Enxerto alógeno em Odontologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Walison Arthuso Vasconcellos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ODON-A3FQ43
Resumo: A reabilitação protética de pacientes com perda óssea nos maxilares é uma situação comum na clínica odontológica. Tais perdas podem estar presentes tanto na região anterior quanto na posterior, implicando na necessidade de reconstruções ósseas de tamanhos variados. Vários procedimentos clínicos são indicados para estas reconstruções, sendo os mais comuns o levantamento sinusal na região posterior da maxila e o enxerto em bloco na região anterior da maxila e na mandíbula. Vários materiais são utilizados para este fim, dentre os quais podemos citar o osso autógeno, osso alógeno, osso xenógeno (osso bovino), biomaterias sintéticos (biovidros e hidroxiapatitas) e as proteínas ósseas morfogenéticas. O osso autógeno é considerado o padrão ouro, visto suas propriedades osteogênicas, osteoindutoras, osteocondutoras e não antigênicas; porém tem como inconveniente a necessidade de um segundo sítio cirúrgico com grande morbidade para o paciente. O osso alógeno, proveniente de banco de ossos, representa uma alternativa aos enxertos autógenos, mostrando-se um material bastante útil para regenerar o tecido ósseo ausente. O osso alógeno está tendo atenção renovada nos últimos anos devido às suas vantagens como facilidade de obtenção em grandes quantidades, assim como devido à diminuição da morbidade e do tempo cirúrgico pela ausência de uma segunda área cirúrgica doadora. O objetivo do presente estudo é revisar a literatura no que se refere ao emprego de osso alógeno em Odontologia, comparando com os diferentes tipos de materiais para enxerto. Para a revisão da literatura, foi realizada uma pesquisa nos descritores em saúde DECS dos termos de interesse compatível com os objetivos do estudo nas línguas inglesa e portuguesa. Foram selecionados 4 termos: enxerto ósseo, autoenxerto, aloenxerto, aumento do rebordo alveolar. Posteriormente, utilizando os termos acima, foram realizadas pesquisas nas seguintes bases de dados (Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs), no período de 2000 a 2015. A partir das buscas foram selecionados 30 artigos científicos incluindo trabalhos de pesquisas, revisões de literatura e casos clínicos. Concluiu-se que o osso alógeno encontra-se indicado em regeneração óssea guiada, reconstrução de rebordo maxilar atrófico, levantamento de seio maxilar, cirurgia paraendodôntica; sendo que nas reconstruções maxilares utilizando blocos de osso alógeno, atenção especial deve ser tomada no preparo do leito cirúrgico para proporcionar adequada nutrição. Deve-se ainda colocar o enxerto com volume maior que o necessário a fim de compensar a sua reabsorção que atinge aproximadamente 1/3 do volume enxertado.
id UFMG_4fc6d37a1812f54cce5eb80a9123df21
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ODON-A3FQ43
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Celio Soares de Oliveira JuniorMarcus Martins GuimaraesVinicius de Magalhaes BarrosPaulo Henrique Fonseca MartinsRicardo Rodrigues VazWalison Arthuso Vasconcellos2019-08-12T12:21:25Z2019-08-12T12:21:25Z2015-04-23http://hdl.handle.net/1843/ODON-A3FQ43A reabilitação protética de pacientes com perda óssea nos maxilares é uma situação comum na clínica odontológica. Tais perdas podem estar presentes tanto na região anterior quanto na posterior, implicando na necessidade de reconstruções ósseas de tamanhos variados. Vários procedimentos clínicos são indicados para estas reconstruções, sendo os mais comuns o levantamento sinusal na região posterior da maxila e o enxerto em bloco na região anterior da maxila e na mandíbula. Vários materiais são utilizados para este fim, dentre os quais podemos citar o osso autógeno, osso alógeno, osso xenógeno (osso bovino), biomaterias sintéticos (biovidros e hidroxiapatitas) e as proteínas ósseas morfogenéticas. O osso autógeno é considerado o padrão ouro, visto suas propriedades osteogênicas, osteoindutoras, osteocondutoras e não antigênicas; porém tem como inconveniente a necessidade de um segundo sítio cirúrgico com grande morbidade para o paciente. O osso alógeno, proveniente de banco de ossos, representa uma alternativa aos enxertos autógenos, mostrando-se um material bastante útil para regenerar o tecido ósseo ausente. O osso alógeno está tendo atenção renovada nos últimos anos devido às suas vantagens como facilidade de obtenção em grandes quantidades, assim como devido à diminuição da morbidade e do tempo cirúrgico pela ausência de uma segunda área cirúrgica doadora. O objetivo do presente estudo é revisar a literatura no que se refere ao emprego de osso alógeno em Odontologia, comparando com os diferentes tipos de materiais para enxerto. Para a revisão da literatura, foi realizada uma pesquisa nos descritores em saúde DECS dos termos de interesse compatível com os objetivos do estudo nas línguas inglesa e portuguesa. Foram selecionados 4 termos: enxerto ósseo, autoenxerto, aloenxerto, aumento do rebordo alveolar. Posteriormente, utilizando os termos acima, foram realizadas pesquisas nas seguintes bases de dados (Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs), no período de 2000 a 2015. A partir das buscas foram selecionados 30 artigos científicos incluindo trabalhos de pesquisas, revisões de literatura e casos clínicos. Concluiu-se que o osso alógeno encontra-se indicado em regeneração óssea guiada, reconstrução de rebordo maxilar atrófico, levantamento de seio maxilar, cirurgia paraendodôntica; sendo que nas reconstruções maxilares utilizando blocos de osso alógeno, atenção especial deve ser tomada no preparo do leito cirúrgico para proporcionar adequada nutrição. Deve-se ainda colocar o enxerto com volume maior que o necessário a fim de compensar a sua reabsorção que atinge aproximadamente 1/3 do volume enxertado.The prosthetic rehabilitation of patients with bone loss in the jaw is a common situation in the dental clinic. Such losses may be present in the anterior and posterior region of maxillary, implying the need for bone reconstruction of varying size. Several clinical procedure is recommended for these reconstructions, the most common being sinus lifting in the posterior maxilla and the block graft in the anterior maxilla and mandible. Various materials are used for this purpose, among which we can mention the autogenous bone, allogenic bone, genogenic bone (bovine bone), synthetic biomaterials (bioglasses and hydroxyapatites) and bone morphogenetic proteins. Autogenous bone is considered the gold standard because their properties osteogenic, osteoinductive, osteoconductive and not antigenic, but has the need of second surgical site, with high morbidity for the patient. The allogenic bone from the bone bank, provides an alternative to autogenous bone grafts, showing a very useful material for dentistry, in order to regenerate the missing bone tissue. The allogenic bone is having renewed attention in recent years due to their advantages such as ease getting in large quantities, as well as due to reduced morbidity and surgical time due to lack of a second surgical area donor. The aim of this study is to review the literature regarding the use of allogenic bone in dentistry, compared to different materials types for graft. For literature review, a survey of health descriptors was performed "DECS" the terms of interest consistent with the objectives of the study in English and Portuguese. A total of four terms: bone transplantation, autografts, allografts, alveolar ridge augmentation. Subsequently, using the above terms, surveys were conducted in the following databases (PubMed, SciELO, Medline and Lilacs), from 2000 to 2015. From the searches were selected 30 scientific papers including research papers, literature reviews and clinical cases. It was concluded that the allogenic bone is indicated in guided bone regeneration, atrophic maxillary ridge reconstruction, maxillary sinus lifting; being that in maxillary reconstruction using bone blocks alllogen special attention should be taken to prepare the surgical site to provide adequate nutrition to the graft; and should put a graft greater volume than necessary to compensate for the resorption of the graft which reaches approximately 1/3 of the volume grafted.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGTransplante ósseoDentes EnxertoAumento do rebordo alveolarAutoenxertoEnxerto ósseoAloenxertoEnxerto alógeno em Odontologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdfapplication/pdf650837https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A3FQ43/1/monografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf15e8c1007241703328a51b009fe12520MD51TEXTmonografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf.txtmonografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf.txtExtracted texttext/plain79417https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A3FQ43/2/monografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf.txt432746b3f3eaa1392222e624c5b86afeMD521843/ODON-A3FQ432019-11-14 17:49:07.326oai:repositorio.ufmg.br:1843/ODON-A3FQ43Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:49:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Enxerto alógeno em Odontologia
title Enxerto alógeno em Odontologia
spellingShingle Enxerto alógeno em Odontologia
Walison Arthuso Vasconcellos
Aumento do rebordo alveolar
Autoenxerto
Enxerto ósseo
Aloenxerto
Transplante ósseo
Dentes Enxerto
title_short Enxerto alógeno em Odontologia
title_full Enxerto alógeno em Odontologia
title_fullStr Enxerto alógeno em Odontologia
title_full_unstemmed Enxerto alógeno em Odontologia
title_sort Enxerto alógeno em Odontologia
author Walison Arthuso Vasconcellos
author_facet Walison Arthuso Vasconcellos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Celio Soares de Oliveira Junior
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcus Martins Guimaraes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Vinicius de Magalhaes Barros
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Paulo Henrique Fonseca Martins
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Ricardo Rodrigues Vaz
dc.contributor.author.fl_str_mv Walison Arthuso Vasconcellos
contributor_str_mv Celio Soares de Oliveira Junior
Marcus Martins Guimaraes
Vinicius de Magalhaes Barros
Paulo Henrique Fonseca Martins
Ricardo Rodrigues Vaz
dc.subject.por.fl_str_mv Aumento do rebordo alveolar
Autoenxerto
Enxerto ósseo
Aloenxerto
topic Aumento do rebordo alveolar
Autoenxerto
Enxerto ósseo
Aloenxerto
Transplante ósseo
Dentes Enxerto
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Transplante ósseo
Dentes Enxerto
description A reabilitação protética de pacientes com perda óssea nos maxilares é uma situação comum na clínica odontológica. Tais perdas podem estar presentes tanto na região anterior quanto na posterior, implicando na necessidade de reconstruções ósseas de tamanhos variados. Vários procedimentos clínicos são indicados para estas reconstruções, sendo os mais comuns o levantamento sinusal na região posterior da maxila e o enxerto em bloco na região anterior da maxila e na mandíbula. Vários materiais são utilizados para este fim, dentre os quais podemos citar o osso autógeno, osso alógeno, osso xenógeno (osso bovino), biomaterias sintéticos (biovidros e hidroxiapatitas) e as proteínas ósseas morfogenéticas. O osso autógeno é considerado o padrão ouro, visto suas propriedades osteogênicas, osteoindutoras, osteocondutoras e não antigênicas; porém tem como inconveniente a necessidade de um segundo sítio cirúrgico com grande morbidade para o paciente. O osso alógeno, proveniente de banco de ossos, representa uma alternativa aos enxertos autógenos, mostrando-se um material bastante útil para regenerar o tecido ósseo ausente. O osso alógeno está tendo atenção renovada nos últimos anos devido às suas vantagens como facilidade de obtenção em grandes quantidades, assim como devido à diminuição da morbidade e do tempo cirúrgico pela ausência de uma segunda área cirúrgica doadora. O objetivo do presente estudo é revisar a literatura no que se refere ao emprego de osso alógeno em Odontologia, comparando com os diferentes tipos de materiais para enxerto. Para a revisão da literatura, foi realizada uma pesquisa nos descritores em saúde DECS dos termos de interesse compatível com os objetivos do estudo nas línguas inglesa e portuguesa. Foram selecionados 4 termos: enxerto ósseo, autoenxerto, aloenxerto, aumento do rebordo alveolar. Posteriormente, utilizando os termos acima, foram realizadas pesquisas nas seguintes bases de dados (Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs), no período de 2000 a 2015. A partir das buscas foram selecionados 30 artigos científicos incluindo trabalhos de pesquisas, revisões de literatura e casos clínicos. Concluiu-se que o osso alógeno encontra-se indicado em regeneração óssea guiada, reconstrução de rebordo maxilar atrófico, levantamento de seio maxilar, cirurgia paraendodôntica; sendo que nas reconstruções maxilares utilizando blocos de osso alógeno, atenção especial deve ser tomada no preparo do leito cirúrgico para proporcionar adequada nutrição. Deve-se ainda colocar o enxerto com volume maior que o necessário a fim de compensar a sua reabsorção que atinge aproximadamente 1/3 do volume enxertado.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-04-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-12T12:21:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-12T12:21:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ODON-A3FQ43
url http://hdl.handle.net/1843/ODON-A3FQ43
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A3FQ43/1/monografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-A3FQ43/2/monografia___walison_arthuso_vasconcellos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 15e8c1007241703328a51b009fe12520
432746b3f3eaa1392222e624c5b86afe
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589425098129408