Fatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nelma de Jesus Braz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-AMUNG8
Resumo: As cirurgias cardíacas estão entre as mais realizadas no mundo, são complexas e de alto risco para Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC), o que eleva a morbimortalidade dos pacientes, prolongam o tempo de internação e geram custos adicionais. Objetivou-se nesse estudo determinar os fatores relacionados à ISC em pacientes que se submeteram a Cirurgias de Revascularização do Miocárdio (CRVM) e de implantes de válvulas cardíacas. Tratou-se de um estudo restrospectivo, realizado em um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o Parecer - CAAE-53843316.4.0000.5149. Os dados relacionados a aspectos sócio demográficos, comorbidades, fatores predisponentes do pré, trans e pós-operatório e ocorrência da ISC foram coletados dos registros nos prontuários dos pacientes para as cirurgias realizadas nos anos 2011 a 2015, por meio de um instrumento estruturado. O diagnóstico da ISC seguiu os critérios definidos pelo National Healthcare Surveillance Network do Centers for Disease Control. As análises foram realizadas nos softwares R versão 2.7.1 e EpiInfo versão 6.04, utilizando-se estatística descritiva e medidas de tendência central e teste com correção de Yates, Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e t-Student considerando o p significativo quando < 0,5. A população foi composta por 280 pacientes adultos cuja idade média foi de 58 anos, amplitude entre 19 e 86 anos e Desvio-Padrão de 13,7 anos. As comorbidades presentes entre os pacientes que se submeteram à CRVM foram a hipertensão arterial (24,2%) e a dislipidemia (18,3%), em pacientes de implante de prótese valvular, a febre reumática (19,6%) e hipertensão (17,1%) e os de ambas as cirurgias a hipertensão (23,3%) e dislipidemia (14%). Foram encontrados 52 (18,6%) casos de ISC, sendo 34 (65,4%) incisionais superficiais, 06 (11,5%) incisionais profundas e 12 (23,1%) de órgão e cavidade. O diagnóstico de infecção ocorreu durante a internação em 32 (61,5%) casos e em 20 (38,5%) após a alta hospitalar. A idade esteve associada à ISC de forma significava (p = 0,011). Em relação ao pré, trans e pós-operatório a quantidade de banhos (p = 0,041), o escore ASA > 3 (p = 0,012), o EuroSCORE II (p = 0,026), o antibiótico profilático em até uma hora antes da incisão (p = 0,005), os tempos de internação pós-operatório tanto no CTI como na instituição (p <0,001) e o tempo total de internação hospitalar (p <0,001) foram estatisticamente significativos. Cerca de 95% dos pacientes receberam as classificações ASA 3 e 4, que caracteriza portadores de doença sistêmica severa, com funções vitais comprometidas e com ameaça a vida, respectivamente. Tal achado foi consonante com o perfil de comorbidades exigindo um maior tempo de internação prévio à cirurgia tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva. Chamou atenção ainda o impacto da ISC no prolongamento da internação, constando-se que pacientes sem ISC apresentaram uma permanência média de 18,1 dias e aqueles com ISC de 33,9 dias, o que tem uma relação direta com aumento do custo com o tratamento e risco de morbimortalidade, além de outras complicações. Apesar das limitações do estudo, contribuiu para maior atenção à vigilância dos fatores determinantes envolvidos nas infecções do sítio cirúrgico, ao perfil de pacientes e à relevância dos procedimentos cirúrgicos cardíacos.
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Os dados relacionados a aspectos sócio demográficos, comorbidades, fatores predisponentes do pré, trans e pós-operatório e ocorrência da ISC foram coletados dos registros nos prontuários dos pacientes para as cirurgias realizadas nos anos 2011 a 2015, por meio de um instrumento estruturado. O diagnóstico da ISC seguiu os critérios definidos pelo National Healthcare Surveillance Network do Centers for Disease Control. As análises foram realizadas nos softwares R versão 2.7.1 e EpiInfo versão 6.04, utilizando-se estatística descritiva e medidas de tendência central e teste com correção de Yates, Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e t-Student considerando o p significativo quando < 0,5. A população foi composta por 280 pacientes adultos cuja idade média foi de 58 anos, amplitude entre 19 e 86 anos e Desvio-Padrão de 13,7 anos. As comorbidades presentes entre os pacientes que se submeteram à CRVM foram a hipertensão arterial (24,2%) e a dislipidemia (18,3%), em pacientes de implante de prótese valvular, a febre reumática (19,6%) e hipertensão (17,1%) e os de ambas as cirurgias a hipertensão (23,3%) e dislipidemia (14%). Foram encontrados 52 (18,6%) casos de ISC, sendo 34 (65,4%) incisionais superficiais, 06 (11,5%) incisionais profundas e 12 (23,1%) de órgão e cavidade. O diagnóstico de infecção ocorreu durante a internação em 32 (61,5%) casos e em 20 (38,5%) após a alta hospitalar. A idade esteve associada à ISC de forma significava (p = 0,011). Em relação ao pré, trans e pós-operatório a quantidade de banhos (p = 0,041), o escore ASA > 3 (p = 0,012), o EuroSCORE II (p = 0,026), o antibiótico profilático em até uma hora antes da incisão (p = 0,005), os tempos de internação pós-operatório tanto no CTI como na instituição (p <0,001) e o tempo total de internação hospitalar (p <0,001) foram estatisticamente significativos. Cerca de 95% dos pacientes receberam as classificações ASA 3 e 4, que caracteriza portadores de doença sistêmica severa, com funções vitais comprometidas e com ameaça a vida, respectivamente. Tal achado foi consonante com o perfil de comorbidades exigindo um maior tempo de internação prévio à cirurgia tanto hospitalar quanto na unidade de terapia intensiva. Chamou atenção ainda o impacto da ISC no prolongamento da internação, constando-se que pacientes sem ISC apresentaram uma permanência média de 18,1 dias e aqueles com ISC de 33,9 dias, o que tem uma relação direta com aumento do custo com o tratamento e risco de morbimortalidade, além de outras complicações. Apesar das limitações do estudo, contribuiu para maior atenção à vigilância dos fatores determinantes envolvidos nas infecções do sítio cirúrgico, ao perfil de pacientes e à relevância dos procedimentos cirúrgicos cardíacos.Cardiac surgeries are among the most performed in the world, they are complex with high risk for Surgical Site Infection (SSI), which increases patients' morbi-mortality, prolong hospitalization time and generate additional costs. The objective of this study was to determine the SSI-related factors in patients who underwent myocardial revascularization surgeries (MRS) and heart valve implants. This was a retrospective study, carried out in a hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais, after approval by the Research Ethics Committee, under the Report - CAAE-53843316.4.0000.5149. Data related to socio-demographic aspects, comorbidities, predisposing factors of pre, trans and postoperative and occurrence of SSI were collected from records in patients' charts for surgeries performed between the years 2011 and 2015, through a structured instrument. The SSI diagnosis followed criteria defined by the National Healthcare Surveillance Network from Centers for Disease Control. The analyzes were performed in R-softwares version 2.7.1 and EpiInfo version 6.04, using descriptive statistics and measures of central tendency and test with Yates correction, Chi-Square, Fisher's exact, Mann-Whitney and t-student considering Significant p <0.5. The population was composed of 280 adult patients whose mean age was 58 years, range between 19 and 86 years and Standard Deviation of 13.7 years. The comorbidities present among the patients who underwent VCT were hypertension (24.2%) and dyslipidemia (18.3%), in patients with valvular prosthesis implantation, rheumatic fever (19.6%) and hypertension (17.1%), and those of both surgeries, hypertension (23.3%) and dyslipidemia (14%). A total of 52 (18.6%) cases of SSI were found, of which 34 (65.4%) were superficial, 6 (11.5%) were deep incisional and 12 (23.1%) were organ and cavity. The diagnosis of infection occurred during hospitalization in 32 (61.5%) cases and in 20 (38.5%) after hospital discharge. Age was significantly associated with SSI (p = 0.011). The ASA score> 3 (p = 0.012), the EuroSCORE II (p = 0.026), the prophylactic antibiotic up to one hour before the incision (P = 0.005), the time of postoperative hospitalization in both ICU and institution (p <0.001) and total hospital stay (p <0.001) were statistically significant. Approximately 95% of the patients received the ASA 3 and 4 classifications, which characterize patients with severe systemic disease with compromised and life threatening vital functions, respectively. This finding was consonant with the profile of comorbidities requiring a longer hospital stay prior to surgery in hospital as well as in intensive care unit. Attention was also drawn to the impact of SSI in prolonging hospital stay, with the observation that patients without SSI had an average stay of 18.1 days and those with SSI of 33.9 days, which has a direct relation with cost increase with Treatment and risk of morbidity and mortality, as well as other complications. Despite the limitations in the present study, it contributes to a greater attention to the surveillance of the determinants involved in surgical site infections, to the profile of patients and the relevance of cardiac surgical proceduresUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGEstudos RetrospectivosValvas Cardíacas/cirurgiaRevascularização MiocárdicaFatores SocioeconômicosEnfermagemPeríodo PerioperatórioInfecção da Ferida Operatória/epidemiologiaQuestionáriosProcedimentos Cirúrgicos CardíacosInfecção da Ferida Operatória/classificaçãoFatores de RiscoInfecçãoVigilância EpidemiológicaCirurgia TorácicaInfecção da Ferida OperatóriaFatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdfapplication/pdf1638045https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AMUNG8/1/dissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdfed05c70893b5008f2aa01a4688b5a544MD51TEXTdissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdf.txtdissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain194247https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AMUNG8/2/dissertacao_de_mestrado_nelma_de_jesus_braz_2017.pdf.txt4d91dc29b9bad36af1e8f5169f0e9e50MD521843/ANDO-AMUNG82019-11-14 10:00:05.253oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-AMUNG8Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:00:05Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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