Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro Prado Costa
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7ETPMU
Resumo: Este trabalho apresenta o estudo de caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PMC) envolvendo análise estrutural, petrografia e geoqüímica. A área de estudo tem aproximadamente 4.000 km2 e está situada na região sudeste do estado do Pará, localizada na região leste-sudeste do cráton Amazonas no escudo Guaporé ou Brasil-Central. Nesse trabalho as seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da província Carajás fazem parte do Grupo Rio Novo redefinido informalmente, apresentando continuidade N-S, distribuindo-se ao longo das regiões de Serra Leste e Serra do Rabo, e truncado e deformado pelo Granito Estrela. A unidade Rio Novo é dividida em três porções: (1) porção sedimentar, caracterizada pela predominância de rochas metassedimentares clasto-quimicas, composta principalmente por quartzitos e metasiltitos intercalados com camadas manganesiferas; (2) porção indivisa, onde predominam rochas metavulcanossedimentares anteriormente designadas pela unidade Complexo Xingu e (3) porção vulcânica-sedimentar, constituída essencialmente por rochas vulcânicas máficas e subordinadamente por FFs e anfibolitos. Representa a porção vulcânica e sedimentar-química da seqüência Rio Novo e hospeda corpos de minério de ferro de alto teor nos depósitos SLl e SL2 (Serra Leste). As rochas dessa porção constituem o principal objeto estudo da dissertação e são caracterizadas detalhadamente. As rochas vulcânicas máficas da região de Serra Leste apresentam composição basáltica, os constituintes primários são plagioclásio, piroxênio, quartzo e ilmenita, como mineralogia acessória ocorrem grãos de cobre nativo. Nos testemunhos de sondagem do depósito SLl localmente ocorrem porções hematitizadas da rocha máfica, a intensidade e o estilo das feições associadas ao processo de hematização variam, desde esteiras de óxidos de ferro com em média 0,1 mm de espessura, que ocorrem intercaladas ao longo de estruturas planares, até a rocha máfica contendo bolsões centimétricos de hematita compacta, também são muito comuns veios e venulações preenchidos por óxidos de ferro, constituídos principalmente martita lamelar contendo relictos de kenomagnetita, rnartita anédrica e hematita microlamelar. Na região de estudo as características texturais e composicionais das FFs variam, as FFs da porção sul apresentam estruturas diagenéticas e bandamento (e laminação) bem preservados. Na região do Platô da Água-Boa ocorrem jaspilitos enquanto as FFs do Depósito Cristalino, apresentam apenas relictos de jaspe nas bandas quartzozas. As FFs da porção norte da região são caracterizadas por apresentarem pouco ou nenhum jaspe . As FFs da Serra do Rabo próximas ao Granito Estrela e da região de Serra Leste encontram-se bastante deformadas em relação as demais. Próximo ao depósito SL 1 identifica-se uma foliação tectônica que transpõe/oblitera as estruturas primárias das FFs. As FFs que ocorrem no entorno do Granito Estrela, assim como as demais rochas associadas, experimentaram metamorfismo de contato compatível com as fácies holende hornfels,, em contraste com o metamorfismo regional da fácies xisto-verde-baixa, as FFs anfiboliticas compreendidas nessa região exibem textura granoblástica. A análise de imagens de satélite e radar, combinada com dados de trabalho de campo permitiu dividir a região de estudo em três domínios estruturais, definidos de acordo com as características do acervo estrutural e regimes de deformação predominantes em cada domínio. As características do acervo estrutural do Domínio - I sugerem condições de deformação regional por cisalhamento puro, com encurtamento aproximado na posição N-S. O Domínio Estrutural II apresenta características de interferência entre campos de deformação, tipo íntrusão-deformação coaxial. O Domínio Estrutural III é caracterizado por zonas de cisalhamento com movimentação predominante transcorrente sinistra1. Na região ocorrem estruturas primárias (diagenéticas) e secundárias (tectônicas) principalmente nas FFs. Em Serra Leste as características mesoscópicas das dobras provavelmente refletem o resultado da deformação regional, que gerou dobras com plano axial E- W e posteriormente foram rotacionadas no sentido anti-horário por influência da deformação associada ao Domo Estrela e/ou pela zona de cisalhamento do Cinzento. Na região do Platô do Cristalino as dobras foram medidas sistematicamente em cangas estruturadas, e no geral são de escala decimétrica, apresentando forma que pode variar entre elíptica e chevron, com eixo caindo em tomo de 50° para S-SE. Integrando os dados nas várias escalas de observação é possível definir um par sinformal-antiformal na região do Platô do Cristalino.Os dados geoquímicos de elementos traço sugerem que os basaltos da região de Serra Leste foram gerados em ambiente de arco vulcânico de ilhas. Levando em consideração esse ambiente tectônico é interpretado que as FFs da seqüência Rio Novo foram precipitadas em bacia retro-arco no mar marginal.
id UFMG_426db76ce14b497d221b1a4306b25e73
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-7ETPMU
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Carlos Alberto RosiereAlfonso SchrankDiniz Tamantini RibeiroLeandro Prado Costa2019-08-14T17:53:24Z2019-08-14T17:53:24Z2007-08-01http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7ETPMUEste trabalho apresenta o estudo de caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PMC) envolvendo análise estrutural, petrografia e geoqüímica. A área de estudo tem aproximadamente 4.000 km2 e está situada na região sudeste do estado do Pará, localizada na região leste-sudeste do cráton Amazonas no escudo Guaporé ou Brasil-Central. Nesse trabalho as seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da província Carajás fazem parte do Grupo Rio Novo redefinido informalmente, apresentando continuidade N-S, distribuindo-se ao longo das regiões de Serra Leste e Serra do Rabo, e truncado e deformado pelo Granito Estrela. A unidade Rio Novo é dividida em três porções: (1) porção sedimentar, caracterizada pela predominância de rochas metassedimentares clasto-quimicas, composta principalmente por quartzitos e metasiltitos intercalados com camadas manganesiferas; (2) porção indivisa, onde predominam rochas metavulcanossedimentares anteriormente designadas pela unidade Complexo Xingu e (3) porção vulcânica-sedimentar, constituída essencialmente por rochas vulcânicas máficas e subordinadamente por FFs e anfibolitos. Representa a porção vulcânica e sedimentar-química da seqüência Rio Novo e hospeda corpos de minério de ferro de alto teor nos depósitos SLl e SL2 (Serra Leste). As rochas dessa porção constituem o principal objeto estudo da dissertação e são caracterizadas detalhadamente. As rochas vulcânicas máficas da região de Serra Leste apresentam composição basáltica, os constituintes primários são plagioclásio, piroxênio, quartzo e ilmenita, como mineralogia acessória ocorrem grãos de cobre nativo. Nos testemunhos de sondagem do depósito SLl localmente ocorrem porções hematitizadas da rocha máfica, a intensidade e o estilo das feições associadas ao processo de hematização variam, desde esteiras de óxidos de ferro com em média 0,1 mm de espessura, que ocorrem intercaladas ao longo de estruturas planares, até a rocha máfica contendo bolsões centimétricos de hematita compacta, também são muito comuns veios e venulações preenchidos por óxidos de ferro, constituídos principalmente martita lamelar contendo relictos de kenomagnetita, rnartita anédrica e hematita microlamelar. Na região de estudo as características texturais e composicionais das FFs variam, as FFs da porção sul apresentam estruturas diagenéticas e bandamento (e laminação) bem preservados. Na região do Platô da Água-Boa ocorrem jaspilitos enquanto as FFs do Depósito Cristalino, apresentam apenas relictos de jaspe nas bandas quartzozas. As FFs da porção norte da região são caracterizadas por apresentarem pouco ou nenhum jaspe . As FFs da Serra do Rabo próximas ao Granito Estrela e da região de Serra Leste encontram-se bastante deformadas em relação as demais. Próximo ao depósito SL 1 identifica-se uma foliação tectônica que transpõe/oblitera as estruturas primárias das FFs. As FFs que ocorrem no entorno do Granito Estrela, assim como as demais rochas associadas, experimentaram metamorfismo de contato compatível com as fácies holende hornfels,, em contraste com o metamorfismo regional da fácies xisto-verde-baixa, as FFs anfiboliticas compreendidas nessa região exibem textura granoblástica. A análise de imagens de satélite e radar, combinada com dados de trabalho de campo permitiu dividir a região de estudo em três domínios estruturais, definidos de acordo com as características do acervo estrutural e regimes de deformação predominantes em cada domínio. As características do acervo estrutural do Domínio - I sugerem condições de deformação regional por cisalhamento puro, com encurtamento aproximado na posição N-S. O Domínio Estrutural II apresenta características de interferência entre campos de deformação, tipo íntrusão-deformação coaxial. O Domínio Estrutural III é caracterizado por zonas de cisalhamento com movimentação predominante transcorrente sinistra1. Na região ocorrem estruturas primárias (diagenéticas) e secundárias (tectônicas) principalmente nas FFs. Em Serra Leste as características mesoscópicas das dobras provavelmente refletem o resultado da deformação regional, que gerou dobras com plano axial E- W e posteriormente foram rotacionadas no sentido anti-horário por influência da deformação associada ao Domo Estrela e/ou pela zona de cisalhamento do Cinzento. Na região do Platô do Cristalino as dobras foram medidas sistematicamente em cangas estruturadas, e no geral são de escala decimétrica, apresentando forma que pode variar entre elíptica e chevron, com eixo caindo em tomo de 50° para S-SE. Integrando os dados nas várias escalas de observação é possível definir um par sinformal-antiformal na região do Platô do Cristalino.Os dados geoquímicos de elementos traço sugerem que os basaltos da região de Serra Leste foram gerados em ambiente de arco vulcânico de ilhas. Levando em consideração esse ambiente tectônico é interpretado que as FFs da seqüência Rio Novo foram precipitadas em bacia retro-arco no mar marginal.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFormações (Geologia) Carajás, Serra dos (PA)Geologia Carajás, Serra dos (PA)Geologia econômica Carajás, Serra dos (PA)Carajás, Serra dos (PA)Rochas ígneas Carajás, Serra dos (PA)geologiaCaracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdfapplication/pdf27273127https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7ETPMU/1/dissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdfcd510399305bcf6b61e2a0ddba5def0dMD51TEXTdissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdf.txtdissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdf.txtExtracted texttext/plain378097https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7ETPMU/2/dissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdf.txt8b65609e26cd1fe5a6e0d944e9d92017MD521843/MPBB-7ETPMU2019-11-14 15:19:16.902oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-7ETPMURepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:19:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
title Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
spellingShingle Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
Leandro Prado Costa
geologia
Formações (Geologia) Carajás, Serra dos (PA)
Geologia Carajás, Serra dos (PA)
Geologia econômica Carajás, Serra dos (PA)
Carajás, Serra dos (PA)
Rochas ígneas Carajás, Serra dos (PA)
title_short Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
title_full Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
title_fullStr Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
title_full_unstemmed Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
title_sort Caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PA)
author Leandro Prado Costa
author_facet Leandro Prado Costa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Carlos Alberto Rosiere
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Alfonso Schrank
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Diniz Tamantini Ribeiro
dc.contributor.author.fl_str_mv Leandro Prado Costa
contributor_str_mv Carlos Alberto Rosiere
Alfonso Schrank
Diniz Tamantini Ribeiro
dc.subject.por.fl_str_mv geologia
topic geologia
Formações (Geologia) Carajás, Serra dos (PA)
Geologia Carajás, Serra dos (PA)
Geologia econômica Carajás, Serra dos (PA)
Carajás, Serra dos (PA)
Rochas ígneas Carajás, Serra dos (PA)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Formações (Geologia) Carajás, Serra dos (PA)
Geologia Carajás, Serra dos (PA)
Geologia econômica Carajás, Serra dos (PA)
Carajás, Serra dos (PA)
Rochas ígneas Carajás, Serra dos (PA)
description Este trabalho apresenta o estudo de caracterização das seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da Província Mineral Carajás (PMC) envolvendo análise estrutural, petrografia e geoqüímica. A área de estudo tem aproximadamente 4.000 km2 e está situada na região sudeste do estado do Pará, localizada na região leste-sudeste do cráton Amazonas no escudo Guaporé ou Brasil-Central. Nesse trabalho as seqüências metavulcanossedimentares da porção leste da província Carajás fazem parte do Grupo Rio Novo redefinido informalmente, apresentando continuidade N-S, distribuindo-se ao longo das regiões de Serra Leste e Serra do Rabo, e truncado e deformado pelo Granito Estrela. A unidade Rio Novo é dividida em três porções: (1) porção sedimentar, caracterizada pela predominância de rochas metassedimentares clasto-quimicas, composta principalmente por quartzitos e metasiltitos intercalados com camadas manganesiferas; (2) porção indivisa, onde predominam rochas metavulcanossedimentares anteriormente designadas pela unidade Complexo Xingu e (3) porção vulcânica-sedimentar, constituída essencialmente por rochas vulcânicas máficas e subordinadamente por FFs e anfibolitos. Representa a porção vulcânica e sedimentar-química da seqüência Rio Novo e hospeda corpos de minério de ferro de alto teor nos depósitos SLl e SL2 (Serra Leste). As rochas dessa porção constituem o principal objeto estudo da dissertação e são caracterizadas detalhadamente. As rochas vulcânicas máficas da região de Serra Leste apresentam composição basáltica, os constituintes primários são plagioclásio, piroxênio, quartzo e ilmenita, como mineralogia acessória ocorrem grãos de cobre nativo. Nos testemunhos de sondagem do depósito SLl localmente ocorrem porções hematitizadas da rocha máfica, a intensidade e o estilo das feições associadas ao processo de hematização variam, desde esteiras de óxidos de ferro com em média 0,1 mm de espessura, que ocorrem intercaladas ao longo de estruturas planares, até a rocha máfica contendo bolsões centimétricos de hematita compacta, também são muito comuns veios e venulações preenchidos por óxidos de ferro, constituídos principalmente martita lamelar contendo relictos de kenomagnetita, rnartita anédrica e hematita microlamelar. Na região de estudo as características texturais e composicionais das FFs variam, as FFs da porção sul apresentam estruturas diagenéticas e bandamento (e laminação) bem preservados. Na região do Platô da Água-Boa ocorrem jaspilitos enquanto as FFs do Depósito Cristalino, apresentam apenas relictos de jaspe nas bandas quartzozas. As FFs da porção norte da região são caracterizadas por apresentarem pouco ou nenhum jaspe . As FFs da Serra do Rabo próximas ao Granito Estrela e da região de Serra Leste encontram-se bastante deformadas em relação as demais. Próximo ao depósito SL 1 identifica-se uma foliação tectônica que transpõe/oblitera as estruturas primárias das FFs. As FFs que ocorrem no entorno do Granito Estrela, assim como as demais rochas associadas, experimentaram metamorfismo de contato compatível com as fácies holende hornfels,, em contraste com o metamorfismo regional da fácies xisto-verde-baixa, as FFs anfiboliticas compreendidas nessa região exibem textura granoblástica. A análise de imagens de satélite e radar, combinada com dados de trabalho de campo permitiu dividir a região de estudo em três domínios estruturais, definidos de acordo com as características do acervo estrutural e regimes de deformação predominantes em cada domínio. As características do acervo estrutural do Domínio - I sugerem condições de deformação regional por cisalhamento puro, com encurtamento aproximado na posição N-S. O Domínio Estrutural II apresenta características de interferência entre campos de deformação, tipo íntrusão-deformação coaxial. O Domínio Estrutural III é caracterizado por zonas de cisalhamento com movimentação predominante transcorrente sinistra1. Na região ocorrem estruturas primárias (diagenéticas) e secundárias (tectônicas) principalmente nas FFs. Em Serra Leste as características mesoscópicas das dobras provavelmente refletem o resultado da deformação regional, que gerou dobras com plano axial E- W e posteriormente foram rotacionadas no sentido anti-horário por influência da deformação associada ao Domo Estrela e/ou pela zona de cisalhamento do Cinzento. Na região do Platô do Cristalino as dobras foram medidas sistematicamente em cangas estruturadas, e no geral são de escala decimétrica, apresentando forma que pode variar entre elíptica e chevron, com eixo caindo em tomo de 50° para S-SE. Integrando os dados nas várias escalas de observação é possível definir um par sinformal-antiformal na região do Platô do Cristalino.Os dados geoquímicos de elementos traço sugerem que os basaltos da região de Serra Leste foram gerados em ambiente de arco vulcânico de ilhas. Levando em consideração esse ambiente tectônico é interpretado que as FFs da seqüência Rio Novo foram precipitadas em bacia retro-arco no mar marginal.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007-08-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T17:53:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T17:53:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7ETPMU
url http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7ETPMU
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7ETPMU/1/dissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-7ETPMU/2/dissertacao_caracterizacaoporcaolestepmc_costa2007.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cd510399305bcf6b61e2a0ddba5def0d
8b65609e26cd1fe5a6e0d944e9d92017
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676921572950016