Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_4f77424c2339feb37f6b856e7e38a807
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/63012
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Christina Danielli Coelho de Morais Faria76977523776404627780352729849674Aryane Caroline Silva2024-01-18T11:49:52Z2024-01-18T11:49:52Z2023-09-28http://hdl.handle.net/1843/630120009-0001-2913-7030Atualmente, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é considerado uma das principais causas de incapacidade, comprometendo a saúde, funcionalidade e qualidade de vida (QV) de diversos indivíduos, em todo o mundo. O impacto do AVC na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) tem sido amplamente estudado, inclusive, em diferentes fases da doença. As barreiras mais importantes ao lidar com um quadro de AVC, além das características e consequências diretas da lesão, estão relacionadas à percepção e compreensão do indivíduo em relação ao processo da doença e giram em torno de um dos construtos mais afetados, que é a QVRS. Por estes motivos, a QVRS tem sido amplamente estudada e recomendada como importante desfecho a ser considerado na abordagem destes indivíduos. Considerando que o tratamento a indivíduos pós-AVC precisa de adequado gerenciamento, identificar os preditores de QVRS pode ser uma solução para direcionar a tomada de decisão clínica e até mesmo para facilitar a gestão de recursos. Esta dissertação é composta por dois estudos. O estudo-1 teve como objetivo determinar se a força de preensão palmar, função motora de membros superiores (MMSS), independência funcional e desempenho em atividades de autocuidado com MMSS (alimentação, higiene pessoal e vestir-se), avaliadas durante o período de internação hospitalar imediatamente após o AVC, predizem a QVRS aos três e seis meses após a alta hospitalar. Foram incluídos 89 indivíduos. A independência funcional em higiene pessoal e a força de preensão palmar do lado mais afetado, avaliados durante a internação hospitalar, foram os únicos preditores significativos da QVRS genérica (SF-36: R2=25,2%; F=7,4; p<0,008) e específica (SSQoL: R2=37%; F=6.2; p<0,0015) aos três meses após a alta hospitalar e a independência funcional em higiene pessoal foi a única preditora significativa da QVRS genérica (SF-36: R2=14.2%; F=14.3; p<0.001) aos seis meses após a alta hospitalar. O estudo-2 teve como objetivo determinar se a presença de sinais sugestivos de depressão, percepção de habilidades manuais, percepção de habilidades de locomoção e independência funcional, avaliadas aos seis meses em indivíduos pós-AVC, predizem a QVRS genérica e específica aos 24 meses após a alta hospitalar. Foram incluídos 68 indivíduos avaliados nos dois momentos (aos seis e aos 24 meses após a alta hospitalar). Habilidades manuais e presença de sinais sugestivos de depressão, avaliados aos seis meses pós-AVC, foram os únicos preditores significativos da QVRS genérica (SF-36: R2=26,1%; F=24,9; p=0,001) e específica (SSQoL: R2=26,04%; F=25,3; p=0,002) aos 24 meses após a alta hospitalar. Portanto, a independência funcional em higiene pessoal e a força de preensão palmar do lado mais afetado, avaliados durante a internação hospitalar, predizem a QVRS genérica e específica de indivíduos pós-AVC aos três meses após a alta hospitalar. Além disso, a percepção de habilidades manuais e a presença de sinais sugestivos de depressão, avaliados aos seis meses pós-AVC, predizem a QVRS genérica e específica de indivíduos pós-AVC aos 24 meses após a alta hospitalar. Esses resultados, além de contribuírem para maior conhecimento de fatores que necessitam ser constantemente avaliados e monitorados, tanto na fase aguda quanto crônica do AVC, contribuem para o processo de tomada de decisão e gestão de recursos tendo como foco a QVRS, importante construto para o cuidado centrado nos indivíduos.Currently, stroke is considered one of the main causes of disability, compromising the health, functioning and quality of life (QoL) of many individuals around the world. The impact of stroke on health-related quality of life (HRQoL) has been widely studied, including at different stages of the disease. The most important barriers when dealing with a stroke, in addition to the characteristics and direct consequences of the injury, are related to the individual's perception and understanding of the disease process and revolve around one of the most affected constructs, which is HRQOL. For these reasons, HRQOL has been widely studied and recommended as an important outcome to be considered when approaching these individuals. Considering that treating post-stroke individuals requires adequate management, identifying HRQoL predictors can be a solution to direct clinical decision-making and even facilitate resource management. This dissertation is composed of two studies. Study-1 aimed to determine whether handgrip strength of the most affected side, upper limb (UL) motor function, UL performance in self-care activities (eating, personal hygiene, and dressing), and functional independence assessed during the hospital stay immediately after stroke, hospitalization predict health-related quality of life (HRQoL) in individuals post-stroke after three and six months of hospital discharge. Eight nine individuals were included. Functional independence in personal hygiene and handgrip strength on the most affected side, assessed during hospital admission, were the only significant predictors of generic (SF-36: R2=25.2%; F=7.4;p<0.008) and specific HRQOL (SSQoL: R2=37%; F=6.2; p<0.0015) at three and six months after hospital discharge. Study-2 aimed to determine whether the presence of signs suggestive of depression, perception of manual skills, perception of locomotion skills and functional independence, assessed at six months in post-stroke individuals, predict generic and specific HRQoL at 24 months after hospital discharge. 68 individuals were included, evaluated at both moments (at six and 24 months after hospital discharge. Manual skills and the presence of signs suggestive of depression, evaluated at six months after the stroke, were the only significant predictors of generic HRQoL (SF-36: R2=26.1%; F=24.9; p=0.001) and specific (SSQoL: R2=26.4%; F=25.3; p=0.002) at 24 months after hospital discharge. Therefore, functional independence in personal hygiene and handgrip strength on the most affected side, assessed during hospital stay, predict the generic and specific HRQoL of post-stroke individuals three months after hospital discharge. Furthermore, the perception of manual skills and the presence of signs suggestive of depression, assessed six months post-stroke, predict the generic and specific HRQoL of post-stroke individuals at 24 months after hospital discharge. These results, in addition to contributing to greater knowledge of factors that need to be constantly evaluated and monitored, both in the acute and chronic phases of stroke, contribute to the decision-making and resource management process focusing on HRQoL, an important construct for the care centered on individuals.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAcidentes vasculares cerebraisAvaliação em saúdeQualidade de vidaFisioterapiaAcidente vascular cerebralQualidade de vida relacionada à saúdePreditores de qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos pós acidente vascular cerebral em diferentes fases de recuperação: estudo longitudinal prospectivoPredictors of health-related quality of life in individuals after stroke in different phases of recovery: prospective longitudinal studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAryane Caroline Silva normalização (rev_1).pdfAryane Caroline Silva normalização (rev_1).pdfapplication/pdf2796873https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63012/3/Aryane%20Caroline%20Silva%20normaliza%c3%a7%c3%a3o%20%28rev_1%29.pdf498319329b356994cfab5f7efc530be4MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/63012/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/630122024-01-18 08:49:52.981oai:repositorio.ufmg.br:1843/63012TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-01-18T11:49:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813548099721756672