Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/39251 https://orcid.org/0000-0001-6497-6465 |
Resumo: | A proposta deste texto remete ao tema trabalhado pelo projeto curatorial da 31ª Bienal de São Paulo. Com o mote “Como [...] coisas que não existem”, a equipe incita-nos a pensar sobre as múltiplas possibilidades de completar essa frase, visando a trazer à tona o dilema da transformação das velhas formas de pensar e compreender que caracterizam o que chamamos de atualidade. A contracapa do catálogo preenche a lacuna com verbos como: falar, imaginar, ver e lutar por coisas que não existem. Da minha perspectiva, tratar de estéticas indígenas é exercitar o preenchimento dessas lacunas. Todavia, o ato de preenchê-las em um evento ou em uma publicação que não se dirige apenas aos “brancos” – como nos chamam a maioria dos ameríndios – torna importante elucidar a partir de qual lugar essas lacunas serão, pelo menos, problematizadas. |
id |
UFMG_44b3e4550d111cbf2fd908e72661db69 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/39251 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2022-02-01T20:15:04Z2022-02-01T20:15:04Z201937285978-85-495-0289-6http://hdl.handle.net/1843/39251https://orcid.org/0000-0001-6497-6465A proposta deste texto remete ao tema trabalhado pelo projeto curatorial da 31ª Bienal de São Paulo. Com o mote “Como [...] coisas que não existem”, a equipe incita-nos a pensar sobre as múltiplas possibilidades de completar essa frase, visando a trazer à tona o dilema da transformação das velhas formas de pensar e compreender que caracterizam o que chamamos de atualidade. A contracapa do catálogo preenche a lacuna com verbos como: falar, imaginar, ver e lutar por coisas que não existem. Da minha perspectiva, tratar de estéticas indígenas é exercitar o preenchimento dessas lacunas. Todavia, o ato de preenchê-las em um evento ou em uma publicação que não se dirige apenas aos “brancos” – como nos chamam a maioria dos ameríndios – torna importante elucidar a partir de qual lugar essas lacunas serão, pelo menos, problematizadas.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilEBA - DEPARTAMENTO DE ARTES PLÁSTICASColóquio de Estética da FAFIL/UFGArte e filosofiaPensamento críticoCrítica de arteArte e antropologiaArtesArte e filosofiaCrítica de arteArte e antropologiaAporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://files.cercomp.ufg.br/weby/up/688/o/Esteticas_Indigenas_-_ebook.pdfRachel Cecília de Oliveira Costainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAporias da pluralidade.pdfAporias da pluralidade.pdfapplication/pdf1014537https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39251/2/Aporias%20da%20pluralidade.pdfbe2fcede3383323daa2733f6d382db3bMD52LICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39251/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD511843/392512022-02-01 17:15:05.154oai:repositorio.ufmg.br:1843/39251TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-02-01T20:15:05Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
title |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
spellingShingle |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe Rachel Cecília de Oliveira Costa Arte e filosofia Crítica de arte Arte e antropologia Arte e filosofia Pensamento crítico Crítica de arte Arte e antropologia Artes |
title_short |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
title_full |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
title_fullStr |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
title_full_unstemmed |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
title_sort |
Aporias da pluralidade: como (....) sobre o que ainda não existe |
author |
Rachel Cecília de Oliveira Costa |
author_facet |
Rachel Cecília de Oliveira Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rachel Cecília de Oliveira Costa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arte e filosofia Crítica de arte Arte e antropologia |
topic |
Arte e filosofia Crítica de arte Arte e antropologia Arte e filosofia Pensamento crítico Crítica de arte Arte e antropologia Artes |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Arte e filosofia Pensamento crítico Crítica de arte Arte e antropologia Artes |
description |
A proposta deste texto remete ao tema trabalhado pelo projeto curatorial da 31ª Bienal de São Paulo. Com o mote “Como [...] coisas que não existem”, a equipe incita-nos a pensar sobre as múltiplas possibilidades de completar essa frase, visando a trazer à tona o dilema da transformação das velhas formas de pensar e compreender que caracterizam o que chamamos de atualidade. A contracapa do catálogo preenche a lacuna com verbos como: falar, imaginar, ver e lutar por coisas que não existem. Da minha perspectiva, tratar de estéticas indígenas é exercitar o preenchimento dessas lacunas. Todavia, o ato de preenchê-las em um evento ou em uma publicação que não se dirige apenas aos “brancos” – como nos chamam a maioria dos ameríndios – torna importante elucidar a partir de qual lugar essas lacunas serão, pelo menos, problematizadas. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-02-01T20:15:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-02-01T20:15:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/39251 |
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv |
978-85-495-0289-6 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0001-6497-6465 |
identifier_str_mv |
978-85-495-0289-6 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/39251 https://orcid.org/0000-0001-6497-6465 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Colóquio de Estética da FAFIL/UFG |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
EBA - DEPARTAMENTO DE ARTES PLÁSTICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39251/2/Aporias%20da%20pluralidade.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39251/1/License.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
be2fcede3383323daa2733f6d382db3b fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589177866977280 |