Estudo das citocinas e adipocinas de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico atendidos no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabiana de Miranda Moura
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4YGQC
Resumo: Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é doença inflamatória autoimune, cuja etiologia é pouco conhecida. A resposta funcional dos linfócitos T é modificada pela doença, havendo aumento das respostas Th1, Th2 e Th17, redução da resposta funcional dos linfócitos reguladores e consequente modificação do perfil de citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias. A obesidade pode modificar o perfil inflamatório de pacientes sem doenças autoimunes, no entanto é desconhecido se isto ocorre em pacientes com LES. O tecido adiposo dos pacientes obesos, sem doenças autoimunes, pode produzir concentrações elevadas de adipocinas (leptina e adiponectina) como também elevar os níveis séricos do fator de necrose tumoral alfa (TNF) e da IL6. A adipocina (leptina) pode estimular a produção destas citocinas e consequentemente modificar o perfil inflamatório dos indivíduos obesos. Em doenças autoimunes, como o LES, o TNF participa da reposta inflamatória da doença, no entanto o papel das adipocinas ainda não está bem definido. Objetivos: Em mulheres com LES: Artigo 1 - analisar a associação do TNF e seus receptores com as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e com a atividade da doença; estudar a associação entre as adipocinas e as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e a atividade da doença; correlacionar as adipocinas e o sistema TNF. Artigo 2 - estudar o perfil inflamatório das pacientes com LES e avaliar se a obesidade interfere no perfil inflamatório das pacientes com LES. Métodos: Foram realizados dois estudos transversais no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMG em pacientes com diagnóstico de LES (ACR, 1997), do sexo feminino e maiores de 18 anos. Foram coletados dados referentes às características sócio-demográficas, manifestações clínico-laboratoriais e uso de medicamentos. Artigo 1: Foram incluídas 136 pacientes com LES (ACR, 1997), a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K modificado e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. As concentrações séricas do TNF, receptor 1 solúvel do TNF (sTNFR1) e receptor 2 solúvel do TNF (sTNFR2) e as adipocinas (leptina, resistina e adiponectina) foram analisados por kits de ensaio imunoenzimático ELISA. Artigo 2 : Foram incluídas 189 pacientes e 70 indivíduos controles, a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e pela bioimpedância e as citocinas, IL-6, IL-10, IL-17A, TNF- e seus receptores - sTNFR1 e sTNFR2 foram mensuradas por citometria de fluxo (Cytometric Bead Array) ultra sensível e adipocinas leptina e adiponectina por kits de ensaio imunoenzimático ELISA. Conclusão: Artigo 1: O TNF, seus receptores e as adipocinas estavam associados com artrite e nefrite. O sTNFR1 correlacionou-se com a atividade global e com a injúria orgânica do lúpus, sugerindo que este poderia ser utilizado como marcador de atividade da doença. Resistina e leptina foram associadas às maiores concentrações dos receptores de TNF. Esta correlação entre estes dois sistemas (adipocinas e sistema TNF) permite o melhor entendimento do papel das adipocinas na resposta inflamatória de pacientes com LES. Artigo 2 : Conclusão: Este estudo mostrou maiores concentrações de citocinas e adipocinas em pacientes lúpicos do que em indivíduos sem LES e evidenciou que o maior IMC foi correlacionado às maiores concentrações das IL6, IL17A e leptina. Este achado sugere que o maior IMC encontrado nas pacientes, possa interferir, independentemente da atividade da doença, no perfil inflamatório das mulheres com LES.
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A adipocina (leptina) pode estimular a produção destas citocinas e consequentemente modificar o perfil inflamatório dos indivíduos obesos. Em doenças autoimunes, como o LES, o TNF participa da reposta inflamatória da doença, no entanto o papel das adipocinas ainda não está bem definido. Objetivos: Em mulheres com LES: Artigo 1 - analisar a associação do TNF e seus receptores com as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e com a atividade da doença; estudar a associação entre as adipocinas e as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e a atividade da doença; correlacionar as adipocinas e o sistema TNF. Artigo 2 - estudar o perfil inflamatório das pacientes com LES e avaliar se a obesidade interfere no perfil inflamatório das pacientes com LES. Métodos: Foram realizados dois estudos transversais no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMG em pacientes com diagnóstico de LES (ACR, 1997), do sexo feminino e maiores de 18 anos. Foram coletados dados referentes às características sócio-demográficas, manifestações clínico-laboratoriais e uso de medicamentos. Artigo 1: Foram incluídas 136 pacientes com LES (ACR, 1997), a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K modificado e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. As concentrações séricas do TNF, receptor 1 solúvel do TNF (sTNFR1) e receptor 2 solúvel do TNF (sTNFR2) e as adipocinas (leptina, resistina e adiponectina) foram analisados por kits de ensaio imunoenzimático ELISA. Artigo 2 : Foram incluídas 189 pacientes e 70 indivíduos controles, a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. 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Artigo 2 : Conclusão: Este estudo mostrou maiores concentrações de citocinas e adipocinas em pacientes lúpicos do que em indivíduos sem LES e evidenciou que o maior IMC foi correlacionado às maiores concentrações das IL6, IL17A e leptina. Este achado sugere que o maior IMC encontrado nas pacientes, possa interferir, independentemente da atividade da doença, no perfil inflamatório das mulheres com LES.Introduction: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease whose etiology is poorly understood. This disease modified the functional response of lymphocytes T with increased Th1, Th2 and Th17 responses, reduced functional response of regulatory lymphocytes and subsequent modification of the profile of inflammatory and anti-inflammatory cytokines. Obesity can modify the inflammatory status of patients without autoimmune diseases. The adipose tissue of obese can produce high concentrations of adipokines (leptin and adiponectin) and also elevate serum levels of tumor necrosis factor alpha (TNF) and IL-6. The adipokine (leptin) can stimulate the production of these cytokines and consequently modify the inflammatory profile of obese individuals, however it is unknown whether this occurs in patients with SLE. In autoimmune diseases such as SLE, TNF participates in the inflammatory response, however the role of adipokines is not well defined. Objectives: Article 1 - To analyze the association of TNF and its receptors with clinical, laboratory and treatment-related manifestations of SLE; to study the association of adipokines with disease parameters in women with SLE; and to correlated the adipokines leptin, resistin and adiponectin and the TNF system. Article 2 - To analyze the cytokines profile of SLE patients and evaluate whether obesity interferes with the inflammatory status of these patients. Methods: Two cross-sectional studies were conducted at the Rheumatology Outpatient Clinic of the State University of Minas Gerais, in SLE women with older than 18 years of age. Data related to socio-demographic characteristics, clinical and laboratory manifestations and medication use were assessed. Article 1 A total of 136 women were assessed. Disease activity was measured by SLEDAI-2K modified index and irreversible cumulative damage by (SLICC-ACR/DI) index. Serum concentrations of TNF, soluble TNF receptors 1 (sTNFR1) and 2 (sTNFR2) and adipokines were analyzed using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) kits. Article 2 One hundred eighty nine patients and 70 controls were included. Disease activity was measured by SLEDAI-2K index and irreversible cumulative damage by (SLICC-ACR/DI). Nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and by bioimpedence. Serum concentrations of IL6, IL10, IL17, TNF, sTNFR1 and sTNFR2 were analyzed using high sensitivity cytometric bead array and adipokines (leptin and adiponectin) by enzyme-linked immunosorbent assay kits. Conclusion: Article 1: TNF, its receptors and adipokines were associated with arthritis and nephritis. The sTNFR1 correlated with global activity and the organic injury of lupus, suggesting that this could be used as a marker of disease activity. The resistin and leptin were associated with higher concentrations of TNF receptors. This correlation between the two systems (adipokines and TNF system) allows a better understanding of the role of adipokines in the inflammatory response in SLE patients. Article 2: This study showed higher concentrations of cytokines and adipokines in SLE patients than controls and showed that higher BMI was correlated with higher concentrations of IL6, IL17A and leptin. This finding suggests that the BMI found in the patients, interfere, regardless of disease activity in inflammatory profile of women with SLE.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLúpus eritematosoFator de necrose tumoral alfaInflamação/sangueSinais e sintomasAdiponectina/imunologiaEstudos transversaisCitocinasObesidade/complicaçõesLupus eritematoso sistêmicoCiências Aplicadas à Saúde do AdultoEstudo das citocinas e adipocinas de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico atendidos no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALparte_1_tese_impress_o_out_2015.pdfapplication/pdf242761https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4YGQC/1/parte_1_tese_impress_o_out_2015.pdf2c1fcd56802b36e3080a801992afcc86MD51parte_impress_o_out_2015.pdfapplication/pdf13563268https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4YGQC/2/parte_impress_o_out_2015.pdf4b2d61fcfad03eea845c557303cdffd9MD52TEXTparte_1_tese_impress_o_out_2015.pdf.txtparte_1_tese_impress_o_out_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain16260https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4YGQC/3/parte_1_tese_impress_o_out_2015.pdf.txta5605d71b5f67544aaea223ad5023c0fMD53parte_impress_o_out_2015.pdf.txtparte_impress_o_out_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain239143https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A4YGQC/4/parte_impress_o_out_2015.pdf.txt05bba05721efb3549dfa9e6d154fb480MD541843/BUBD-A4YGQC2019-11-14 08:57:11.518oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A4YGQCRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:57:11Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é doença inflamatória autoimune, cuja etiologia é pouco conhecida. A resposta funcional dos linfócitos T é modificada pela doença, havendo aumento das respostas Th1, Th2 e Th17, redução da resposta funcional dos linfócitos reguladores e consequente modificação do perfil de citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias. A obesidade pode modificar o perfil inflamatório de pacientes sem doenças autoimunes, no entanto é desconhecido se isto ocorre em pacientes com LES. O tecido adiposo dos pacientes obesos, sem doenças autoimunes, pode produzir concentrações elevadas de adipocinas (leptina e adiponectina) como também elevar os níveis séricos do fator de necrose tumoral alfa (TNF) e da IL6. A adipocina (leptina) pode estimular a produção destas citocinas e consequentemente modificar o perfil inflamatório dos indivíduos obesos. Em doenças autoimunes, como o LES, o TNF participa da reposta inflamatória da doença, no entanto o papel das adipocinas ainda não está bem definido. Objetivos: Em mulheres com LES: Artigo 1 - analisar a associação do TNF e seus receptores com as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e com a atividade da doença; estudar a associação entre as adipocinas e as manifestações clínicas, laboratoriais, o tratamento e a atividade da doença; correlacionar as adipocinas e o sistema TNF. Artigo 2 - estudar o perfil inflamatório das pacientes com LES e avaliar se a obesidade interfere no perfil inflamatório das pacientes com LES. Métodos: Foram realizados dois estudos transversais no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMG em pacientes com diagnóstico de LES (ACR, 1997), do sexo feminino e maiores de 18 anos. Foram coletados dados referentes às características sócio-demográficas, manifestações clínico-laboratoriais e uso de medicamentos. Artigo 1: Foram incluídas 136 pacientes com LES (ACR, 1997), a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K modificado e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. As concentrações séricas do TNF, receptor 1 solúvel do TNF (sTNFR1) e receptor 2 solúvel do TNF (sTNFR2) e as adipocinas (leptina, resistina e adiponectina) foram analisados por kits de ensaio imunoenzimático ELISA. Artigo 2 : Foram incluídas 189 pacientes e 70 indivíduos controles, a atividade da doença foi mensurada pelo SLEDAI-2K e o dano cumulativo irreversível pelo SLICC-ACR/DI. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e pela bioimpedância e as citocinas, IL-6, IL-10, IL-17A, TNF- e seus receptores - sTNFR1 e sTNFR2 foram mensuradas por citometria de fluxo (Cytometric Bead Array) ultra sensível e adipocinas leptina e adiponectina por kits de ensaio imunoenzimático ELISA. Conclusão: Artigo 1: O TNF, seus receptores e as adipocinas estavam associados com artrite e nefrite. O sTNFR1 correlacionou-se com a atividade global e com a injúria orgânica do lúpus, sugerindo que este poderia ser utilizado como marcador de atividade da doença. Resistina e leptina foram associadas às maiores concentrações dos receptores de TNF. Esta correlação entre estes dois sistemas (adipocinas e sistema TNF) permite o melhor entendimento do papel das adipocinas na resposta inflamatória de pacientes com LES. Artigo 2 : Conclusão: Este estudo mostrou maiores concentrações de citocinas e adipocinas em pacientes lúpicos do que em indivíduos sem LES e evidenciou que o maior IMC foi correlacionado às maiores concentrações das IL6, IL17A e leptina. Este achado sugere que o maior IMC encontrado nas pacientes, possa interferir, independentemente da atividade da doença, no perfil inflamatório das mulheres com LES.
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