Influência da alteração do layout do pote de zinco no arraste de Dross no material galvanizado a quente
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/46712 https://orcid.org/0000-0001-6077-8701 |
Resumo: | A produção de aços galvanizados por imersão a quente tem cada vez mais requerido conhecimentos aprofundados sobre os fenômenos envolvidos na interação da tira de aço em movimento com o banho de zinco fundido. Um dos maiores desafios é o controle do defeito proveniente do arrasto de dross pela tira em processo. O dross é a combinação do Fe cedido pela tira para o banho de galvanização e os elementos do banho de metal fundido composto por 99,8% de Zn e 0,2% de Al. Alguns estudos envolvendo simulação matemática e física têm sido desenvolvidos para melhor entendimento dos fenômenos envolvidos neste processo. Entretanto, há muitas configurações de layouts e dimensões de potes de galvanização diferentes e nem todas estas configurações e geometrias de potes de galvanização foram estudadas. No presente trabalho foram propostas e testadas 4 condições, listadas a seguir, a fim de se verificar a influência da alteração do layout do pote de zinco no arraste de dross no material galvanizado a quente. Estas condições ainda não exploradas em outros estudos e que ocorrem no interior do pote de galvanização durante o processo produtivo e que têm efeitos sobre a formação de dross e arraste destas partículas pela tira de aço em processo. As quatro condições são: 1) o efeito da posição dos indutores elétricos de aquecimento e manutenção da temperatura do banho de galvanização sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”, região compreendida entre a parte da tira que entra e a tira que sai do pote; 2) os efeitos da inversão da posição dos rolos estabilizadores também sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”; 3) o efeito que possui a profundidade do snout dentro do banho de zinco sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”; 4) o efeito da profundidade de imersão do lingote de zinco para fusão, durante o abastecimento do pote, sobre as partículas de dross precipitadas pelo resfriamento local durante a fusão. O efeito da alteração dessas condições foi também avaliado através de modelo matemático com a utilização do software ANSYS FLUENT, que por sua vez teve o seu perfil das velocidades validado em um modelo físico a frio. Nos resultados foram vistos que para a condição 1, dependendo da posição do indutor utilizada, as partículas de dross podem ser aderidas à tira de forma mais facilitada em determinadas regiões do banho, no caso de indutores frontais a tira, e, ainda, podem ser direcionadas para o snout de forma mais intensa, no caso de indutores laterais. Para a condição 2, notadamente, o número de partículas de dross incidentes na face superior da tira é menor que na posição original de projeto, quando se tem a inversão dos rolos estabilizadores. Para a condição 3, observou-se também que profundidade que o snout penetra no banho também tem efeitos importantes sobre o destino de partículas de dross precipitadas na “zona v”, sendo que quanto mais profundo, mais partículas são arrastadas pela tira. Para a condição 4, a partir dos resultados obtidos, ficou evidente que a profundidade de imersão do lingote para fusão possui grande influência no destino das partículas de dross precipitadas durante o resfriamento local do banho na frente de fusão do lingote, sendo que quanto mais profundo, mais partículas se espalham pelo banho de zinco e encontram a tira. As condições 3 e 4 também foram testadas em escala industrial e tiveram resultados coerentes com os encontrados nas simulações computacionais. Com os resultados obtidos neste trabalho fica evidente que as condições da configuração de layout do pote de galvanização contribuem significativamente com as ocorrências de arraste de dross e que alteração nestas condições pode alterar, reduzir ou intensificar estas ocorrências. |
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Alguns estudos envolvendo simulação matemática e física têm sido desenvolvidos para melhor entendimento dos fenômenos envolvidos neste processo. Entretanto, há muitas configurações de layouts e dimensões de potes de galvanização diferentes e nem todas estas configurações e geometrias de potes de galvanização foram estudadas. No presente trabalho foram propostas e testadas 4 condições, listadas a seguir, a fim de se verificar a influência da alteração do layout do pote de zinco no arraste de dross no material galvanizado a quente. Estas condições ainda não exploradas em outros estudos e que ocorrem no interior do pote de galvanização durante o processo produtivo e que têm efeitos sobre a formação de dross e arraste destas partículas pela tira de aço em processo. As quatro condições são: 1) o efeito da posição dos indutores elétricos de aquecimento e manutenção da temperatura do banho de galvanização sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”, região compreendida entre a parte da tira que entra e a tira que sai do pote; 2) os efeitos da inversão da posição dos rolos estabilizadores também sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”; 3) o efeito que possui a profundidade do snout dentro do banho de zinco sobre o destino das partículas de dross geradas na “zona v”; 4) o efeito da profundidade de imersão do lingote de zinco para fusão, durante o abastecimento do pote, sobre as partículas de dross precipitadas pelo resfriamento local durante a fusão. O efeito da alteração dessas condições foi também avaliado através de modelo matemático com a utilização do software ANSYS FLUENT, que por sua vez teve o seu perfil das velocidades validado em um modelo físico a frio. Nos resultados foram vistos que para a condição 1, dependendo da posição do indutor utilizada, as partículas de dross podem ser aderidas à tira de forma mais facilitada em determinadas regiões do banho, no caso de indutores frontais a tira, e, ainda, podem ser direcionadas para o snout de forma mais intensa, no caso de indutores laterais. Para a condição 2, notadamente, o número de partículas de dross incidentes na face superior da tira é menor que na posição original de projeto, quando se tem a inversão dos rolos estabilizadores. Para a condição 3, observou-se também que profundidade que o snout penetra no banho também tem efeitos importantes sobre o destino de partículas de dross precipitadas na “zona v”, sendo que quanto mais profundo, mais partículas são arrastadas pela tira. Para a condição 4, a partir dos resultados obtidos, ficou evidente que a profundidade de imersão do lingote para fusão possui grande influência no destino das partículas de dross precipitadas durante o resfriamento local do banho na frente de fusão do lingote, sendo que quanto mais profundo, mais partículas se espalham pelo banho de zinco e encontram a tira. As condições 3 e 4 também foram testadas em escala industrial e tiveram resultados coerentes com os encontrados nas simulações computacionais. Com os resultados obtidos neste trabalho fica evidente que as condições da configuração de layout do pote de galvanização contribuem significativamente com as ocorrências de arraste de dross e que alteração nestas condições pode alterar, reduzir ou intensificar estas ocorrências.The production of hot-dip galvanized steel has increasingly required in-depth knowledge of the phenomena involved in the interaction of the moving steel strip with the molten zinc bath. One of the biggest challenges is controlling the defect from dragging dross through the strip in the process. Dross is the combination of the Fe provided by the strip to the galvanizing bath and the elements of the molten metal bath composed of 99.8% Zn and 0.2% Al. Some studies involving mathematical and physical simulation have been developed to better understand the phenomena involved in this process. However, there are many different galvanizing pot layouts and dimensions and not all of these galvanizing pot configurations and geometries have been studied. In the present work, four conditions, listed below, were proposed and tested in order to verify the influence of the changing in the zinc pot layout on dross drag in hot galvanized material. These conditions, which have not yet been explored in other studies, occur inside the galvanizing pot during the production process and have effects on the formation of dross and the dragging of these particles by the steel strip in the process. The four conditions are: 1) the effect of the position of the electrical inductors for heating and maintaining the temperature of the galvanizing bath on the fate of the dross particles generated in the “v zone”, the region between the part of the strip that enters and the strip that comes out of the pot; 2) the effects of reversing the position of the stabilizing rollers also on the fate of the dross particles generated in “v zone”; 3) the effect that the snout depth within the zinc bath has on the fate of dross particles generated in the “v zone”; 4) the effect of the immersion depth of the melting zinc ingot, during pot filling, on the dross particles precipitated by local cooling during melting. The effect of changing these conditions was also evaluated through a mathematical model using the ANSYS FLUENT software, which in turn had its flow pattern validated in a cold physical model. In the results, it was seen that for condition 1, depending on the position of the inductor used, the dross particles can be adhered to the strip more easily in certain regions of the bath, in the case of inductors facing the strip, and can also be directed to the snout more intensely, in the case of lateral inductors. For condition 2, notably, the number of dross particles incident on the upper face of the strip is lower than in the original design position, when there is an inversion of the stabilizer rollers. For condition 3, it was also observed that the depth at which the snout penetrates into the bath also has important effects on the fate of dross particles precipitated in the “v zone”, the deeper it goes, the more particles are dragged by the strip. For condition 4, from the results obtained, it was evident that the immersion depth of the ingot for melting has a great influence on the fate of the dross particles precipitated during the local cooling of the bath in the melting front of the ingot, the deeper it is, the more particles spread through the zinc bath and find the strip. Conditions 3 and 4 were also tested on an industrial scale and had consistent results with those found in computer simulations. With the results obtained in this work, it is evident that the conditions of the galvanizing pot layout configuration contribute significantly to the occurrences of dross drag and that changes in these conditions can alter, reduce, or intensify these occurrences.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de MinasUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICAEngenharia metalúrgicaMetalurgia extrativaModelos matemáticosGalvanizaçãoSimulação computacionalModelo matemáticoGalvanização a quenteDrossInfluência da alteração do layout do pote de zinco no arraste de Dross no material galvanizado a quenteInfluence of changing zinc pot layout on dross drag in hot-dip galvanized materialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese de Doutorado-Ronaldo Rodrigues Vieira.pdfTese de Doutorado-Ronaldo Rodrigues Vieira.pdfapplication/pdf4461463https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46712/3/Tese%20de%20Doutorado-Ronaldo%20Rodrigues%20Vieira.pdf109c66384e0eb3616f5114cc12ec92f6MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46712/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/467122022-10-27 16:44:00.354oai:repositorio.ufmg.br:1843/46712TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-27T19:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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