Comparação de variáveis biomecânicas durante a marcha em pessoas com e sem lombalgia e implicações para intervenção: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marina Lucia Ferreira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AA5P5W
Resumo: The dynamic movement of the spine while walking is committed in the presence of low back pain, but these cinematic changes are inconsistent and poorly evaluated. In traditional evaluation, posture and movement are examined in people with the belief that the correction of dysfunctional movement can reduce pain. If the dysfunctional movement must be precisely identified, professionals must know what constitutes normal movement and how it differs in people with low back pain. In healthy people, the coordination between rotations of the trunk and pelvis, as well as the activity of paraspinal systematically vary with the speed of motion while adapting these two parameters is often reduced or absent in patients with low back pain. This systematic review looked at studies that compared the biomechanical aspects of trunk and pelvis movement in people with and without non-specific low back pain during walking at different speeds in order to identify possible factors associated with observed changes and guide interventions that seek to improve performance in functional activities of these individuals. Cochrane Central Register of Controlled Trials, PubMED, LILACS, Scielo, Google Scholar were surveyed from December 2014 to January 2015, using keywords like pelvis and low back pain, or pelvic and low back pain disorders, or thorax-pelvis and low back pain in march to selection of studies comparing adult gait with and without low back pain using priority treadmill and technical measures with markers to measure the lumbarpelvic movement. One reviewer applied criteria such as age, language and measures applied to analysis of studies that seek the relationship between trunk and pelvis in the march of individuals with and without low back pain, after data were identified, then excluded those whose back pain had as main factors cause neurological, surgical, oncology or related to pregnancy, and 10 studies were selected for review. The results revealed that compared with healthy people, on average, gait of subjects with low back pain is characterized by a less flexible coordination and stiffer with lower amplitude pelvic rotation and more in coordination standard phase even at higher speeds, and higher peak activity of the spine erector group, suggesting an increased stiffness of the trunk. Knowledge of these changes may favor the development of specific therapeutic strategies in the rehabilitation of individuals with low back pain.
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In healthy people, the coordination between rotations of the trunk and pelvis, as well as the activity of paraspinal systematically vary with the speed of motion while adapting these two parameters is often reduced or absent in patients with low back pain. This systematic review looked at studies that compared the biomechanical aspects of trunk and pelvis movement in people with and without non-specific low back pain during walking at different speeds in order to identify possible factors associated with observed changes and guide interventions that seek to improve performance in functional activities of these individuals. Cochrane Central Register of Controlled Trials, PubMED, LILACS, Scielo, Google Scholar were surveyed from December 2014 to January 2015, using keywords like pelvis and low back pain, or pelvic and low back pain disorders, or thorax-pelvis and low back pain in march to selection of studies comparing adult gait with and without low back pain using priority treadmill and technical measures with markers to measure the lumbarpelvic movement. One reviewer applied criteria such as age, language and measures applied to analysis of studies that seek the relationship between trunk and pelvis in the march of individuals with and without low back pain, after data were identified, then excluded those whose back pain had as main factors cause neurological, surgical, oncology or related to pregnancy, and 10 studies were selected for review. The results revealed that compared with healthy people, on average, gait of subjects with low back pain is characterized by a less flexible coordination and stiffer with lower amplitude pelvic rotation and more in coordination standard phase even at higher speeds, and higher peak activity of the spine erector group, suggesting an increased stiffness of the trunk. Knowledge of these changes may favor the development of specific therapeutic strategies in the rehabilitation of individuals with low back pain.O movimento dinâmico da coluna vertebral durante a caminhada é comprometido na presença de dor lombar, mas estas mudanças cinemáticas são inconsistentes e pouco avaliadas. Na avaliação tradicional, examina-se a postura e o movimento em pessoas com a crença de que a correção do movimento disfuncional possa reduzir a dor. Se o movimento disfuncional deve ser identificado com precisão, os profissionais devem saber o que constitui o movimento normal e como isso difere em pessoas com dor lombar. Em pessoas saudáveis, a coordenação entre rotações do tronco e da pelve, bem como a atividade dos paraespinhais variam sistematicamente com a velocidade da marcha, enquanto que uma adaptação nestes dois parâmetros é muitas das vezes reduzida ou ausente em indivíduos com lombalgia. Esta revisão sistemática analisou estudos que compararam os aspectos biomecânicos do movimento do tronco e da pelve em pessoas com e sem lombalgia não-específica durante a marcha em diferentes velocidades com intuito de identificar possíveis fatores associados as alterações observadas e guiar as intervenções que buscam melhorar o desempenho desses indivíduos em atividades funcionais. Cochrane Central Register of Controlled Trials, PubMED, LILACS, Scielo, Google Acadêmico foram pesquisados desde dezembro de 2014 até janeiro de 2015, utilizando palavras-chave como pelve e lombalgia, ou disfunções pélvicas e lombalgia, ou tórax-pelve e lombalgia na marcha para seleção de estudos que comparavam a marcha de adultos com e sem dor lombar usando prioritariamente esteira e técnicas de medidas com marcadores para medir o movimento lombo-pélvico. Um revisor aplicou critérios como idade, idioma e métodos aplicados para análise em estudos que buscassem a relação entre tronco e pelve na marcha de indivíduos com e sem dor lombar, os dados foram identificados, em seguida, excluídos aqueles em que a dor lombar tivesse como causa principal fatores neurológicos, cirúrgicos, oncológicos ou relacionadas à gestação, 10 estudos foram selecionados para revisão. Os resultados revelaram que, em comparação com pessoas saudáveis, em média, a marcha de indivíduos com lombalgia é caracterizada por uma coordenação menos flexível e mais rígida, com menor amplitude de rotação pélvica e um padrão de coordenação mais in phase mesmo em maiores velocidades, e maior pico de atividade do grupo de eretores da espinha, sugerindo uma maior rigidez do tronco. O conhecimento destas alterações poderá favorecer a elaboração de estratégias terapêuticas específicas na reabilitação de indivíduos com lombalgia.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGClarissa Cardoso dos Santos Couto PazMarina Lucia Ferreira2019-08-09T17:26:04Z2019-08-09T17:26:04Z2015-11-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AA5P5Winfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T07:00:14Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AA5P5WRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T07:00:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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