Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AX5LQ9 |
Resumo: | Atualmente enfrentam-se desafios da redução dos teores de impurezas nas plantas de concentração de minérios de fósforo em várias minas. Neste trabalho, foram caracterizados minerais presentes em minérios fosfáticos dos complexos alcalinoscarbonatíticos de Araxá, Tapira e Catalão I, localizados na Província do Alto do Paranaíba (PIAP), que ocupa a região noroeste de Minas Gerais e sudeste de Goiás. Visou-se caracterizar os minerais micáceos presentes em amostras coletadas nas três minas, enfatizando-se os filossilicatos interestratificados. O conhecimento das características físicas e químicas dos filossilicatos pode contribuir para melhoria nos processos de flotação no beneficiamento mineral. Foram utilizadas as técnicas instrumentais de microscopia eletrônica de varredura (MEV), microanálises químicas EDS, fluorescência de raios X e teve como método analítico principal a difratometria de raios X (DRX). Constatou-se que todas as amostras apresentaram filossilicatos interestratificados ou filossilicatos de camadas mistas e também vermiculita. A base para a identificação dos filossilicatos interestratificados foi o estudo de Reynolds, 1980, comparando-se os difratogramas observados e os difratogramas modelos correspondentes. Nos casos em que foi possível ter conclusões definitivas, esses filossilicatos apresentaram estratificação regular da célula unitária, sempre na sequência mica-vermiculita. Os estudos por MEV-EDS mostraram-se consistentes com as identificações da DRX. Neste caso, o teor de K2O foi o melhor indicador do grau de transformação entre a mica e a vermiculita, pois quanto menor este teor, maior a proporção de vermiculita na estrutura do mineral |
id |
UFMG_460dc65cfaa2eba5a55dafd903481eba |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AX5LQ9 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Paulo Roberto Gomes BrandaoAndréia Bicalho HenriquesRaul Zanoni Lopes CancadoCarlos Esteves Teixeira JuniorRodrigo Lambert OréficeAna Maria Dias ChulaJuliana Angelica Fernandes de Carvalho2019-08-09T17:47:00Z2019-08-09T17:47:00Z2017-08-01http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AX5LQ9Atualmente enfrentam-se desafios da redução dos teores de impurezas nas plantas de concentração de minérios de fósforo em várias minas. Neste trabalho, foram caracterizados minerais presentes em minérios fosfáticos dos complexos alcalinoscarbonatíticos de Araxá, Tapira e Catalão I, localizados na Província do Alto do Paranaíba (PIAP), que ocupa a região noroeste de Minas Gerais e sudeste de Goiás. Visou-se caracterizar os minerais micáceos presentes em amostras coletadas nas três minas, enfatizando-se os filossilicatos interestratificados. O conhecimento das características físicas e químicas dos filossilicatos pode contribuir para melhoria nos processos de flotação no beneficiamento mineral. Foram utilizadas as técnicas instrumentais de microscopia eletrônica de varredura (MEV), microanálises químicas EDS, fluorescência de raios X e teve como método analítico principal a difratometria de raios X (DRX). Constatou-se que todas as amostras apresentaram filossilicatos interestratificados ou filossilicatos de camadas mistas e também vermiculita. A base para a identificação dos filossilicatos interestratificados foi o estudo de Reynolds, 1980, comparando-se os difratogramas observados e os difratogramas modelos correspondentes. Nos casos em que foi possível ter conclusões definitivas, esses filossilicatos apresentaram estratificação regular da célula unitária, sempre na sequência mica-vermiculita. Os estudos por MEV-EDS mostraram-se consistentes com as identificações da DRX. Neste caso, o teor de K2O foi o melhor indicador do grau de transformação entre a mica e a vermiculita, pois quanto menor este teor, maior a proporção de vermiculita na estrutura do mineralCurrently, challenges are being faced to reduce impurities in phosphorus ores concentration plants in various mines. In this work, minerals present in phosphate ores from the alkaline-carbonatite complexes of Araxá, Tapira and Catalão I, located in the Alto do Paranaíba Province, which occupies the northwestern Minas Gerais and southeastern Goiás regions, were focused. The goal was to characterize the micaceous minerals present in samples collected in the three mines, emphasizing the interstratified phyllosilicates. The knowledge of the physical and chemical characteristics of the phyllosilicates can contribute to improvement in the flotation processes in mineral processing. Scanning electron microscopy (SEM) techniques, EDS chemical microanalysis, X-ray fluorescence and X-ray diffractometry (XRD) were used, the latter as the main analytical method. All the samples presented interstratified phyllosilicates or mixed layer phyllosilicates and also vermiculite. The basis for the identification of the interstratified phyllosilicates was the study of Reynolds, 1980, comparing the observed samples diffractograms and the corresponding model diffractograms. In cases where it was possible to have definitive conclusions, these phyllosilicates showed regular stratification of the unit cell, always in the micavermiculite sequence. The SEM-EDS studies were consistent with the XRD identifications. In the EDS case, the K2O content was the best indicator of the degree of transformation between mica and vermiculite, since the lower this content, the greater the proportion of vermiculite in the minerals structureUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGTecnologia mineralEngenharia de minasRaios X DifraçãoEngenharia metalurgica materiais e de minasCaracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_agosto_2017_juliana.pdfapplication/pdf8939478https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AX5LQ9/1/disserta__o_agosto_2017_juliana.pdf80edb7700e159c5ec5418372fc362c6eMD51TEXTdisserta__o_agosto_2017_juliana.pdf.txtdisserta__o_agosto_2017_juliana.pdf.txtExtracted texttext/plain119230https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AX5LQ9/2/disserta__o_agosto_2017_juliana.pdf.txtebf95fec2b13e367ed8f9fab1511c979MD521843/BUOS-AX5LQ92019-11-14 07:32:38.929oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AX5LQ9Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:32:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
title |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
spellingShingle |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil Juliana Angelica Fernandes de Carvalho Engenharia metalurgica materiais e de minas Tecnologia mineral Engenharia de minas Raios X Difração |
title_short |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
title_full |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
title_fullStr |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
title_full_unstemmed |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
title_sort |
Caracterização dos minerais micáceos presentes em minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil |
author |
Juliana Angelica Fernandes de Carvalho |
author_facet |
Juliana Angelica Fernandes de Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Paulo Roberto Gomes Brandao |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Andréia Bicalho Henriques |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Raul Zanoni Lopes Cancado |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Carlos Esteves Teixeira Junior |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Rodrigo Lambert Oréfice |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Ana Maria Dias Chula |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Juliana Angelica Fernandes de Carvalho |
contributor_str_mv |
Paulo Roberto Gomes Brandao Andréia Bicalho Henriques Raul Zanoni Lopes Cancado Carlos Esteves Teixeira Junior Rodrigo Lambert Oréfice Ana Maria Dias Chula |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia metalurgica materiais e de minas |
topic |
Engenharia metalurgica materiais e de minas Tecnologia mineral Engenharia de minas Raios X Difração |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Tecnologia mineral Engenharia de minas Raios X Difração |
description |
Atualmente enfrentam-se desafios da redução dos teores de impurezas nas plantas de concentração de minérios de fósforo em várias minas. Neste trabalho, foram caracterizados minerais presentes em minérios fosfáticos dos complexos alcalinoscarbonatíticos de Araxá, Tapira e Catalão I, localizados na Província do Alto do Paranaíba (PIAP), que ocupa a região noroeste de Minas Gerais e sudeste de Goiás. Visou-se caracterizar os minerais micáceos presentes em amostras coletadas nas três minas, enfatizando-se os filossilicatos interestratificados. O conhecimento das características físicas e químicas dos filossilicatos pode contribuir para melhoria nos processos de flotação no beneficiamento mineral. Foram utilizadas as técnicas instrumentais de microscopia eletrônica de varredura (MEV), microanálises químicas EDS, fluorescência de raios X e teve como método analítico principal a difratometria de raios X (DRX). Constatou-se que todas as amostras apresentaram filossilicatos interestratificados ou filossilicatos de camadas mistas e também vermiculita. A base para a identificação dos filossilicatos interestratificados foi o estudo de Reynolds, 1980, comparando-se os difratogramas observados e os difratogramas modelos correspondentes. Nos casos em que foi possível ter conclusões definitivas, esses filossilicatos apresentaram estratificação regular da célula unitária, sempre na sequência mica-vermiculita. Os estudos por MEV-EDS mostraram-se consistentes com as identificações da DRX. Neste caso, o teor de K2O foi o melhor indicador do grau de transformação entre a mica e a vermiculita, pois quanto menor este teor, maior a proporção de vermiculita na estrutura do mineral |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-08-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-09T17:47:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-09T17:47:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AX5LQ9 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AX5LQ9 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AX5LQ9/1/disserta__o_agosto_2017_juliana.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AX5LQ9/2/disserta__o_agosto_2017_juliana.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
80edb7700e159c5ec5418372fc362c6e ebf95fec2b13e367ed8f9fab1511c979 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589208090083328 |