O perfil da mortalidade adulta por idade e causas básicas de óbito na América Latina e Caribe (2000 – 2010)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júlia Almeida Calazans
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42789
Resumo: Since the 1930s, the Latin American and Caribbean have experienced a rapid decline in mortality levels, along with a progressive shift of morbidity and mortality patterns by age and by causes-of-death, known as "epidemiological transition". The main aim of this study is to analyze the profile of adult mortality by age and causesof-death (diabetes, cardiovascular diseases, neoplasms, infectious diseases and HIV/AIDS) in Latin America and the Caribbean (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Mexico, Peru and Uruguay), between 2000 and 2010, considering the major changes in the epidemiological profile that have been occurring in all countries of this region. More specifically, it aims to: (1) analyze the main changes in the probability of survival and in the average number of years lived between 15 and 60 years; (2) analyze the main changes in adult survival by age group; (3) analyze the effect of each cause-of-death on survival probability and on the average number of years lived into adulthood, and (4) contextualize the epidemiological profiles found within the theoretical framework of epidemiological transition. The probability of survival and the average of years lived are calculated from multiple decrement life tables. Mortality rates used as an input in these tables were calculated from the death information provided by the World Health Organization and from the population estimation by the United Nations. These rates were adjusted by subenumeration using the Combined Extinct Generations method. The results show that adult mortality levels are very different across countries, but the mortality pattern by cause-of-death is very similar, indicating that Latin America and the Caribbean are in an intermediate stage of classical epidemiological transition proposed by Omran, with a predominance of chronic degenerative diseases such as cardiovascular diseases and neoplasms. For men, the results also emphasize the importance of external causes for adult mortality. We conclude that potential future gains in longevity will depend on health policies focused on handling chronic conditions and on the creation of multisector policies that face violence both as a social and a public health problem.
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More specifically, it aims to: (1) analyze the main changes in the probability of survival and in the average number of years lived between 15 and 60 years; (2) analyze the main changes in adult survival by age group; (3) analyze the effect of each cause-of-death on survival probability and on the average number of years lived into adulthood, and (4) contextualize the epidemiological profiles found within the theoretical framework of epidemiological transition. The probability of survival and the average of years lived are calculated from multiple decrement life tables. Mortality rates used as an input in these tables were calculated from the death information provided by the World Health Organization and from the population estimation by the United Nations. These rates were adjusted by subenumeration using the Combined Extinct Generations method. The results show that adult mortality levels are very different across countries, but the mortality pattern by cause-of-death is very similar, indicating that Latin America and the Caribbean are in an intermediate stage of classical epidemiological transition proposed by Omran, with a predominance of chronic degenerative diseases such as cardiovascular diseases and neoplasms. For men, the results also emphasize the importance of external causes for adult mortality. We conclude that potential future gains in longevity will depend on health policies focused on handling chronic conditions and on the creation of multisector policies that face violence both as a social and a public health problem.A América Latina e o Caribe vivenciam, desde a década de 1930, o processo de mudança progressiva dos padrões de morbimortalidade, conhecido como "transição epidemiológica”. O objetivo central deste trabalho é analisar o perfil da mortalidade adulta por idade e causas básicas de óbito (diabetes, doenças do aparelho circulatório, neoplasias, causas externas, HIV/AIDS e outras doenças infecciosas) na América Latina e Caribe (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru e Uruguai), entre os anos de 2000 e 2010, tendo em vista as grandes transformações no perfil epidemiológico que vem ocorrendo na região. Mais especificamente, pretende-se: (1) analisar as principais mudanças na probabilidade de sobrevivência e na média de anos vividos entre 15 e 60 anos; (2) analisar as principais mudanças na sobrevivência adulta por grupos etários; (3) analisar o efeito das causas de morte sobre probabilidade de sobrevivência e sobre a média de anos vividos em idade adulta; e (4) contextualizar os perfis epidemiológicos encontrados dentro no arcabouço teórico da transição epidemiológica. As probabilidades de sobrevivência e a média de anos vividos em idade adulta são calculadas a partir de tabelas de vida de múltiplos decrementos. As taxas de mortalidade utilizadas como insumo dessas tabelas foram calculadas a partir das informações de óbito disponibilizadas pela Organização Mundial de Saúde e das estimativas populacionais das Nações Unidas. Essas taxas foram corrigidas pela subenumeração através do método de Gerações Extintas Combinado. Os resultados mostram que, embora os níveis de mortalidade adulta sejam diferentes entre os países, o padrão da mortalidade por causa de morte é muito similar, indicando que a América Latina e Caribe se encontra em um estágio intermediário da transição epidemiológica clássica de Omran, com predomínio de doenças crônico-degenerativas, tais como doenças do aparelho circulatório e as neoplasias. Para os homens, ainda se destaca a importância das causas externas sobre a mortalidade adulta. Conclui-se, portanto, que ganhos futuros de longevidade dependerão da adoção de políticas de saúde focadas no manejo das condições crônicas, bem como a criação de políticas multisetoriais que encarem a violência tanto como um problema social como um problema de saúde pública.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilPrograma de Pós-Graduação em DemografiaUFMGBernardo Lanza Queirozhttp://lattes.cnpq.br/7581282834093314Laura Lídia Rodríguez WongDaisy Maria Xavier de AbreuJúlia Almeida Calazans2022-06-30T19:15:28Z2022-06-30T19:15:28Z2015-08-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/42789porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-06-30T19:15:29Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/42789Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-06-30T19:15:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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