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Cristiane Baccin Bendo Neveshttp://lattes.cnpq.br/3720858933739690Saul Martins de PaivaMarília Leão GoettemsMatheus de França Perazzohttp://lattes.cnpq.br/0676394172181467Daniela Rabelo-Costa2024-03-21T20:22:16Z2024-03-21T20:22:16Z2021-08-30http://hdl.handle.net/1843/66347https://orcid.org/0000-0001-5623-4541A Raghavendra, Madhuri, Sujata Pictorial Scale (RMS-PS) é uma escala que foi criada para mensurar a ansiedade odontológica em crianças e adolescentes indianos. Esta escala é composta por fotografias de crianças reais. Nela são consideradas expressões diferentes que representam sentimentos que variam de nenhuma/pouca até muita ansiedade odontológica. Para sua confecção, foram consideradas fotografias de crianças reais de ambos os sexos em diferentes expressões. Portanto, a RMS-PS original possui uma escala para o sexo feminino com cinco expressões e uma para o sexo masculino com cinco expressões. Na literatura, a mensuração da ansiedade odontológica em crianças e adolescentes pode ser realizada aplicando inúmeras escalas, sejam elas compostas por desenhos simples, desenhos mais elaborados com cores e acompanhadas ou não de uma sequência de perguntas. É importante considerar que falar sobre sentimentos não é algo comumente ensinado a crianças e adolescentes, sendo que muitos na vida adulta podem ainda apresentar dificuldades em verbalizar suas emoções. Sendo assim, lançar estratégias com o intuito de facilitar esta verbalização da ansiedade odontologica é de grande relevância. Conhecer o grau de ansiedade odontológica antes de um tratamento poderá trazer maior confiança ao clínico, uma vez que as estratégias no manejo, a elaboração do plano de tratamento, e as orientações aos responsáveis serão aplicadas de uma forma personalizada e assertiva, pois serão consideradas as particularidades apresentadas por cada criança ou adolescente. Este trabalho consiste em uma adaptação transcultural da RMS-PS para ser aplicável à população brasileira. Em seu processo de adaptação transcultural, todos os itens da escala original foram mantidos, e decidiu-se por incluir também as variações de cor da pele. No processo de adaptação transcultural, inicialmente, foi realizado a confecção das versões brasileiras da RMS-PS, com fotografias de crianças brasileiras: menina negra, menina branca, menino negro, menino branco. Versões com cinco expressões (escala cinco), e outras mais curtas, com três expressões (escala três) foram desenvolvidas. Em seguida, reuniu-se o Comitê de Especialistas que avaliaram as fotografias. As alterações propostas foram realizadas e as novas fotografias foram aplicadas no pré- teste com 25 crianças e adolescentes de Carmópolis de Minas, Brasil, estratificadas por faixa etária: 10 a 14 anos, 7 a 9 anos e 4 a 6 anos. Os participantes foram selecionados por conveniência em clínicas odontológicas particulares. O pré-teste foi realizado de forma virtual ou presencial, utilizando-se as versões da escala de cinco faces e da escala de três faces. Os participantes foram questionados quanto a escala de preferência, e qual expressão representaria sua ansiedade durante a consulta odontológica. O Comitê de Especialistas foi novamente reunido após o pré-teste. Resultados: A expressão neutra foi a mais frequente (44,0%) para escala três, e a expressão feliz (36,0%), para escala cinco. A maioria dos adolescentes preferiu a escala cinco (66,6%), e 75% das crianças preferiu a escala três. Como conclusão, o presente estudo disponibiliza a versão brasileira da escala RMS-PS, contando com quatro variações considerando o sexo e a cor de pele. A preferência por uma escala de três ou cinco expressões variou conforme a idadeThe Raghavendra, Madhuri, Sujata Pictorial Scale (RMS-PS) is a scale that was created to measure dental anxiety in Indian children and adolescents. This scale is composed of photographs of real children. It considers different expressions that represent feelings ranging from no/low to high dental anxiety. For its confection, photographs of real children of both sexes in different expressions were considered. Therefore, the original RMS-PS has a scale for females with five expressions and one for males with five expressions. In the literature, the measurement of dental anxiety in children and adolescents can be performed by applying numerous scales, whether they consist of simple drawings, more elaborate drawings with colors, and whether they are accompanied or not by a sequence of questions. It is important to consider that talking about feelings is not something commonly taught to children and adolescents, and many in adulthood may still have difficulties verbalizing their emotions. Thus, launching strategies to facilitate this verbalization of dental anxiety is of great importance. Knowing the degree of dental anxiety before a treatment may bring more confidence to the clinician, since the strategies in the management, development of treatment plan, and guidelines to those responsible will be applied in a personalized and assertive way, because the particularities presented by each child or adolescent will be considered. This consists of a cross-cultural adaptation of the RMS-PS to be applicable to the Brazilian population. In its cross-cultural adaptation process, all items of the original scale were kept, and it was decided to include also the skin color variations. In the cross-cultural adaptation process, we initially made the Brazilian versions of the RMS-PS, with photographs of Brazilian children: black girl, white girl, black boy, white boy. Versions with five expressions (scale five), and shorter ones, with three expressions (scale three) were developed. Next, the Committee of Experts met to evaluate the photographs. The proposed changes were made and the new photographs were applied in the pre-test with 25 children and adolescents from Carmópolis de Minas, Brazil, stratified by age group: 10 to 14 years, 7 to 9 years, and 4 to 6 years. The participants were selected by convenience in private dental clinics. The pre-test was performed virtually or face-to-face, using the five-sided scale and the three-sided scale versions. Participants were asked which scale they preferred, and which expression represented their anxiety during a dental appointment. The Expert Committee was reconvened after the pre-test. Results: The neutral expression was the most frequent (44.0%) for scale three, and the happy expression (36.0%), for scale five. Most adolescents preferred scale five (66.6%), and 75% of children preferred scale three. As a conclusion, the present study provides the Brazilian version of the RMS-PS scale, counting on four variations considering sex and skin color. The preference for a scale of three or five expressions varied according to ageporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFMGBrasilFAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIAAdolescenteAnsiedade ao tratamento odontológicoCriançaEscala visual analógicaExpressão facialEscala visualCriançasAdolescentesAnsiedade odontológicaAdaptação transcultural da Raghavendra, Madhuri Sujata Pictorial Scale (RMS-PS)para avaliação da ansiedade odontológica em crianças e adolescentes brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO DANIELA RABELO final.pdfDISSERTAÇÃO DANIELA RABELO final.pdfapplication/pdf8244689https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66347/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20DANIELA%20RABELO%20%20final.pdf1e3e67932a4aad9d2ebcec83442d1014MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/66347/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/663472024-03-21 17:22:16.897oai:repositorio.ufmg.br:1843/66347TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-21T20:22:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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