Prevenção de recaída no contexto da dependência química: um estudo dos potenciais cognitivos aplicados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucinê Costa e Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EHHQA
Resumo: Este Estudo através de revisão bibliográfica teve como objetivo ampliar o campo de conhecimento sobre o tema prevenção de recaída, pesquisar e compreender a importância dos potenciais cognitivos na prevenção de recaída esperando qualificar métodos de atuação profissional na prática clínica do tratamento da dependência química. Para atingir este objetivo em primeiro momento foi apontado o cenário nacional referente ao uso de substâncias psicoativas voltado para o tratamento. Foi delimitando o conceito de dependência química e suas diretrizes diagnósticas classificadas pela Organização Mundial da Saúde. Com base na Teoria Cognitiva e Psicologia Cognitiva, apresenta o modelo cognitivo dos comportamentos aditivos e as implicações deficitárias nas cognições causadas pelo uso continuado destas substâncias. Levanta questionamentos quanto à manutenção da abstinência do uso de substâncias e a mudança do comportamento aditivo e apresenta a abordagem de prevenção da recaída elaborada pelos autores Marlatt & Gordon (1993) e Marlatt & Donovan (2009). Os potencias cognitivos tais como a autoeficácia, a tomada de decisão, a solução de problemas, a dissonância e a consonância cognitiva e as habilidades sociais foram detalhados, finalizando com a compreensão de que os potenciais cognitivos apresentados exercem influência positiva no processo de prevenção da recaída. Foi observado que as cognições tem papel relevante em todo o processo da dependência química, quer seja como fatores protetores para o desenvolvimento do transtorno ou para a evitação de recaídas após a instalação do transtorno. Os potenciais cognitivos aqui ressaltados foram alguns, do conjunto de cognições disponíveis aos indivíduos para lidar com as dificuldades cotidianas da vida, muitas delas inerentes ao ser humano.
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