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Carlos Renato MachadoCeres Luciana AlvesCeres Luciana AlvesErich Birelli TaharaRonaldo Alves Pinto NagemCamila Carrião Machado GarciaSilvane Maria Fonseca MurtaAnna Claudia Guimar?es Freire2019-08-09T14:03:03Z2019-08-09T14:03:03Z2016-10-31http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCELK2Trypanosoma cruzi, o agente etiológico da doença de Chagas, é exposto a várias situações de estresse oxidativo durante o seu complexo ciclo de vida. Para lidar com este tipo de estresse, uma das estratégias utilizadas pelo parasito para detoxificar hidroperóxidos é um peculiar sistema de defesa antioxidante dependente de tripanotiona. Entretanto, o repertório antioxidante do T. cruzi não inclui a enzima catalase, a qual decompõe peróxido de hidrogênio (H2O2) e é encontrada na maioria dos organismos aeróbicos. Para investigar a razão pela qual o T. cruzi não possui a enzima catalase, geramos uma linhagem do parasito capaz de expressar o gene desta enzima. Parasitos que expressam catalase apresentam uma resistência aumentada ao tratamento com H2O2 em relação aos selvagens (WT). O pré-tratamento de parasitos WT com uma baixa concentração de H2O2 antes do tratamento com a mesma substância faz com que os mesmos sejam tão resistentes ao H2O2 quanto àqueles que expressam catalase. Porém, esta adaptação ao pré-tratamento não foi observada com a mesma intensidade nos parasitos mutantes. A expressão de catalase em T. cruzi aumentou o nível da enzima ferro-superóxido dismutase B e diminuiu o nível de tripanotiona redutase, resultando em níveis aumentados de H2O2 após a exposição a esta substância. Embora a expressão heteróloga de catalase contribua para o aumento da proliferação do parasito no inseto vetor, a mesma não induziu um grande aumento na virulência em camundongos. Nossos resultados, associados às informações de que a catalase está presente em tripanossomatídeos monoxênicos e que o H2O2 é capaz de atuar como segundo mensageiro, indicam que a ausência de catalase em T. cruzi seja importante para que o parasito possa sinalizar melhor o estresse oxidativoTrypanosoma cruzi, the causal agent of Chagas disease, is exposed to oxidative stress situations during its complex life cycle. To deal with these stresses, one of the strategies employed by this parasite for hydroperoxides detoxification is a peculiar trypanothione-dependent antioxidant system. However, T. cruzi's antioxidant repertoire does not include catalase, an enzyme that decomposes H2O2 and is found in most aerobic organisms. In order to investigate the reason why T. cruzi does not have the catalase gene, a T. cruzi cell line which expresses this enzyme was generated. Parasites expressing catalase have an increased resistance to H2O2 in relation to wild type cells (WT). Moreover, pretreatment of parasites with a low concentration of H2O2 before treatment with higher concentrations makes the WT cells as resistant to H2O2 as cells expressing catalase. However, improvement in resistance to H2O2 after pretreatment was not observed with the same intensity in cells expressing catalase. Catalase expression in T. cruzi decreased the trypanothione reductase and increased superoxide dismutase levels, which resulted in higher levels of H2O2 after H2O2 treatment. More important, although the heterologous expression of catalase contributed to higher proliferation rates in the insect vector, expression of catalase does not induce a large increase in virulence of mice. These results, associated with the facts that catalase is present in monoxenous trypanosomatids and that H2O2 can act as second messenger, indicate that the absence of the catalase gene in T. cruzi was important in order to allow cells with a better capacity in sensing oxidative stressUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGCatalaseEstresse oxidativoBioquímica e ImunologiaTrypanosoma cruziBioquímicaExpressão heteróloga de catalase e resistência ao estresse oxidativo em Trypanosoma cruziinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_anna_claudia_guimaraes_freire_08925762609.pdfapplication/pdf2255377https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCELK2/1/tese_anna_claudia_guimaraes_freire_08925762609.pdf92f070511e206f52d83890e166ad9bd1MD51TEXTtese_anna_claudia_guimaraes_freire_08925762609.pdf.txttese_anna_claudia_guimaraes_freire_08925762609.pdf.txtExtracted texttext/plain188652https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCELK2/2/tese_anna_claudia_guimaraes_freire_08925762609.pdf.txtb3cb158363c42740a08d33d8286c4c7dMD521843/BUOS-BCELK22019-11-14 09:32:59.135oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BCELK2Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:32:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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