Desestabilizando a invisibilidade da homossexualidade dentro dos muros da escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ADTNEV |
Resumo: | A escola inclusiva ainda não deu visibilidade à homossexualidade e, quando é preciso lidar com ela, a faz sob condições. Influenciada pela leitura do romance de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira, percebeu-se que os personagens da trama escolar foram acometidos, tal como os personagens de Saramago, de algum tipo de cegueira. Este romance nos remete ainda sobre a responsabilidade de ter olhos quando os outros já os perderam. Face à invisibilidade da homossexualidade dentro dos muros da escola, propôs-se ações desestabilizadoras e provocadoras de tensões. Assim, alunas e alunos capacitaram-se para superarem preconceitos, romperem com o sexismo, a misoginia e a homofobia, em defesa irrestrita dos direitos humanos e em favor da criminalização da homofobia. Utilizou-se como referencial teórico os estudos de gênero e, como aporte, documentários, palestras, músicas, imagens, propagandas, fotografias, entrevistas, mídias sociais, textos informativos e literários. Conseguiu-se desassociar o foco da homossexualidade no sexo entre iguais para focar no amor entre iguais. Refletiu-se sobre as várias formas de se viver a sexualidade e as muitas performances de gênero dentre outras. A realização destas atividades deu-se em duas turmas do 9° ano de uma escola municipal de Belo Horizonte. Os resultados apontaram para a necessidade de se resignificar os discursos pedagógicos dando voz e vez aos movimentos sociais nos ambientes escolares. E ainda que, o viés para se visibilizar a homossexualidade se dá no exercício da alteridade e pelo foco na homoafetividade. Foi perceptível também um ódio aos homossexuais que tramita da sociedade para dentro da escola e que para combatê-lo não há entendimento suficiente, só mesmo o benefício da criminalização da homofobia |
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