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Renata Adriana Labanca de Almeida SantosRachel Oliveira CastilhoLeandro Soares de OliveiraRosemary Gualberto Fonseca Alvarenga PereiraDaniel Mansur Rabelo2019-08-10T09:47:33Z2019-08-10T09:47:33Z2014-04-28http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9XTH2XO café, fruto do cafeeiro (gênero Coffea), contém sementes, que quando torradas e moídas, geram uma das bebidas mais consumidas do mundo. Ao consumo do café são atribuídos muitos benefícios à saúde, a maioria deles ligados às suas propriedades antioxidantes. Os componentes do café ligados a essa atividade são, principalmente, os polifenóis, a cafeína e as melanoidinas. Vários fatores como a espécie utilizada, o grau de torração e o modo de preparo da bebida (a forma de extração) exercem influência sobre a composição química e atividade biológica do café. Como formas de extração, pode-se utilizar infusão seguida de filtração, decocção sem filtração ou pressão, utilizando-se máquinas de café expresso. A ação antioxidante consiste basicamente em reverter o processo de estresse oxidativo, que ocorre quando mais radicais livres são gerados que eliminados do organismo. Assim, esse trabalho objetivou avaliar a atividade antioxidante in vitro e in vivo debebidas de café obtidas a partir de diferentes tipos de extração. Para isso, foram preparadas a partir de uma mesma amostra de café torrado e moído bebidas a 10 g/L nas formas de filtrado (infusão), fervido (decocção) e expresso (pressão) e foram realizados testes de atividade antioxidante in vitro (DPPH e ABTS) e in vivo, utilizando-se animais sadios submetidos a uma dosagem diária da bebida equivalente a 350 mL para um adulto de 70 Kg, em cujos fígados foram determinadas as atividades das enzimas catalase e glutationa redutase e a medida da peroxidação por TBARS, além da determinação de alguns parâmetros bioquímicos no sangue. Nos ensaios in vitro, para o café fervido encontrou-se menor atividade que os demais, sendo que o expressoapresentou a maior atividade no ensaio de DPPH (valores encontrados de CE50%, em ¿g/mL: 30,53 ± 1,72 para o expresso, 36,96 ± 1,20 para o filtrado e 66,00 ± 2,02 para o fervido), mas expresso e filtrado não apresentaram diferença (p<0,05)no ensaio de ABTS (valores encontrados em ¿mol de Trolox/g de amostra:611,90± 52,67 para o filtrado, 556,05 ± 42,67 para o expresso e 428,39± 35,62 para o fervido). Com relação aos parâmetros bioquímicos, houve diferenças significativas apenas para a glicemia (p<0,05), que foi maior nos animais controle que nos tratamentos (valores em mg/dL:133,63 ± 57,24 para o controle; 88,89 ± 33,47 para o filtrado, 75,60 ± 18,24 para o fervido e 73,22 ± 12,12 para o expresso). Já nos ensaios de atividade antioxidante in vivo não foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) entre o controle e os tratamentos, nem entre os tratamentos. Como houvediferença significativa na atividade antioxidante in vitro e encontra-se atividade antioxidante in vivo em outros estudos, suspeita-se que o tempo de exposição pode ter sido insuficiente ou poderia ser induzido o estresse oxidativo nos animais, a fim de se obter uma melhor resposta. Assim, outros estudos serão desenvolvidos para confirmar o resultado obtido neste trabalho.Coffee, fruit of the coffee tree( genus Coffea ) , contains seeds that when roasted and ground generate one of the most consumed beverages in the world. To coffee consumption are attributed many health benefits, most of them linked to their antioxidant properties. The components of coffee linked to this activity are mainly polyphenols , caffeine and melanoidins . Several factors such as the type of crop, the species of coffee used , the degree of roasting and brewing method (the extraction form) influence on the chemical composition and biological activity of coffee. As extraction form, it can used infusion followed by filtration, decoction without filtration or pressure, using espresso machines . The antioxidant activity basically consists in reversing the process of oxidative stress, which occurs when more free radicals are generated than eliminated from the body. Thus, this study aimed to evaluate the antioxidant activity in vitro and in vivo of coffee beverages obtained from different types of extraction. For this, were prepared from the same sample of roasted and ground coffee drinks at concentration of 10 g/L in the forms of filtered ( infusion), boiled ( decoction ) and espresso (pressure) and were performed antioxidant activity assays in vitro ( DPPH and ABTS ) and in vivo using healthy animals subjected to a daily dosage equivalent to drink 350 mL for an adult of 70 kg, in whose livers were determined the activities of catalase and glutathione reductase and the extent of peroxidation by TBARS, beyond the determination of some biochemical parameters in blood. In vitro, boiled coffee had lower activity than the others , and the espresso coffee showed the highest activity in the DPPH assay (obtained values to CE50% , expressed ing/mL: 30,53 ± 1,72 for espresso, 36,96 ± 1,20 for filtered and 66,00 ± 2,02 for the boiled coffee), but espresso and filtered showed no significant difference (p<0,05) were found between control and treatments and between the treatments each other. As there was significant difference of in vitro antioxidant activities and there is antioxidant activity in vivo assigned to the coffee in other studies, it is suspected that the exposure time may have been insufficient or could be induced oxidative stress in the animals, in order to get a better response. Therefore, further studies will be carried out to confirm the results obtained in this work.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCafeCafé AnáliseExtração (Quimica)AntioxidantesCiência de AlimentosDeterminação da atividade antioxidante in vitro e in vivo em bebidas de café: influência do tipo de extraçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrabelo__dm___determina__o_da_atividade_antioxidante_in__vitro_e_in_vivo_em__bebidas_de_caf____influ_ncia_do_tipo_de__extra__o.pdfapplication/pdf1155007https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9XTH2X/1/rabelo__dm___determina__o_da_atividade_antioxidante_in__vitro_e_in_vivo_em__bebidas_de_caf____influ_ncia_do_tipo_de__extra__o.pdf3f0873cfe022fd51bb206ae3d9c08d2bMD51TEXTrabelo__dm___determina__o_da_atividade_antioxidante_in__vitro_e_in_vivo_em__bebidas_de_caf____influ_ncia_do_tipo_de__extra__o.pdf.txtrabelo__dm___determina__o_da_atividade_antioxidante_in__vitro_e_in_vivo_em__bebidas_de_caf____influ_ncia_do_tipo_de__extra__o.pdf.txtExtracted texttext/plain125376https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9XTH2X/2/rabelo__dm___determina__o_da_atividade_antioxidante_in__vitro_e_in_vivo_em__bebidas_de_caf____influ_ncia_do_tipo_de__extra__o.pdf.txt516b192f19ce9422334d9d11c13956d6MD521843/BUBD-9XTH2X2019-11-14 04:59:41.092oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9XTH2XRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:59:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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