Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Priscila Barbosa Moser
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55649
Resumo: O crescente aumento da demanda de água e, consequentemente, elevada geração de efluentes nas refinarias de petróleo, impulsionam o desenvolvimento, o aperfeiçoamento de tecnologias e, a integração de processos que possibilitam o reuso industrial de água nos parques tecnológicos. Ademais, a característica do efluente do refino, constituído por hidrocarbonetos aromáticos, óleo e graxas, substâncias fenólicas e sulfurosas, além de compostos recalcitrantes, corroboram para que esse cenário possa ser cada vez mais praticado dentro do setor. Inserido neste contexto, os biorreatores osmóticos (BRMO), correspondendo à integração do processo de lodos ativados ao processo de separação com membranas de osmose direta (OD) e, suas variações, sistemas híbridos como BRMO+UF, vem sendo utilizados como uma tecnologia promissora, contribuindo para a redução dos gastos energéticos, remoção de compostos de difíceis degradações, além de possibilitar água de reuso com qualidade para aplicação em torres de resfriamento e caldeiras. Como uma importante variável do processo osmótico, as soluções osmóticas integram a força motriz do processo, sendo que sua integração e dinâmica interna do reator contribuem para a melhoria do sistema e, consequentemente, para a qualidade do efluente tratado. Ainda, podem ser destacados o efeito da salinidade, em decorrência do efeito difusivo do soluto pertencente à essa solução e sua implicação para o desempenho do biorreator. Neste contexto, o estudo teve por objetivo avaliar o desempenho do sistema osmótico e híbrido, tratando efluente real de uma refinaria de petróleo. Os resultados obtidos foram baseados no efeito de duas soluções osmóticas (SO) diferentes sobre a biodegradação de compostos recalcitrantes em um biorreator de membrana osmótico híbrido de ultrafiltração (UF) (BRMO+UF). A UF atuou como purga do sistema, assim contribuindo para a estabilização do efeito salino. A operação foi realizada de forma contínua (505 dias), tratando um efluente de refinaria de petróleo. Quando o cloreto de sódio (NaCl) foi usado como SO, o fluxo permeado de osmose direta foi 1,07 ± 0,32 (L/m2·h), enquanto para o acetato de sódio (CH3COONa) o fluxo permeado foi menor (0,60 ± 0,15 L/m2· h). Simulações mostraram que o acúmulo de salinidade em um BRMO convencional seria 10x e 5x vezes maior para NaCl e CH3COONa, respectivamente, em comparação ao BRMO+UF. A UF, no entanto, não foi capaz de aliviar o acúmulo de compostos recalcitrantes no reator quando operado com NaCl, o que levou a um declínio na eficiência do processo. O uso de CH3COONa como SO, por sua vez, favoreceu a atividade microbiológica e aumentou a biodegradação dos compostos recalcitrantes. Avaliações considerando apenas o sistema osmótico, BRMO, quando operado com cloreto de magnésio (MgCl2) como SO, apresentou permeado com melhor qualidade físico-química, devido ao aumento do tempo de retenção desses contaminantes, podendo ser utilizado mesmo em aplicações que demandem elevada qualidade operacional. Quando comparado a outros biorreatores, existe maior degradação de compostos recalcitrantes. Ademais, a diminuição do fluxo em função do aumento da salinidade, em virtude do fluxo inverso do magnésio, além da diluição da SO, pode favorecer o processo de nitrificação. Por fim, recuperar a solução osmótica, aumenta as taxas de operação do processo, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade do processo.
id UFMG_4027cdd4aae63b2349402fba322f37c1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/55649
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Miriam Cristina Santos Amaralhttp://lattes.cnpq.br/1901180413775034Eduardo Coutinho de PaulaTiago José BelliJoão Paulo BassinLuzia Sergina de França NetaEduardo Lucas Subtilhttp://lattes.cnpq.br/7876713889818911Priscila Barbosa Moser2023-06-30T19:52:48Z2023-06-30T19:52:48Z2021-06-15http://hdl.handle.net/1843/55649O crescente aumento da demanda de água e, consequentemente, elevada geração de efluentes nas refinarias de petróleo, impulsionam o desenvolvimento, o aperfeiçoamento de tecnologias e, a integração de processos que possibilitam o reuso industrial de água nos parques tecnológicos. Ademais, a característica do efluente do refino, constituído por hidrocarbonetos aromáticos, óleo e graxas, substâncias fenólicas e sulfurosas, além de compostos recalcitrantes, corroboram para que esse cenário possa ser cada vez mais praticado dentro do setor. Inserido neste contexto, os biorreatores osmóticos (BRMO), correspondendo à integração do processo de lodos ativados ao processo de separação com membranas de osmose direta (OD) e, suas variações, sistemas híbridos como BRMO+UF, vem sendo utilizados como uma tecnologia promissora, contribuindo para a redução dos gastos energéticos, remoção de compostos de difíceis degradações, além de possibilitar água de reuso com qualidade para aplicação em torres de resfriamento e caldeiras. Como uma importante variável do processo osmótico, as soluções osmóticas integram a força motriz do processo, sendo que sua integração e dinâmica interna do reator contribuem para a melhoria do sistema e, consequentemente, para a qualidade do efluente tratado. Ainda, podem ser destacados o efeito da salinidade, em decorrência do efeito difusivo do soluto pertencente à essa solução e sua implicação para o desempenho do biorreator. Neste contexto, o estudo teve por objetivo avaliar o desempenho do sistema osmótico e híbrido, tratando efluente real de uma refinaria de petróleo. Os resultados obtidos foram baseados no efeito de duas soluções osmóticas (SO) diferentes sobre a biodegradação de compostos recalcitrantes em um biorreator de membrana osmótico híbrido de ultrafiltração (UF) (BRMO+UF). A UF atuou como purga do sistema, assim contribuindo para a estabilização do efeito salino. A operação foi realizada de forma contínua (505 dias), tratando um efluente de refinaria de petróleo. Quando o cloreto de sódio (NaCl) foi usado como SO, o fluxo permeado de osmose direta foi 1,07 ± 0,32 (L/m2·h), enquanto para o acetato de sódio (CH3COONa) o fluxo permeado foi menor (0,60 ± 0,15 L/m2· h). Simulações mostraram que o acúmulo de salinidade em um BRMO convencional seria 10x e 5x vezes maior para NaCl e CH3COONa, respectivamente, em comparação ao BRMO+UF. A UF, no entanto, não foi capaz de aliviar o acúmulo de compostos recalcitrantes no reator quando operado com NaCl, o que levou a um declínio na eficiência do processo. O uso de CH3COONa como SO, por sua vez, favoreceu a atividade microbiológica e aumentou a biodegradação dos compostos recalcitrantes. Avaliações considerando apenas o sistema osmótico, BRMO, quando operado com cloreto de magnésio (MgCl2) como SO, apresentou permeado com melhor qualidade físico-química, devido ao aumento do tempo de retenção desses contaminantes, podendo ser utilizado mesmo em aplicações que demandem elevada qualidade operacional. Quando comparado a outros biorreatores, existe maior degradação de compostos recalcitrantes. Ademais, a diminuição do fluxo em função do aumento da salinidade, em virtude do fluxo inverso do magnésio, além da diluição da SO, pode favorecer o processo de nitrificação. Por fim, recuperar a solução osmótica, aumenta as taxas de operação do processo, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade do processo.The increasing demand for water and related high generation of oil refineries effluents, because of products with high degree of purity, which favors fuel potential, combined with restrictive environmental laws, grounded on sustainability concerns. It emerges as an attempt to reduce impact on catchment areas, promote development, technological improvements while integrating of processes that enable industrial water reuse in technology parks. Moreover, the refining effluent characteristic, consisting of aromatic hydrocarbons, oil and greases, phenolic and sulfur substances, in addition to recalcitrant compounds, corroborate the viable use of such methods in the industrial sector. Embedded in this context, osmotic bioreactors (BRMO), i.e., the integration of the activated sludge process with the membrane separation, direct osmosis (OD) process and its ramifications, hybrid systems such as BRMO + UF, have been used as novel sustainable technologies, contributing to energy costs savings, removal of difficult degradation compounds, as well enabling quality water reuse for application in cooling towers and boilers. As an important Osmotic process variable, saline / osmotic solutions integrate the driving forces of this process, whose integration and dynamics in the reactor contribute to system improvement and, consequently, to the quality of the treated effluent. Moreover, to be highlighted are the salinity effect, due to the diffusing effect of the solute of this solution, and related implications to the performance of the bioreactor. The results obtained so far were based on the effect of two different osmotic solutions (OS) on the biodegradation of recalcitrant compounds in a hybrid ultrafiltration osmotic membrane bioreactor (BRM+UF) UF acting as a system purge, contributed to the stabilization of the saline effect. The operation was carried out continuously (505 days), treating a real oil refinery effluent. When sodium chloride (NaCl) was used as SO, the permeate flow from direct osmosis (FO) was 1.07 ± 0.32 (L/m2·h), while for sodium acetate (CH3COONa) the flow permeate was slightly lower (0.60 ± 0.15 L/m2·h). Simulations showed that the accumulation of salinity in a conventional BRMO would be 10x and 5x times greater for NaCl and CH3COONa, respectively, compared to BRMO + UF. UF, however, was not able to alleviate the accumulation of recalcitrant compounds in the reactor when operated with NaCl, which led to a decline in the efficiency of the process. The use of CH3COONa as SO, in turn, favored microbiological activity and increased the biodegradation of recalcitrant compounds. Evaluations considering only the osmotic system, BRMO, when operated with magnesium chloride (MgCl2) as OS, presented the permeate with good physical- chemical quality, due to the increase in the time of retention of contaminants, and can be used even in applications that demand high operational quality. When compared to other bioreactors, there is greater degradation of recalcitrant compounds. Furthermore, the decrease in flow due to the increase in salinity, due to the reverse flow of magnesium, in addition to the dilution of OS, may favor the nitrification process. Finally, recovering the osmotic solution increases process operating rates, reducing costs, and promoting process sustainability.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos HídricosUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTALEngenharia sanitáriaMeio ambienteBiorreatoresOsmoseÁgua - ReutilizaçãoEfluente - QualidadePetróleo - RefinariasSustentabilidade e meio ambienteBiorreator osmóticoSolução osmóticaReuso de águaEfluentePetróleo e sustentabilidadeRefinoBiorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALPriscilaMoser.pdfPriscilaMoser.pdfapplication/pdf2638913https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55649/1/PriscilaMoser.pdf91ff51f56972107e89016c92b0c150eeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55649/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/556492023-06-30 16:52:49.114oai:repositorio.ufmg.br:1843/55649TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-30T19:52:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
title Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
spellingShingle Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
Priscila Barbosa Moser
Biorreator osmótico
Solução osmótica
Reuso de água
Efluente
Petróleo e sustentabilidade
Refino
Engenharia sanitária
Meio ambiente
Biorreatores
Osmose
Água - Reutilização
Efluente - Qualidade
Petróleo - Refinarias
Sustentabilidade e meio ambiente
title_short Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
title_full Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
title_fullStr Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
title_full_unstemmed Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
title_sort Biorreator osmótico com membranas híbrido como alternativa para tratamento de efluente de refinaria de petróleo
author Priscila Barbosa Moser
author_facet Priscila Barbosa Moser
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Miriam Cristina Santos Amaral
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1901180413775034
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Eduardo Coutinho de Paula
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Tiago José Belli
dc.contributor.referee2.fl_str_mv João Paulo Bassin
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Luzia Sergina de França Neta
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Eduardo Lucas Subtil
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7876713889818911
dc.contributor.author.fl_str_mv Priscila Barbosa Moser
contributor_str_mv Miriam Cristina Santos Amaral
Eduardo Coutinho de Paula
Tiago José Belli
João Paulo Bassin
Luzia Sergina de França Neta
Eduardo Lucas Subtil
dc.subject.por.fl_str_mv Biorreator osmótico
Solução osmótica
Reuso de água
Efluente
Petróleo e sustentabilidade
Refino
topic Biorreator osmótico
Solução osmótica
Reuso de água
Efluente
Petróleo e sustentabilidade
Refino
Engenharia sanitária
Meio ambiente
Biorreatores
Osmose
Água - Reutilização
Efluente - Qualidade
Petróleo - Refinarias
Sustentabilidade e meio ambiente
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia sanitária
Meio ambiente
Biorreatores
Osmose
Água - Reutilização
Efluente - Qualidade
Petróleo - Refinarias
Sustentabilidade e meio ambiente
description O crescente aumento da demanda de água e, consequentemente, elevada geração de efluentes nas refinarias de petróleo, impulsionam o desenvolvimento, o aperfeiçoamento de tecnologias e, a integração de processos que possibilitam o reuso industrial de água nos parques tecnológicos. Ademais, a característica do efluente do refino, constituído por hidrocarbonetos aromáticos, óleo e graxas, substâncias fenólicas e sulfurosas, além de compostos recalcitrantes, corroboram para que esse cenário possa ser cada vez mais praticado dentro do setor. Inserido neste contexto, os biorreatores osmóticos (BRMO), correspondendo à integração do processo de lodos ativados ao processo de separação com membranas de osmose direta (OD) e, suas variações, sistemas híbridos como BRMO+UF, vem sendo utilizados como uma tecnologia promissora, contribuindo para a redução dos gastos energéticos, remoção de compostos de difíceis degradações, além de possibilitar água de reuso com qualidade para aplicação em torres de resfriamento e caldeiras. Como uma importante variável do processo osmótico, as soluções osmóticas integram a força motriz do processo, sendo que sua integração e dinâmica interna do reator contribuem para a melhoria do sistema e, consequentemente, para a qualidade do efluente tratado. Ainda, podem ser destacados o efeito da salinidade, em decorrência do efeito difusivo do soluto pertencente à essa solução e sua implicação para o desempenho do biorreator. Neste contexto, o estudo teve por objetivo avaliar o desempenho do sistema osmótico e híbrido, tratando efluente real de uma refinaria de petróleo. Os resultados obtidos foram baseados no efeito de duas soluções osmóticas (SO) diferentes sobre a biodegradação de compostos recalcitrantes em um biorreator de membrana osmótico híbrido de ultrafiltração (UF) (BRMO+UF). A UF atuou como purga do sistema, assim contribuindo para a estabilização do efeito salino. A operação foi realizada de forma contínua (505 dias), tratando um efluente de refinaria de petróleo. Quando o cloreto de sódio (NaCl) foi usado como SO, o fluxo permeado de osmose direta foi 1,07 ± 0,32 (L/m2·h), enquanto para o acetato de sódio (CH3COONa) o fluxo permeado foi menor (0,60 ± 0,15 L/m2· h). Simulações mostraram que o acúmulo de salinidade em um BRMO convencional seria 10x e 5x vezes maior para NaCl e CH3COONa, respectivamente, em comparação ao BRMO+UF. A UF, no entanto, não foi capaz de aliviar o acúmulo de compostos recalcitrantes no reator quando operado com NaCl, o que levou a um declínio na eficiência do processo. O uso de CH3COONa como SO, por sua vez, favoreceu a atividade microbiológica e aumentou a biodegradação dos compostos recalcitrantes. Avaliações considerando apenas o sistema osmótico, BRMO, quando operado com cloreto de magnésio (MgCl2) como SO, apresentou permeado com melhor qualidade físico-química, devido ao aumento do tempo de retenção desses contaminantes, podendo ser utilizado mesmo em aplicações que demandem elevada qualidade operacional. Quando comparado a outros biorreatores, existe maior degradação de compostos recalcitrantes. Ademais, a diminuição do fluxo em função do aumento da salinidade, em virtude do fluxo inverso do magnésio, além da diluição da SO, pode favorecer o processo de nitrificação. Por fim, recuperar a solução osmótica, aumenta as taxas de operação do processo, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade do processo.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-06-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-06-30T19:52:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-06-30T19:52:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/55649
url http://hdl.handle.net/1843/55649
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55649/1/PriscilaMoser.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55649/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 91ff51f56972107e89016c92b0c150ee
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589492626423808