Subunidade alfa da inibina e seu correceptor betaglicano na endometriose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8ZFNXJ |
Resumo: | A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, causando dor pélvica e infertilidade. É uma doença de causa multifatorial e ainda pouco conhecida, o que torna importante o estudo dos mecanismos envolvidos na sua patogênese. Inibinas e ativinas são membros da superfamília dos fatores transformadores do crescimento (TGF-). Betaglicano é um correceptor da inibina. Essas moléculas estão envolvidas em vários processos biológicos, como proliferação, diferenciação e determinação do destino celular. Pesquisas sugerem que inibinas e ativinas estão associadas à patogênese da endometriose. O presente estudo objetivou avaliar a distribuição proteica e os níveis de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA) da subunidade da inibina e do betaglicano em tecidos endometrióticos e no endométrio eutópico. RT-PCR semiquantitativo e imuno-histoquímica foram realizados para avaliar a expressão gênica e a distribuição tecidual da -inibina e do betaglicano, em amostras de lesões endometrióticas intestinais e no endométrio eutópico de mulheres com e sem endometriose. Expressão gênica e proteica para -inibina e betaglicano foi demonstrada tanto no endométrio eutópico quanto ectópico. Foi observado aumento da expressão gênica da -inibina e do betaglicano no endométrio eutópico de mulheres com endometriose, em relação a controles saudáveis. A análise imuno-histoquímica revelou marcação para -inibina e betaglicano em ambos os compartimentos endometriais: glandular e estromal. Menor expressão da -inibina e do betaglicano foi observada nas lesões endometrióticas, quando comparadas com o endométrio eutópico das mesmas pacientes. Em suma, os resultados permitiram concluir que a presença da -inibina e de seu correceptor betaglicano nos endométrio eutópico e ectópico sugere possível implicação dessas moléculas na etiopatogênese da endometriose. |
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Fernando Marcos dos ReisAntonio Carlos Vieira CabralQuesia Tamara Mirante Ferreira2019-08-14T01:36:15Z2019-08-14T01:36:15Z2010-09-24http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8ZFNXJA endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, causando dor pélvica e infertilidade. É uma doença de causa multifatorial e ainda pouco conhecida, o que torna importante o estudo dos mecanismos envolvidos na sua patogênese. Inibinas e ativinas são membros da superfamília dos fatores transformadores do crescimento (TGF-). Betaglicano é um correceptor da inibina. Essas moléculas estão envolvidas em vários processos biológicos, como proliferação, diferenciação e determinação do destino celular. Pesquisas sugerem que inibinas e ativinas estão associadas à patogênese da endometriose. O presente estudo objetivou avaliar a distribuição proteica e os níveis de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA) da subunidade da inibina e do betaglicano em tecidos endometrióticos e no endométrio eutópico. RT-PCR semiquantitativo e imuno-histoquímica foram realizados para avaliar a expressão gênica e a distribuição tecidual da -inibina e do betaglicano, em amostras de lesões endometrióticas intestinais e no endométrio eutópico de mulheres com e sem endometriose. Expressão gênica e proteica para -inibina e betaglicano foi demonstrada tanto no endométrio eutópico quanto ectópico. Foi observado aumento da expressão gênica da -inibina e do betaglicano no endométrio eutópico de mulheres com endometriose, em relação a controles saudáveis. A análise imuno-histoquímica revelou marcação para -inibina e betaglicano em ambos os compartimentos endometriais: glandular e estromal. Menor expressão da -inibina e do betaglicano foi observada nas lesões endometrióticas, quando comparadas com o endométrio eutópico das mesmas pacientes. Em suma, os resultados permitiram concluir que a presença da -inibina e de seu correceptor betaglicano nos endométrio eutópico e ectópico sugere possível implicação dessas moléculas na etiopatogênese da endometriose.Endometriosis is a complex gynecologic disease associated with pelvic pain and infertility. It´s characterized by the presence of ectopic endometrial tissue and its pathogenesis remains to be fully described. Inhibins and activins are glycoproteins that belong to the transforming growth factor- (TGF-) superfamily, and betaglycan is an inhibin coreceptor. These molecules were identified as potential modulators of many biologic processes including cell proliferation, differentiation, and cellular fate determination. Also, previous studies have linked these glycoproteins and proteoglycan to the endometriosis pathogenesis. The aim of the present study was to evaluate the mRNA levels and protein distribution of the -inhibin subunit and betaglycan in endometriotic lesions and eutopic endometrium from women with or without endometriosis. Alfa-inhibin subunit and betaglycan gene expression were evaluated by quantitative real time PCR, and tissue protein distribution was assessed by immunohistochemistry. Alfa-inhibin and betaglycan mRNA's were expressed by eutopic endometrium from women with or without endometriosis but it was significantly higher in the endometrium of women with endometriosis. Immunostaining for -inhibin and betaglycan was found in both endometrial compartments: glands and stroma, and also in eutopic and ectopic endometrium. In patients with endometriosis, the -inhibin and betaglycan tissue distribution were less abundant in ectopic lesions than in eutopic endometrium. In conclusion, our results showed gene and protein expression of -inhibin and betaglycan in eutopic and ectopic endometrium. These findings suggest that these molecules could play a role in the pathogenesis of endometriosis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEndometrioseEndométrioInibinasEndometriose/etiologiaExpressão gênicaEndometrioseEndométrioImuno-histoquímicaBetatglicano-inibinaSubunidade alfa da inibina e seu correceptor betaglicano na endometrioseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_mestrado_qu_sia.pdfapplication/pdf1647617https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8ZFNXJ/1/disserta__o_mestrado_qu_sia.pdf767c92031f585fe5d8b2d684979b25a6MD51TEXTdisserta__o_mestrado_qu_sia.pdf.txtdisserta__o_mestrado_qu_sia.pdf.txtExtracted texttext/plain102795https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8ZFNXJ/2/disserta__o_mestrado_qu_sia.pdf.txt9322b45d7211138e3f07216a43f021d9MD521843/BUOS-8ZFNXJ2019-11-14 22:17:15.077oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8ZFNXJRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:17:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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