Firma e território: três ensaios sobre inovação em ambientes periféricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eduardo Goncalves
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/AMSA-725P3F
Resumo: Esta tese apresenta três artigos que exploram diferentes dimensões da relação entre firma e território. No primeiro artigo, Condicionantes da inovação tecnológica no Brasil e na Argentina, são abordados os territórios nacionais periféricos de duas das três mais importantes economias latino-americanas, Brasil e Argentina, que experimentaram um processo de industrialização tardia, as quais possuem também diferenças decorrentes de seus processos históricos particulares. Os processos de industrialização baseados na substituição de importações condicionam a forma contemporânea pela qual a inovação é realizada, embora essas particularidades históricas expliquem as diferenças dos resultados encontrados. Esses foram obtidos por regressões probit que usam variáveis instrumentais para controlar a endogeneidade das exportações, apontam uma progressão, mesmo que modesta, das firmas argentinas e brasileiras em seus padrões de inovação no período recente vis-à-vis o período de substituição de importações. O primeiro avanço refere-se à forma de aquisição de conhecimento relevante para as inovações, progredindo da simples compra de máquinas e equipamentos, na sua maioria importados, para a compra de conhecimento desincorporado, através da compra de P&D, e formas de conhecimento tecnologicamente mais acabadas, como patentes, licenciamento e know-how. O segundo avanço é o papel das exportações na indução à inovação, que no caso das firmas brasileiras inovadoras de produto supera o papel das importações. Esse é um forte indício de que as exportações estão progredindo nesses dois países de sua função tradicional de geração de capacidade de importação para as funções de retro-alimentação de retornos crescentes dinâmicos. O segundo artigo, Inovação em grandes firmas brasileiras, explora a grande empresa e seu comportamento inovador no território brasileiro, a partir da constatação, obtida no primeiro artigo, de que tamanho da firma é uma variável importante na determinação das inovações. O artigo compreende duas novidades substanciais em relação ao artigo anterior. A primeira é o acompanhamento das empresas no período 1998-2003 e a utilização de métodos em painel que levam em conta a influência de fatores não-observados que influenciam a tomada de decisão sobre a inovação. Isso é realizado com o método de regressão logística condicional de efeitos fixos. Os resultados desse artigo ratificam a hipótese schumpeteriana, indicando que as grandes firmas possuem as maiores taxas de inovação e a maior parte das inovações cujo alcance é o mercado nacional. As regressões indicam que a aquisição de máquinas e equipamentos contribui bem menos do que as formas desincorporadas de conhecimento para aumentar a propensão à inovação. Ao contrário das inovações de processo, as de produto dependem de mais conhecimento de natureza tácita, fazendo com que fatores fixos intrínsecos à firma e invariantes no tempo, que são correlacionados com os termos de erro, sejam relevantes no processo inovador. No terceiro artigo, intitulado Condicionantes organizacionais e territoriais da capacidade de inovação no Brasil, o território regional, dentro do espaço nacional brasileiro, é abordado e sua influência sobre a firma é avaliada. Do ponto de vista metodológico, o artigo usa regressões que consideram a natureza hierárquica dos fenômenos, permitindo analisar o impacto das características das firmas sobre a inovação, controlando as características do contexto territorial em que ela está inserta. Os resultados do terceiro artigo demonstram que, de forma geral, o território condiciona o comportamento inovador da firma, de tal forma que a firma se torna mais propensa a inovar se está próxima da microrregião de São Paulo, se está numa microrregião industrializada e dotada de população com escolaridade elevada. Externalidades de conhecimentos tecnológicos internas à microrregião apenas se mostram relevantes quando medidas por patentes per capita.
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spelling Mauro Borges LemosJoão Alberto De NegriClelio Campolina DinizRicardo Machado RuizCARLOS ROBERTO AZZONIRICARDO ALBERTO BIELSCHOWSKYEduardo Goncalves2019-08-14T01:35:30Z2019-08-14T01:35:30Z2007-03-13http://hdl.handle.net/1843/AMSA-725P3FEsta tese apresenta três artigos que exploram diferentes dimensões da relação entre firma e território. No primeiro artigo, Condicionantes da inovação tecnológica no Brasil e na Argentina, são abordados os territórios nacionais periféricos de duas das três mais importantes economias latino-americanas, Brasil e Argentina, que experimentaram um processo de industrialização tardia, as quais possuem também diferenças decorrentes de seus processos históricos particulares. Os processos de industrialização baseados na substituição de importações condicionam a forma contemporânea pela qual a inovação é realizada, embora essas particularidades históricas expliquem as diferenças dos resultados encontrados. Esses foram obtidos por regressões probit que usam variáveis instrumentais para controlar a endogeneidade das exportações, apontam uma progressão, mesmo que modesta, das firmas argentinas e brasileiras em seus padrões de inovação no período recente vis-à-vis o período de substituição de importações. O primeiro avanço refere-se à forma de aquisição de conhecimento relevante para as inovações, progredindo da simples compra de máquinas e equipamentos, na sua maioria importados, para a compra de conhecimento desincorporado, através da compra de P&D, e formas de conhecimento tecnologicamente mais acabadas, como patentes, licenciamento e know-how. O segundo avanço é o papel das exportações na indução à inovação, que no caso das firmas brasileiras inovadoras de produto supera o papel das importações. Esse é um forte indício de que as exportações estão progredindo nesses dois países de sua função tradicional de geração de capacidade de importação para as funções de retro-alimentação de retornos crescentes dinâmicos. O segundo artigo, Inovação em grandes firmas brasileiras, explora a grande empresa e seu comportamento inovador no território brasileiro, a partir da constatação, obtida no primeiro artigo, de que tamanho da firma é uma variável importante na determinação das inovações. O artigo compreende duas novidades substanciais em relação ao artigo anterior. A primeira é o acompanhamento das empresas no período 1998-2003 e a utilização de métodos em painel que levam em conta a influência de fatores não-observados que influenciam a tomada de decisão sobre a inovação. Isso é realizado com o método de regressão logística condicional de efeitos fixos. Os resultados desse artigo ratificam a hipótese schumpeteriana, indicando que as grandes firmas possuem as maiores taxas de inovação e a maior parte das inovações cujo alcance é o mercado nacional. As regressões indicam que a aquisição de máquinas e equipamentos contribui bem menos do que as formas desincorporadas de conhecimento para aumentar a propensão à inovação. Ao contrário das inovações de processo, as de produto dependem de mais conhecimento de natureza tácita, fazendo com que fatores fixos intrínsecos à firma e invariantes no tempo, que são correlacionados com os termos de erro, sejam relevantes no processo inovador. No terceiro artigo, intitulado Condicionantes organizacionais e territoriais da capacidade de inovação no Brasil, o território regional, dentro do espaço nacional brasileiro, é abordado e sua influência sobre a firma é avaliada. Do ponto de vista metodológico, o artigo usa regressões que consideram a natureza hierárquica dos fenômenos, permitindo analisar o impacto das características das firmas sobre a inovação, controlando as características do contexto territorial em que ela está inserta. Os resultados do terceiro artigo demonstram que, de forma geral, o território condiciona o comportamento inovador da firma, de tal forma que a firma se torna mais propensa a inovar se está próxima da microrregião de São Paulo, se está numa microrregião industrializada e dotada de população com escolaridade elevada. Externalidades de conhecimentos tecnológicos internas à microrregião apenas se mostram relevantes quando medidas por patentes per capita.This thesis encompasses three articles which tackle three different dimensions of the relationship between the enterprise and the territory. The first one, A cross-section analysis of technological innovation for Brazil and Argentina, takes the national dimension of territory regarded as peripheral. Considered two out of the three most important Latin-American economies, they underwent a process of late industrialization that brought structural weakness and bottlenecks which comprise the background for the contemporary innovation behavior of established firms, either national or transnational. Despite the similarities of import substitution policies of both countries, their particular historical industrialization experiences explain the differences found in the results. They come from probit regressions with instrumental variables to control for endogeneity of the exports variable. In general, these results suggest an upgrade of the Argentinean and Brazilian firms in their patterns of technological innovation vis-à-vis the import-substitution period. The first improvement is related to pattern of knowledge acquisition, upgrading from the traditional purchase of capital goods, most of them imported, to the acquisition of disembodied knowledge by means of R&D purchases and more definitive forms of technological knowledge, such as patents, licensing and know-how. The second one is the role played by exports as an induction device to innovation, which in the specific case of Brazilian product innovating firms overcomes the traditional role played by imports. This is strong evidence that exports in these two countries are upgrading from their functional role as a device of import capacity creation to innovation inducement device. The second article, Technological innovation in large Brazilian firms, explores the innovating behavior of the large firm in Brazil, departing from findings in the first article related to role of a firms size to its innovation ability. The article brings two methodological improvements compared with the previous one. Firstly is the firms follow up in the 1998-2003 periods using panel data which take into account the non-observable factors influencing the innovation decision making of firms. Secondly, this is accomplished by conditional (fixed-effects) logistic regression. The results confirm the Schumpeterian hypothesis regarding the leading role of large firms to perform technological innovation. In addition, the regressions show that capital-goods acquisitions are far less important than disembodied forms knowledge to increase a firms propensity to innovate. In contrast with those of process, product innovations depends more on tacit forms of knowledge since fixed factors intrinsic to firms and time invariant, correlated to the error terms, are relevant to innovation. Finally, the third article, Organizational and territorial determinants on the innovation capability in Brazil, the region inside the Brazilian border is the territorial scale of analysis of the pivotal behavior of firms. From the methodological viewpoint, the article uses hierarchical regressions, providing an analytical device to estimate the impacts of firms features on innovation controlled by the characteristics of the territorial environment where it is located. The results show that the territory environment does influence the innovating behavior of the firm. In the Brazilian context, the propensity of a firm to innovate increases with: the geographical proximity to São Paulos micro region, the degree of local industrialization and the schooling level of local population. Local technological knowledge externalities are only relevant when they are measured by patents per capita.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGArgentina Indústrias Inovações tecnologicasBrasil Indústrias Inovações tecnologicasEconomia regionalInovações tecnologicasIndústriasFirma e território: três ensaios sobre inovação em ambientes periféricosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALeduardo_gon_alves_arquivo_final.pdfapplication/pdf661474https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-725P3F/1/eduardo_gon_alves_arquivo_final.pdfdf74a6632ed1dd438281ef0fa8bb0a03MD51TEXTeduardo_gon_alves_arquivo_final.pdf.txteduardo_gon_alves_arquivo_final.pdf.txtExtracted texttext/plain400712https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AMSA-725P3F/2/eduardo_gon_alves_arquivo_final.pdf.txtded0ec6848e8ba7113c06f52d92cab21MD521843/AMSA-725P3F2019-11-14 22:05:35.272oai:repositorio.ufmg.br:1843/AMSA-725P3FRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:05:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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