Revisão, filogenia e biogeografia de Eugenia Sect. Phyllocalyx (Myrtaceae)

• Autor(a) principal: Mariana de Oliveira Bünger
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/56022
• topic: Diversidade; Myrteae; Neotrópicos; World Flora 2020; Biodiversidade; Myrtaceae; Neotrópicos; Word Flora 2020; Botânica

Diante da crise de biodiversidade mundial, a qual abrange os âmbitos político, social e ambiental, o governo brasileiro vem se comprometendo com decisões e metas a serem alcançadas. Metas essas estabelecidas na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDD) realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse contexto, o presente trabalho vem suprir lacunas de conhecimento acerca do gênero de Angiospermas mais rico do Brasil. O primeiro capítulo resgata a história evolutiva de um clado de Eugenia utilizando ferramentas como a filogenia molecular e reconstrução de caracteres morfológicos. Identifica assim, Eugenia sect. Phyllocalyx como parafilética e propõe que as bractéolas presentes nos frutos maduros e formato das bractéolas deltóide são sinapomorfias da seção. Análises de modelagem de nicho identificando áreas estáveis de ocorrência das espécies tambéforam feitas. A região sul/sudeste da Mata Atlântica foi destacada como área estável de ocorrência dessas espécies e representa uma novidade em relação aos refúgios climáticos do Quaternário. O segundo capítulo é um desdobramento taxonômico das análises filogenéticas e circunscreve e elabora a sinopse da nova seção para o gênero. A nova seção conta com seis espécies distribuídas na Mata Atlântica e Amazônia. É apresentada ainda uma chave de identificação para as espécies. O terceiro capítulo elabora a revisão taxonômica para Eugenia sect. Phyllocalyx e revisita as categorias de ameaça de extinção para cada espécie. As espécies são descritas, notas taxonômicas e dados de distribuição geográfica são apresentados, bem como uma chave de identificação para as dezesseis espécies da seção. Por fim, os úlitmos capítulos (quatro, cinco, seis e sete) apresentam novidades nomenclaturais dentro de Eugenia sect. Phyllocalyx, como sinonimizações, lectotipificações e descrição de quatro espécies novas.