Análise de flares estelares usando as cores do CoRoT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Márcia Cristina de Freitas
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44371
Resumo: Neste trabalho, foram analisadas mais de 20 estrelas observadas pelos canais de cores do satélite CoRoT que apresentam emissão de flares e cujo tipo espectral foi determinado espectroscopicamente. A maior parte das estrelas analisadas possui uma clara modulação periódica em sua curva de luz e identificamos que a maioria delas possui um excesso de emissão no canal vermelho em relação ao azul durante os períodos de fluxo mínimo, indicando a presença de uma mancha fria na sua superfície. Identificamos e analisamos mais de 300 flares, e ajustamos o perfil de cada flare na curva de luz. Observamos que as flares emitem, em média, três vezes mais no canal azul do que no vermelho. Como nas flares solares, não encontramos uma relação entre a amplitude e a duração das flares. O perfil clássico de uma flare mostra que a fase de subida (isto é, o aumento de brilho até atingir o máximo) é menor que a fase de descida (diminuição do brilho após o máximo). De fato, nas estrelas solitárias analisadas, 81% apresentam este comportamento. Entretanto, nas estrelas binárias, encontramos que apenas 56% seguem o perfil clássico. As flares que apresentam o tempo de subida maior do que o de descida, também apresentam uma duração total menor e uma impulsividade maior. Foi constatado que, em cerca de 55% das flares, opico máximo ocorre primeiro no canal azul comparado ao canal vermelho. Este estudo é de grande importância para o entendimento dos processos físicos envolvidos nas flares estelares, contribuindo também para o entendimento das flares no Sol.
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Como nas flares solares, não encontramos uma relação entre a amplitude e a duração das flares. O perfil clássico de uma flare mostra que a fase de subida (isto é, o aumento de brilho até atingir o máximo) é menor que a fase de descida (diminuição do brilho após o máximo). De fato, nas estrelas solitárias analisadas, 81% apresentam este comportamento. Entretanto, nas estrelas binárias, encontramos que apenas 56% seguem o perfil clássico. As flares que apresentam o tempo de subida maior do que o de descida, também apresentam uma duração total menor e uma impulsividade maior. Foi constatado que, em cerca de 55% das flares, opico máximo ocorre primeiro no canal azul comparado ao canal vermelho. Este estudo é de grande importância para o entendimento dos processos físicos envolvidos nas flares estelares, contribuindo também para o entendimento das flares no Sol.In this work, more than 20 stars observed by the color channels of the CoRoT satellite that present flare emissions and whose spectral type was determined spectroscopically were analyzed. Most of the analyzed stars have a clear periodic modulation in their light curve and we identified that they usually have an excess emission in the red channel in relation to the blue one during periods of minimum flux, indicating the presence of a cold spot on their surface. Also, more than 300 flares were identified and analyzed, and their profile in the light curve were fitted. We observed that flares emit, on average, three times more in the blue channel than in the red channel. As with solar flares, we did not find a relationship between the amplitude and duration of the flares. The classic profile of a flare shows that the rising phase (that is, the increase in brightness until reaching its maximum) is shorter than the descending phase (the decrease in brightness after its maximum). In fact, 81% of the flares analyzed in solitary stars show this behavior. On the other hand, we find that only 56 % follow the classic profile in binary stars. Flares that have a higher rise time than its decay time also have a smaller total duration and larger impulsivity. Furthermore, it was found that, in about 55% of the flares, the maximum peak occurs first in the blue channel when compared to the red one. This study makes an important contribution to the effor of understanding the physical processes involved in stellar flares, which also leads to understanding the flares in the Sun.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em FísicaUFMGBrasilICX - DEPARTAMENTO DE FÍSICAAstrofísicaEstrelasSolFlares estelaresAtividade estelarMétodos observacionaisMétodos estatísticosAnálise de dadosInstrumento: CoRoTAnálise de flares estelares usando as cores do CoRoTinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacaoMarcia.pdfDissertacaoMarcia.pdfapplication/pdf8425228https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44371/1/DissertacaoMarcia.pdf6c09a9d266e3a9d6a8183d1e157c5fa8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44371/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/443712022-08-18 16:50:03.251oai:repositorio.ufmg.br:1843/44371TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-18T19:50:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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