberto por unidades fanerozoicas. Para caracterização do Plúton Alcalino de Brejinho foi realizado o mapeamento geológico de semi detalhe (1:30.000), análises de DRX,petrografia,. química em amostras de superfície e de testemunhos de sondagem, para elementos maiores, menores,traços e terras raras. Por meio de tais resultados foi possível distinguir para o Plúton Alcalino de Brejinho duas unidades principais: Kalsilita Sienito Brejinho e Suíte Máfica/Ultramáfica. O Kalsilita Sienito Brejinho possui cinco fácies ígneas: egirina-augita álcali-feldspato sienito; kalsilita-egirina-augita álcali feldspato sienito; biotita álcali-feldspato sienito com magnetita; biotita-kalsilita álcali-feldspato sienito; e kalsilita álcali-feldspato sienito. Já a Suíte Máfica/Ultramáfica é composta, essencialmente, por piroxenitos e gabros. Tais unidades possuem foliação regional segundo NE-SW, e microfeições de catáclase mineral, normalmente reconhecidas próximo às zonas de cisalhamento Santa Rosa e Estreito, que acompanham a direção geral do corpo. As feições deformacionais identificadas denotam um caráter pós-tectônico para o Plúton Alcalino de Brejinho, em ambiente epizonal, com influências de cisalhamento durante a formação dos rifts das bacias do Jaibaras e Parnaíba, pela reativação da Zona de Cisalhamento Santa Rosa. As fácies diferenciadas para o Kalsilita Sienito Brejinho são produto das fases de evolução petrogenética do plúton, associadas essencialmente, à processos de diferenciação magmática. Os resultados apresentados diferenciam este corpo da literatura inicialmente publicada sobre a área, bem como dos demais plútons alcalinos ultrapotássicos registrados na Província Borborema e pode inseri-lo na classe de rochas plutônicas ultrapotássicas, portadoras de kalsilita, os chamados synnyrites, de ocorrência extremamente rara.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-11-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-04T18:48:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-04T18:48:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/65134
url http://hdl.handle.net/1843/65134
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/5/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Completa_Jessica%20Candido_20240226_PDFA.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65134/6/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6
3cfdf622c124419d12d29e10ba2ff709
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589150460346368