Acidose tubular renal distal em crianças e adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7W6NSY |
Resumo: | Acidose tubular renal distal ou ATR tipo 1 compreende um grupo heterogêneo de afecções resultantes da disfunção dos túbulos distais que podem levar a um déficit de crescimento, nefrocalcinose, raquitismo e insuficiência renal crônica. O objetivo deste estudo foi descrever o curso clínico de um grupo de pacientes portadores de ATR distal e analisar os possíveis fatores preditivos independentes para o ganho de peso e de estatura ao final do tratamento. Os pacientes foram acompanhados entre 1984 e 2008 de acordo com nosso protocolo de seguimento. O teste t pareado foi utilizado para comparar os resultados dos dados clínicos e laboratoriais à admissão e no último controle. Um modelo de regressão logística foi utilizado para identificar as variáveis independentes associadas ao ganho de pelo menos um desvio padrão (DP) no z-escore para peso e altura. Foram analisados 33 pacientes(15 do sexo masculino) portadores de ATR distal. A etiologia primária predominou (60,6%). A idade ao diagnóstico foi de 2,67±3,1 anos e o tempo de seguimento clínico de 10,8±6,1 anos. Baseado nas curvas de peso/idade e estatura/idade, 58,3% dos pacientes recuperaramcompletamente o crescimento após o tratamento. O nível inicial de bicarbonato foi considerado um fator preditivo independente para o ganho de estatura. Em relação ao ganho de peso, os pacientes do sexo masculino apresentaram pior evolução. Acidose metabólica, distúrbios hidroeletrolíticos, hipercalciúria e nefrocalcinose apresentaram melhorasignificativa durante o seguimento clínico (p<0,05). Nossos dados mostraram o grande impacto do tratamento no controle metabólico, além de indicar fatores preditivos para a retomada do crescimento nos pacientes portadores de ATR distal. |
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Ana Cristina Simoes e SilvaEduardo Araujo de OliveiraJose Maria Penido SilvaPaulo Cesar Koch NogueiraPaula Cristina de Barros Pereira2019-08-09T12:17:30Z2019-08-09T12:17:30Z2009-03-12http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7W6NSYAcidose tubular renal distal ou ATR tipo 1 compreende um grupo heterogêneo de afecções resultantes da disfunção dos túbulos distais que podem levar a um déficit de crescimento, nefrocalcinose, raquitismo e insuficiência renal crônica. O objetivo deste estudo foi descrever o curso clínico de um grupo de pacientes portadores de ATR distal e analisar os possíveis fatores preditivos independentes para o ganho de peso e de estatura ao final do tratamento. Os pacientes foram acompanhados entre 1984 e 2008 de acordo com nosso protocolo de seguimento. O teste t pareado foi utilizado para comparar os resultados dos dados clínicos e laboratoriais à admissão e no último controle. Um modelo de regressão logística foi utilizado para identificar as variáveis independentes associadas ao ganho de pelo menos um desvio padrão (DP) no z-escore para peso e altura. Foram analisados 33 pacientes(15 do sexo masculino) portadores de ATR distal. A etiologia primária predominou (60,6%). A idade ao diagnóstico foi de 2,67±3,1 anos e o tempo de seguimento clínico de 10,8±6,1 anos. Baseado nas curvas de peso/idade e estatura/idade, 58,3% dos pacientes recuperaramcompletamente o crescimento após o tratamento. O nível inicial de bicarbonato foi considerado um fator preditivo independente para o ganho de estatura. Em relação ao ganho de peso, os pacientes do sexo masculino apresentaram pior evolução. Acidose metabólica, distúrbios hidroeletrolíticos, hipercalciúria e nefrocalcinose apresentaram melhorasignificativa durante o seguimento clínico (p<0,05). Nossos dados mostraram o grande impacto do tratamento no controle metabólico, além de indicar fatores preditivos para a retomada do crescimento nos pacientes portadores de ATR distal.Distal renal tubular acidosis (RTA) refers to a heterogeneous group of diseases that result from distal tubular dysfunction and can lead to growth retardation, nephrocalcinosis, bone disease and, rarely, chronic kidney disease. This study aimed to describe the clinical course of distal RTA series and to analyze somatic growth by identifying possibly predictive factors of growth improvement. Patients were followed-up from 1984 to 2008 according to our standard protocol. Paired t test was used for comparison between pre and post-treatment results. A logistic regression model was applied to identify variables that were independently associated with the gain of at least one standard deviation (SD) in Z-score for height and weight. A total of 33 distal RTA patients (15 males) were analyzed. Primary disease was the commonest form (60.6%). The mean age at the diagnosis was 2.7±3.1 years and the mean duration of follow-up was 10.8±6.1 years. Based on weight/age and stature/age curves, 58.3% of the patients completely recovered growth after treatment. Bicarbonate levels at admission were independent predictors of stature gain at last visit and the male sex negatively affected the final weight gain. Metabolic acidosis, electrolyte disturbances, hypercalciuria and nephrocalcinosis also improved during follow-up (p<0.05). Our data showed the great impact of treatment on metabolic control and further indicated predictive factors of growth catch-up.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAnálise de dadosAcidose tubular renalPeso-idadeParâmetrosNefrocalcinoseEstatura-idadeCriançaAdolescenteEvolução clínicaPediatriaTranstornos do crescimentoacidose metabólicaacidose tubular renal infância deficit do crescimento nefrocalcinoseAcidose tubular renal distal em crianças e adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpaula_cristina_barros_pereira.pdfapplication/pdf2032672https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7W6NSY/1/paula_cristina_barros_pereira.pdff321b8b1dab2ef778c35f638b1a3a465MD51TEXTpaula_cristina_barros_pereira.pdf.txtpaula_cristina_barros_pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain248620https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7W6NSY/2/paula_cristina_barros_pereira.pdf.txtf1794ac377e2e70d80117615a0ab50dcMD521843/ECJS-7W6NSY2019-11-14 08:01:32.094oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7W6NSYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:01:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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