O pedestre no protagonismo da mobilidade urbana: as condições de caminhabilidade no espaço urbano de Montes Claros / MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/39000 |
Resumo: | Os estudos acerca da caminhabilidade propõem avaliar a qualidade do deslocamento dos pedestres e os fatores que influenciam as decisões pela viagem a pé. Nas três últimas décadas autores se dedicam a responder a estas questões, afinal, o caminhar é o mais elementar modo de deslocamento, e está presente em todo território brasileiro. Nessa direção, o objetivo geral dessa pesquisa consistiu em desenvolver um Índice de Caminhabilidade e testá-lo em quatro centralidades de Montes Claros/MG. Como objetivos específicos esta pesquisa propôs compreender a mobilidade urbana com ênfase nos deslocamentos pedonais, através da discussão acerca do par cidade e urbanização nas cidades médias; desenvolver um Índice de Caminhabilidade a fim de aplicá-lo às quatro centralidades selecionadas, comparando-as enquanto importantes subcentros de Montes Claros e avaliando a qualidade do ambiente pedestre; e, sugerir ações para melhoria das condições de caminhabilidade em Montes Claros, contribuindo para a elaboração de instrumentos de planejamento e políticas públicas voltadas para a requalificação do espaço urbano destinado ao pedestre, na busca por espaços mais caminháveis na cidade. Para tanto, utilizou-se uma metodologia construída através de duas etapas fundamentais. A primeira traz um passeio pelos aspectos teóricos acerca da caminhabilidade, através de dois momentos: Caminhabilidade pelo alicerce, que busca apresentar os principais estudos do ambiente do pedestre e seus atributos; e, Caminhabilidade dentro de um recorte temporal, que traz estudos da temática produzidos entre o ano de 2015 e 2020. Apreendido o estado da arte acerca do tema caminhabilidade, partiu-se para a segunda etapa da metodologia, que foi subdividida em cinco partes sequenciais: aplicação de questionário semiestruturado à especialistas das áreas de engenharia de tráfego e mobilidade urbana de cidades de médio e grande porte do Brasil; aplicação de entrevistas semiestruturadas com pedestres nas quatro centralidades pesquisadas; utilização do método AHP – Analytic Hierarchy Process (Saaty, 1980) para atribuir peso aos indicadores avaliados pelos pedestres; pesquisa de campo visando a avaliação dos indicadores nas espacialidades estudadas; e, por fim, o desenvolvimento do modelo matemático do índice de caminhabilidade. Com o modelo matemático elaborado, foi possível testá-lo nas quatro espacialidades de pesquisa e validá-lo como importante instrumento de planejamento urbano na implementação de projetos e planos de mobilidade pedonal. Os resultados refletem a relevância dos indicadores: existência de calçada, iluminação e manutenção/conservação de calçada, e mostram o quão é fundamental entender as especificidades das espacialidades estudadas na avaliação da caminhabilidade local. |
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