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Alexandre Almeida Marcussihttp://lattes.cnpq.br/2823588004623625Angela Fileno da SilvaMônica Lima e Souzahttp://lattes.cnpq.br/7163303407709390Tainá Elis Santos de Souza2022-09-29T16:36:47Z2022-09-29T16:36:47Z2020-12-08http://hdl.handle.net/1843/45736CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoEste trabalho se propõe a analisar os primeiros discursos Edward Blyden evidenciando as ambivalências no seu projeto de construção política da Libéria. Este recorte temporal contempla as publicações feitas no começo da produção intelectual de Blyden, iniciada com a impressão do seu primeiro panfleto no ano de 1856. Por entendermos a centralidade da Libéria nos seus primeiros discursos, analisaremos as produções concebidas até a data do seu autoexílio em Serra Leoa, em 1871. Ao todo, foram identificadas 18 obras - entre panfletos, discursos, relatos de viagem, entre outros – publicadas em diversos periódicos ao longo do período selecionado. Tendo em vista as diversas atuações de Blyden em cargos públicos e as disputas políticas na Libéria, destacaremos seus conflitos com a elite econômica do país. Esses embates resultaram na sua fuga para Serra Leoa e no início da sua frustração com os rumos políticos liberianos. Nossa análise se concentra em delinear os aspectos históricos e políticos do projeto intelectual de Edward W. Blyden, que era fundamentado nos seus anseios de elevação da raça negra, construção de uma nacionalidade africana e de redenção da África. Caribenho da ilha de São Tomás, Edward Wilmot Blyden emigrou para os Estados Unidos, em 1850, com o desejo de estudar teologia e tornar-se ministro, mas foi rejeitado por algumas instituições educacionais. Em dezembro do mesmo ano, ele emigrou para a Libéria, através da American Colonization Society (ACS), com objetivo de ajudar a construir uma grande nação negra na África. No novo país, Edward Blyden se tornou um influente intelectual, político, teólogo, educador e diplomata. Depois da independência da Libéria (1847), os negros emigrados norte-americanos estabeleceram na África um projeto nacional fortemente influenciado pelo discurso civilizatório ocidental do século XIX. Dentro desta perspectiva, Edward W. Blyden elaborou um projeto de regeneração da África, através da civilização e cristianização, que deveria ser protagonizado pelos negros civilizados e centralizado na Libéria. Para Blyden, o processo de retorno dos negros para a África e o engajamento deles na sua redenção eram essenciais para o cumprimento do destino histórico e providencial da raça negra. A construção da nacionalidade africana promoveria o estabelecimento nacional da Libéria e a ascensão do império africano, desencadeando o início de um novo tempo na modernidade.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAEdward BlydenLibériaHistória intelectualRedençãoÁfrica"Redenção da África : a libertação e elevação da raça africana" : os primeiros discursos de Edward W. Blyden e o estabelecimento da Libéria (1856 - 1871)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALOS PRIMEIROS DISCURSOS DE EDWARD W. BLYDEN E O ESTABELECIMENTO DA LIBÉRIA (1856 - 1871).pdfOS PRIMEIROS DISCURSOS DE EDWARD W. BLYDEN E O ESTABELECIMENTO DA LIBÉRIA (1856 - 1871).pdfapplication/pdf3183231https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45736/3/OS%20PRIMEIROS%20DISCURSOS%20DE%20EDWARD%20W.%20BLYDEN%20E%20O%20ESTABELECIMENTO%20DA%20LIB%c3%89RIA%20%281856%20-%201871%29.pdf372e3e61b3347c2b17ac174811b66313MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45736/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/457362022-09-29 13:36:47.341oai:repositorio.ufmg.br:1843/45736TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-29T16:36:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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