Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carla Aparecida de Carvalho
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36707
https://orcid.org/0000-0002-3445-0531
Resumo: Contextualização do tema: Os homens na enfermagem são conhecidos especialmente pelo trabalho como cuidadores nos serviços militares e ordens religiosas, assistindo aos doentes e feridos durante as Cruzadas e, posteriormente, nas guerras civis. Todavia, na idade contemporânea, o modelo de ensino conhecido como Nightingaleano privilegiou as mulheres e não permitiu a inserção dos homens nas escolas de enfermagem. No entanto, com a escassez de profissionais após a Segunda Guerra Mundial, os homens começaram a ser admitidos nos cursos regulares. Eles receberam pouco incentivo das escolas de enfermagem, sendo importante descortinar as vivências deste grupo durante a graduação em enfermagem. Justificativa: Poucos são os estudos que retratam a história dos homens na enfermagem e no contexto da enfermagem mineira, nos quase 90 anos de existência da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG) nenhum trabalho aborda as vivências dos homens como alunos nessa escola. Questão norteadora: Como os primeiros homens inseridos na EEUFMG vivenciaram a graduação na década de 1970? Objetivo geral: Analisar como os primeiros homens vivenciaram a graduação na EEUFMG na década de 1970. Objetivos específicos: compreender como ocorreu a escolha profissional dos homens pela graduação em enfermagem; compreender como era ser homem em uma escola de enfermagem com predominância feminina. Percurso metodológico: Trata-se de um estudo sócio-histórico, de abordagem qualitativa, cujo referencial metodológico foi centrado na História Oral temática, desenvolvido por meio da análise de documentos históricos e entrevistas com roteiro semiestruturado, realizada com 10 homens que se formaram na EEUFMG na década de 1970. As entrevistas foram submetidas à Análise de Conteúdo Temática, enriquecidas com a pesquisa documental. Foi utilizado o software MAXQDA® para a organização dos dados, codificação e apoio para análise. Os preceitos éticos da Resolução nº 466/2012 foram respeitados. Foram construídas três categorias de análise, a saber: “Carreira de enfermeiros para homens: uma escolha profissional analisada?”; “O lado ruim da escolha: barreiras enfrentadas pelos homens durante a graduação em enfermagem”, “O lado bom da escolha: as benécias de ser homem no curso de graduação em enfermagem”. Resultados e discussão: A primeira categoria identificou que a enfermagem não foi a primeira opção de carreira da maioria do grupo. No entanto, as oportunidades oriundas dessa profissão levaram os entrevistados a escolhê-la. A segunda categoria revelou as dificuldades experenciadas pelos homens durante seu percurso acadêmico, apontando o cuidado com o sexo oposto como um dos obstáculos. Por fim, a terceira categoria apresentou os benefícios pela escolha de carreira, evidenciando que os homens são privilegiados por serem a minoria na ocupação. Considerações finais: este estudo proporcionou resgatar a história da enfermagem, cooperando para descortinar as vivências masculinas durante a graduação em enfermagem na EEUFMG na década de 1970. Sendo identificado que a escolha pelo curso proporcionou experenciar os dois lados: o bom e o ruim. Recomenda-se que o estudo seja ampliado para décadas seguintes, abordando os avanços ocorridos nos programas de enfermagem com a inserção dos homens no curso.
id UFMG_4dd45177e3543b6772a598b74093c524
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/36707
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Rita de Cássia Marqueshttp://lattes.cnpq.br/9662960711845185Genival Fernandes de FreitasOsnir Claudiano da Silva Juniorhttp://lattes.cnpq.br/5781809357938089Carla Aparecida de Carvalho2021-07-09T15:09:21Z2021-07-09T15:09:21Z2021-04-20http://hdl.handle.net/1843/36707https://orcid.org/0000-0002-3445-0531Contextualização do tema: Os homens na enfermagem são conhecidos especialmente pelo trabalho como cuidadores nos serviços militares e ordens religiosas, assistindo aos doentes e feridos durante as Cruzadas e, posteriormente, nas guerras civis. Todavia, na idade contemporânea, o modelo de ensino conhecido como Nightingaleano privilegiou as mulheres e não permitiu a inserção dos homens nas escolas de enfermagem. No entanto, com a escassez de profissionais após a Segunda Guerra Mundial, os homens começaram a ser admitidos nos cursos regulares. Eles receberam pouco incentivo das escolas de enfermagem, sendo importante descortinar as vivências deste grupo durante a graduação em enfermagem. Justificativa: Poucos são os estudos que retratam a história dos homens na enfermagem e no contexto da enfermagem mineira, nos quase 90 anos de existência da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG) nenhum trabalho aborda as vivências dos homens como alunos nessa escola. Questão norteadora: Como os primeiros homens inseridos na EEUFMG vivenciaram a graduação na década de 1970? Objetivo geral: Analisar como os primeiros homens vivenciaram a graduação na EEUFMG na década de 1970. Objetivos específicos: compreender como ocorreu a escolha profissional dos homens pela graduação em enfermagem; compreender como era ser homem em uma escola de enfermagem com predominância feminina. Percurso metodológico: Trata-se de um estudo sócio-histórico, de abordagem qualitativa, cujo referencial metodológico foi centrado na História Oral temática, desenvolvido por meio da análise de documentos históricos e entrevistas com roteiro semiestruturado, realizada com 10 homens que se formaram na EEUFMG na década de 1970. As entrevistas foram submetidas à Análise de Conteúdo Temática, enriquecidas com a pesquisa documental. Foi utilizado o software MAXQDA® para a organização dos dados, codificação e apoio para análise. Os preceitos éticos da Resolução nº 466/2012 foram respeitados. Foram construídas três categorias de análise, a saber: “Carreira de enfermeiros para homens: uma escolha profissional analisada?”; “O lado ruim da escolha: barreiras enfrentadas pelos homens durante a graduação em enfermagem”, “O lado bom da escolha: as benécias de ser homem no curso de graduação em enfermagem”. Resultados e discussão: A primeira categoria identificou que a enfermagem não foi a primeira opção de carreira da maioria do grupo. No entanto, as oportunidades oriundas dessa profissão levaram os entrevistados a escolhê-la. A segunda categoria revelou as dificuldades experenciadas pelos homens durante seu percurso acadêmico, apontando o cuidado com o sexo oposto como um dos obstáculos. Por fim, a terceira categoria apresentou os benefícios pela escolha de carreira, evidenciando que os homens são privilegiados por serem a minoria na ocupação. Considerações finais: este estudo proporcionou resgatar a história da enfermagem, cooperando para descortinar as vivências masculinas durante a graduação em enfermagem na EEUFMG na década de 1970. Sendo identificado que a escolha pelo curso proporcionou experenciar os dois lados: o bom e o ruim. Recomenda-se que o estudo seja ampliado para décadas seguintes, abordando os avanços ocorridos nos programas de enfermagem com a inserção dos homens no curso.Contextualization of the theme: Men in nursing are known especially for their work as caregivers in military services and religious orders, assisting the sick and wounded during the Crusades and, later on, in civil wars. However, in the contemporary age, the teaching model known as Nightingalean privileged women and did not allow men to enter nursing schools. However, with the shortage of professionals after World War II, men began to be admitted to regular courses. They received little encouragement from nursing schools, and it is important to unveil the experiences of this group during their undergraduate studies in nursing. Justification: There are few studies that portray the history of men in nursing and in the context of Minas Gerais nursing, in the almost 90 years of existence of the Nursing School of the Federal University of Minas Gerais (EEUFMG) no work addresses the experiences of men as students at that school. Guiding question: How did the first men inserted in the EEUFMG experience graduation in the 1970s? General objective: To analyze how the first men experienced graduation at EEUFMG in the 1970s. Specifics objectives: To understand how the professional choice of men took place in undergraduate nursing; understand what it was like to be a man in a nursing school with a female predominance. Methodological path: This is a socio-historical study, with a qualitative approach, whose methodological framework was centered on thematic Oral History, developed through the analysis of historical documents and interviews with a semi-structured script, carried out with 10 men who graduated from the EEUFMG in the 1970s. The interviews were submitted to Thematic Content Analysis, enriched with documentary research. MAXQDA® software was used for data organization, coding and support for analysis. The ethical precepts of Resolution n. 466/2012 were respected. Three categories of analysis were constructed, namely: “Nursing carrer for men: a thought through professional choice?”; "The bad side of the choice: barriers faced by men during the undergraduate nursing course", "The good side of the choice: the benefits of being a man in the undergraduate nursing course". Results and discussion: The first category identified that nursing was not the first career option for the majority of the group. However, the opportunities arising from this profession led respondents to choose it. The second category revealed the difficulties experienced by men during their academic career, pointing out the care for the opposite sex as one of the obstacles. Finally, the third category presented the benefits of choosing a career, showing that men are privileged because they are the minority in the occupation. Final considerations: this study allowed to rescue the history of nursing, cooperating to unveil the male experiences during the undergraduate nursing course at the EEUFMG in the 1970s. It was identified that the choice of the course allowed to experience both sides: good and bad. It is recommended that the study be extended to the following decades, addressing the advances that have occurred in nursing programs with the inclusion of men in the course.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessHistória da EnfermagemEnfermeiras e EnfermeirosEscolha da ProfissãoEscolas de EnfermagemMasculinidadeHistória da EnfermagemEnfermeiras e EnfermeirosEscolha da ProfissãoEscolas de EnfermagemMasculinidadeHomens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)Men in nursing: experiences of the first graduates at the School of Nursing of the Federal University of Minas Gerais (1970s)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALCarla Aparecida de Carvalho.pdfCarla Aparecida de Carvalho.pdfapplication/pdf2383512https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/1/Carla%20Aparecida%20de%20Carvalho.pdf67f6d24182bf55ae4f5e69768e23d6ffMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/367072021-07-09 12:09:22.229oai:repositorio.ufmg.br:1843/36707TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-09T15:09:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Men in nursing: experiences of the first graduates at the School of Nursing of the Federal University of Minas Gerais (1970s)
title Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
spellingShingle Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
Carla Aparecida de Carvalho
História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
title_short Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
title_full Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
title_fullStr Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
title_full_unstemmed Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
title_sort Homens na enfermagem: vivências dos primeiros graduados na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (década de 1970)
author Carla Aparecida de Carvalho
author_facet Carla Aparecida de Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rita de Cássia Marques
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9662960711845185
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Genival Fernandes de Freitas
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Osnir Claudiano da Silva Junior
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5781809357938089
dc.contributor.author.fl_str_mv Carla Aparecida de Carvalho
contributor_str_mv Rita de Cássia Marques
Genival Fernandes de Freitas
Osnir Claudiano da Silva Junior
dc.subject.por.fl_str_mv História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
topic História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv História da Enfermagem
Enfermeiras e Enfermeiros
Escolha da Profissão
Escolas de Enfermagem
Masculinidade
description Contextualização do tema: Os homens na enfermagem são conhecidos especialmente pelo trabalho como cuidadores nos serviços militares e ordens religiosas, assistindo aos doentes e feridos durante as Cruzadas e, posteriormente, nas guerras civis. Todavia, na idade contemporânea, o modelo de ensino conhecido como Nightingaleano privilegiou as mulheres e não permitiu a inserção dos homens nas escolas de enfermagem. No entanto, com a escassez de profissionais após a Segunda Guerra Mundial, os homens começaram a ser admitidos nos cursos regulares. Eles receberam pouco incentivo das escolas de enfermagem, sendo importante descortinar as vivências deste grupo durante a graduação em enfermagem. Justificativa: Poucos são os estudos que retratam a história dos homens na enfermagem e no contexto da enfermagem mineira, nos quase 90 anos de existência da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG) nenhum trabalho aborda as vivências dos homens como alunos nessa escola. Questão norteadora: Como os primeiros homens inseridos na EEUFMG vivenciaram a graduação na década de 1970? Objetivo geral: Analisar como os primeiros homens vivenciaram a graduação na EEUFMG na década de 1970. Objetivos específicos: compreender como ocorreu a escolha profissional dos homens pela graduação em enfermagem; compreender como era ser homem em uma escola de enfermagem com predominância feminina. Percurso metodológico: Trata-se de um estudo sócio-histórico, de abordagem qualitativa, cujo referencial metodológico foi centrado na História Oral temática, desenvolvido por meio da análise de documentos históricos e entrevistas com roteiro semiestruturado, realizada com 10 homens que se formaram na EEUFMG na década de 1970. As entrevistas foram submetidas à Análise de Conteúdo Temática, enriquecidas com a pesquisa documental. Foi utilizado o software MAXQDA® para a organização dos dados, codificação e apoio para análise. Os preceitos éticos da Resolução nº 466/2012 foram respeitados. Foram construídas três categorias de análise, a saber: “Carreira de enfermeiros para homens: uma escolha profissional analisada?”; “O lado ruim da escolha: barreiras enfrentadas pelos homens durante a graduação em enfermagem”, “O lado bom da escolha: as benécias de ser homem no curso de graduação em enfermagem”. Resultados e discussão: A primeira categoria identificou que a enfermagem não foi a primeira opção de carreira da maioria do grupo. No entanto, as oportunidades oriundas dessa profissão levaram os entrevistados a escolhê-la. A segunda categoria revelou as dificuldades experenciadas pelos homens durante seu percurso acadêmico, apontando o cuidado com o sexo oposto como um dos obstáculos. Por fim, a terceira categoria apresentou os benefícios pela escolha de carreira, evidenciando que os homens são privilegiados por serem a minoria na ocupação. Considerações finais: este estudo proporcionou resgatar a história da enfermagem, cooperando para descortinar as vivências masculinas durante a graduação em enfermagem na EEUFMG na década de 1970. Sendo identificado que a escolha pelo curso proporcionou experenciar os dois lados: o bom e o ruim. Recomenda-se que o estudo seja ampliado para décadas seguintes, abordando os avanços ocorridos nos programas de enfermagem com a inserção dos homens no curso.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-07-09T15:09:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-07-09T15:09:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-04-20
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/36707
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-3445-0531
url http://hdl.handle.net/1843/36707
https://orcid.org/0000-0002-3445-0531
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/1/Carla%20Aparecida%20de%20Carvalho.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36707/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 67f6d24182bf55ae4f5e69768e23d6ff
00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589180081569792