Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/35325 |
Resumo: | Esse trabalho teve como objetivo investigar as interações antagônicas e sinérgicas entre As e Se em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.), buscando entender como o Se altera os mecanismos de tolerância e o metabolismo da planta na presença do As. A absorção, toxicidade, translocação e a distribuição de nutrientes essenciais (Fe, Mn e Zn) nas plantas foram avaliados em experimentos de exposição ao AsV, SeIV e SeVI e co-exposição ao AsV + SeIV. Para isso, as plantas foram cultivadas em solução de Hoagland 10% v v-1 suplementada com AsV, SeIV, SeVI ou AsV + SeIV em diferentes concentrações. As quantificações de As e Se foram realizadas por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS). As alterações provocas pelo Se nos mecanismos de tolerância e no metabolismo da planta quando co-exposto ao As também foram investigadas utilizando duas técnicas de espectrometria de massas com ionização ambiente PS-MS (paper spray mass spectrometry) e DESI-MSI (desorption electrospray ionization mass spectrometry imaging). A identificação de compostos tiólicos (fitoquelatinas e seus metabólitos) e de compostos inorgânicos e orgânicos de As e Se em extratos de raízes de plantas co-expostas foram feitas por PS-MS. Alterações metabólicas provocadas em folhas de plantas expostas a AsV, SeIV e co-expostas a AsV + SeIV foram verificadas por imagens químicas obtidas por DESI-MSI. Os experimentos de exposição e co-exposição demonstraram que o SeVI é a espécie mais tóxica e com maior translocação. O SeIV na concentração de 5 µmol L-1 foi capaz de reduzir o acúmulo de As e a co-exposição alterou a absorção de Fe, Mn e Zn. A identificação de fitoquelatinas (PCs), que são compostos tiólicos responsáveis por complexar metais e metaloides em plantas e diminuir sua toxicidade, foi realizada por PS-MS. Nos extratos de raízes de plantas co-expostas foram identificados glutationa (GSH), reduzido-PC2, reduzido-PC3, SeII-PC2 e AsIII-PC3. Compostos inorgânicos (AsV e AsIII) e orgânicos (ácido dimetilarsínico – DMA e ácido monometilarsônico - MMA) de As também foram identificados por PS-MS. Nas folhas foi possível verificar quatro perfis de alterações metabólicas que ocorreram em função das diferentes concentrações de exposição e co-exposição. O SeIV diminui a toxicidade do AsV apesar da absorção e translocação de As terem aumentado. Não foi possível associar a diminuição da toxicidade do AsV na presença de SeIV com a formação de PCs. As alterações metabólicas mais evidentes observadas nas folhas das plantas indicam a formação de metabólitos relacionados ao estresse abiótico. |
id |
UFMG_42872a7e2393756c575985601e352b0f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/35325 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Letícia Malta Costahttp://lattes.cnpq.br/0792100169566141Luzia Valentina ModoloBruno Lemos BatistaLeandro José dos SantosAdriana Nori de MacedoClésia Cristina Nascenteshttp://lattes.cnpq.br/2172623422882711Giselle Vaz de Sousa2021-03-22T15:20:29Z2021-03-22T15:20:29Z2020-11-27http://hdl.handle.net/1843/35325Esse trabalho teve como objetivo investigar as interações antagônicas e sinérgicas entre As e Se em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.), buscando entender como o Se altera os mecanismos de tolerância e o metabolismo da planta na presença do As. A absorção, toxicidade, translocação e a distribuição de nutrientes essenciais (Fe, Mn e Zn) nas plantas foram avaliados em experimentos de exposição ao AsV, SeIV e SeVI e co-exposição ao AsV + SeIV. Para isso, as plantas foram cultivadas em solução de Hoagland 10% v v-1 suplementada com AsV, SeIV, SeVI ou AsV + SeIV em diferentes concentrações. As quantificações de As e Se foram realizadas por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS). As alterações provocas pelo Se nos mecanismos de tolerância e no metabolismo da planta quando co-exposto ao As também foram investigadas utilizando duas técnicas de espectrometria de massas com ionização ambiente PS-MS (paper spray mass spectrometry) e DESI-MSI (desorption electrospray ionization mass spectrometry imaging). A identificação de compostos tiólicos (fitoquelatinas e seus metabólitos) e de compostos inorgânicos e orgânicos de As e Se em extratos de raízes de plantas co-expostas foram feitas por PS-MS. Alterações metabólicas provocadas em folhas de plantas expostas a AsV, SeIV e co-expostas a AsV + SeIV foram verificadas por imagens químicas obtidas por DESI-MSI. Os experimentos de exposição e co-exposição demonstraram que o SeVI é a espécie mais tóxica e com maior translocação. O SeIV na concentração de 5 µmol L-1 foi capaz de reduzir o acúmulo de As e a co-exposição alterou a absorção de Fe, Mn e Zn. A identificação de fitoquelatinas (PCs), que são compostos tiólicos responsáveis por complexar metais e metaloides em plantas e diminuir sua toxicidade, foi realizada por PS-MS. Nos extratos de raízes de plantas co-expostas foram identificados glutationa (GSH), reduzido-PC2, reduzido-PC3, SeII-PC2 e AsIII-PC3. Compostos inorgânicos (AsV e AsIII) e orgânicos (ácido dimetilarsínico – DMA e ácido monometilarsônico - MMA) de As também foram identificados por PS-MS. Nas folhas foi possível verificar quatro perfis de alterações metabólicas que ocorreram em função das diferentes concentrações de exposição e co-exposição. O SeIV diminui a toxicidade do AsV apesar da absorção e translocação de As terem aumentado. Não foi possível associar a diminuição da toxicidade do AsV na presença de SeIV com a formação de PCs. As alterações metabólicas mais evidentes observadas nas folhas das plantas indicam a formação de metabólitos relacionados ao estresse abiótico.The goal of this work was to investigate the antagonistic and synergistic interactions between As and Se in golden flaxseed plants (Linum usitatissimum L.) in order to understand how Se changes the tolerance mechanisms and metabolism in the presence of As. Absorption, toxicity, translocation and the distribution of essential nutrients (Fe, Mn and Zn) in plants were evaluated in the experiments exposure to AsV, SeIV and SeVI and co-exposure to AsV + SeIV . Seedlings were cultivated in a 10 % v v-1 Hoagland solution supplemented with AsV, SeIV, SeVI or AsV + SeIV at different concentrations. Elemental quantification was performed by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS). The changes caused by Se in the tolerance mechanisms and metabolism when co-exposed to As were also investigated using two mass spectrometry with ambient ionization techniques PS-MS (paper spray mass spectrometry) and DESI-MSI (desorption electrospray ionization mass spectrometry imaging). The detection and identification of thiolic compounds (phytochelatins and their metabolites) and inorganic and organic compounds of As and Se in extracts from co-exposed root plant were made by PS-MS. Metabolic changes caused in plant leaves exposed to AsV, SeIV and co-exposed to AsV + SeIV were verified by chemical images obtained by DESI-MSI. Exposure and co-exposure experiments demonstrated that SeVI was the most toxic species with the highest translocation by the plant. SeIV at a concentration of 5 µmol L-1 was able to reduce the accumulation of As and the co-exposure altered the absorption of Fe, Mn and Zn. The detection and identification of phytochelatins (PCs), that are thiolic compounds responsible for complexing metals and metalloids in plants and reducing their toxicity was possible using PS-MS. Glutathione (GSH), reduced-PC2, reduced-PC3, SeII-PC2 and AsIII-PC3 were identified in the extracts of co-exposed plants. Inorganic compounds (AsV and AsIII) and organic compounds (dimethylarsinic acid - DMA and monomethyarsonic acid - MMA) from As were also identified by PS-MS. In the leaves it was possible to verify four profiles of metabolic changes that occurred after exposure and co-exposure at different concentrations of As and Se. SeIV decreases AsV toxicity although As absorption and translocation have increased. It was not possible to associate the decrease in AsV toxicity in the presence of SeIV with the PCs formation. The most evident metabolic changes observed in the leaves indicated the formation of metabolites related to abiotic stress.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em QuímicaUFMGBrasilICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessQuímica analíticaToxicidadeResíduos de arsênioLinho (Planta)SelênioEspectrometria de massaPlantas MetabolismoToxicidadeArsênioSelênioFitoquelatinasEspectrometria de massasToxicityArsenicSeleniumPhytochelatinsMass spectrometryMecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Impressão.pdfTese Impressão.pdfTeseapplication/pdf5799019https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/1/Tese%20Impress%c3%a3o.pdfce917e945261b4b0637621465a918b02MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/353252021-03-22 12:20:29.808oai:repositorio.ufmg.br:1843/35325TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-22T15:20:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
title |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
spellingShingle |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio Giselle Vaz de Sousa Toxicidade Arsênio Selênio Fitoquelatinas Espectrometria de massas Toxicity Arsenic Selenium Phytochelatins Mass spectrometry Química analítica Toxicidade Resíduos de arsênio Linho (Planta) Selênio Espectrometria de massa Plantas Metabolismo |
title_short |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
title_full |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
title_fullStr |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
title_full_unstemmed |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
title_sort |
Mecanismos de tolerância e alterações metabólicas em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.) expostas e co-expostas a arsênio e selênio |
author |
Giselle Vaz de Sousa |
author_facet |
Giselle Vaz de Sousa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Letícia Malta Costa |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0792100169566141 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Luzia Valentina Modolo |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Bruno Lemos Batista |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Leandro José dos Santos |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Adriana Nori de Macedo |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Clésia Cristina Nascentes |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2172623422882711 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Giselle Vaz de Sousa |
contributor_str_mv |
Letícia Malta Costa Luzia Valentina Modolo Bruno Lemos Batista Leandro José dos Santos Adriana Nori de Macedo Clésia Cristina Nascentes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Toxicidade Arsênio Selênio Fitoquelatinas Espectrometria de massas Toxicity Arsenic Selenium Phytochelatins Mass spectrometry |
topic |
Toxicidade Arsênio Selênio Fitoquelatinas Espectrometria de massas Toxicity Arsenic Selenium Phytochelatins Mass spectrometry Química analítica Toxicidade Resíduos de arsênio Linho (Planta) Selênio Espectrometria de massa Plantas Metabolismo |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Química analítica Toxicidade Resíduos de arsênio Linho (Planta) Selênio Espectrometria de massa Plantas Metabolismo |
description |
Esse trabalho teve como objetivo investigar as interações antagônicas e sinérgicas entre As e Se em plantas de linhaça dourada (Linum usitatissimum L.), buscando entender como o Se altera os mecanismos de tolerância e o metabolismo da planta na presença do As. A absorção, toxicidade, translocação e a distribuição de nutrientes essenciais (Fe, Mn e Zn) nas plantas foram avaliados em experimentos de exposição ao AsV, SeIV e SeVI e co-exposição ao AsV + SeIV. Para isso, as plantas foram cultivadas em solução de Hoagland 10% v v-1 suplementada com AsV, SeIV, SeVI ou AsV + SeIV em diferentes concentrações. As quantificações de As e Se foram realizadas por espectrometria de massas com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS). As alterações provocas pelo Se nos mecanismos de tolerância e no metabolismo da planta quando co-exposto ao As também foram investigadas utilizando duas técnicas de espectrometria de massas com ionização ambiente PS-MS (paper spray mass spectrometry) e DESI-MSI (desorption electrospray ionization mass spectrometry imaging). A identificação de compostos tiólicos (fitoquelatinas e seus metabólitos) e de compostos inorgânicos e orgânicos de As e Se em extratos de raízes de plantas co-expostas foram feitas por PS-MS. Alterações metabólicas provocadas em folhas de plantas expostas a AsV, SeIV e co-expostas a AsV + SeIV foram verificadas por imagens químicas obtidas por DESI-MSI. Os experimentos de exposição e co-exposição demonstraram que o SeVI é a espécie mais tóxica e com maior translocação. O SeIV na concentração de 5 µmol L-1 foi capaz de reduzir o acúmulo de As e a co-exposição alterou a absorção de Fe, Mn e Zn. A identificação de fitoquelatinas (PCs), que são compostos tiólicos responsáveis por complexar metais e metaloides em plantas e diminuir sua toxicidade, foi realizada por PS-MS. Nos extratos de raízes de plantas co-expostas foram identificados glutationa (GSH), reduzido-PC2, reduzido-PC3, SeII-PC2 e AsIII-PC3. Compostos inorgânicos (AsV e AsIII) e orgânicos (ácido dimetilarsínico – DMA e ácido monometilarsônico - MMA) de As também foram identificados por PS-MS. Nas folhas foi possível verificar quatro perfis de alterações metabólicas que ocorreram em função das diferentes concentrações de exposição e co-exposição. O SeIV diminui a toxicidade do AsV apesar da absorção e translocação de As terem aumentado. Não foi possível associar a diminuição da toxicidade do AsV na presença de SeIV com a formação de PCs. As alterações metabólicas mais evidentes observadas nas folhas das plantas indicam a formação de metabólitos relacionados ao estresse abiótico. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-11-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-03-22T15:20:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-03-22T15:20:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/35325 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/35325 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Química |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICX - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/1/Tese%20Impress%c3%a3o.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35325/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ce917e945261b4b0637621465a918b02 00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589416734687232 |